Ao retornar de Brasília, onde esteve nesta última quarta-feira (4), acompanhando o prefeito Alexandre Lindenmeyer, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande e de São José do Norte (Stimmmerg), Benito Gonçalves, manifestou otimismo com relação ao que ouviu do ministro Miguel Rossetto, titular da Secretaria Geral da Presidência da República. Segundo o presidente do Stimmmerg, o ministro afirmou que “em pouco tempo estaremos comemorando esta vitória da retomada do Polo Naval. A luta dos trabalhadores e do prefeito do Rio Grande não terá sido em vão”.
Gonçalves lembrou também as palavras da presidente da República, Dilma Rousseff, que no encontro em Pelotas, dia 27 de fevereiro, já afirmara que “as plataformas são do Rio Grande e não sairão de lá”.
“Nossa certeza sobre a continuidade do Polo Naval está embasada em fatos concretos. Estivemos na Petrobras, com a presidente da República e agora com o ministro Rossetto, e todos eles consideraram justas nossa preocupação e todas as ações que fizemos para chamar atenção das autoridades com relação à ameaça de desemprego. Conseguimos fazer com que o governo e o País inteiro olhassem para Rio Grande”, comentou o sindicalista.
Gonçalves lembra que nem todas as portas se abriram nos momentos de maior dificuldade e incertezas com relação ao Polo Naval. “Por isso, esperamos que não surjam os oportunistas de sempre para se apresentarem como os pais da criança, pois foram os trabalhadores, sindicatos, o prefeito e autoridades do Governo Federal que sempre estiveram conosco. Não fomos procurados por mais ninguém”.
Volta das plataformas
O líder sindical disse que “só existe uma pessoa que pode trazer para cá, de volta, as plataformas P-75 e P-77 e liberar as verbas necessárias para que as empresas possam voltar à sua normalidade e devolverem nossos empregos. É a presidente Dilma Rousseff, e nós continuaremos cobrando e acompanhando o desenrolar dos fatos, todos os dias”.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos observou que “não bastam só as plataformas P-75 e P-77, mas queremos a retomada imediata do Polo Naval, que precisa ter continuidade, senão, daqui a dois anos, estaremos de novo na rua, pedindo emprego. A presidente da República entendeu as razões de nosso movimento, mas alertamos aos trabalhadores, especialmente, que não se deixem enganar por oportunistas, que nada fizeram pelo Polo Naval junto ao Governo Federal”.
Fonte: Jornal Agora (RS)
PUBLICIDADE