O diretor-executivo do Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), Cláudio Loureiro, mostrou números da operação de contêineres que confirmam o desaquecimento gradual da economia. Disse que, em 2014, a expansão foi de 2,8%, contra altas maiores, de 7% - em 2013, com referência a 2012 – e, em 2012, a elevação tinha sido de 8,4%. Para este ano, a importação deverá cair e o movimento de exportação poderá compensar essa queda, segundo analistas independentes.
Criado em 1907, o Centronave reúne 40 empresas, responsáveis por 95% do comércio exterior, através de 400 navios, para 170 países. Em 2014, a alemã Hamburg Sud-Aliança transportou 21% das cargas de e para o Brasil; em segundo lugar ficou a suíça MSC, com 19,3% e só em terceiro aparece a líder mundial, a dinamarquesa Maersk, com 13,5%. Não há empresas brasileiras nas linhas de containeres para o exterior, apenas nas costas nacionais (cabotagem). Em 2014 o Brasil operou 9,4 milhões de TEUs (containeres de 20 pés ou equivalente), nos portos nacionais.
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A presença de Santos é significativa, com 39% do total, seguindo-se Paranaguá (PR), Navegantes (SC), Rio Grande (RS), Manaus (AM) e Itapoá (SC), este último um prodígio, pois passou a operar a apenas três anos. O Rio de Janeiro ocupa modesto 7º lugar, com 7% do movimento nacional. Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta