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Petrobras perto de atingir meta de 2016

Com o novo recorde de produção nacional mensal da sua história, de 2,22 milhões de barris/dia de petróleo, alcançado em agosto, a Petrobras retornou ao patamar de 2,2 milhões barris/dia e se aproxima cada vez mais da meta de 2,145 milhões de barris/dia de produção média em 2016. No acumulado do ano até agosto, a média está em 2,094 milhões de barris/dia. Para alcançar a meta, a empresa terá de produzir, em média, 2,247 milhões de barris/dia nos últimos quatro meses do ano, o que significa dizer que ela terá de elevar em 27 mil barris/dia a produção média no último quadrimestre, ante os primeiros oito meses do ano.

O cenário positivo se deve à previsão de conexão de novos poços produtores às plataformas Cidade de Ilhabela, Cidade de Itaguaí e Cidade de Maricá, todas no pré-sal da Bacia de Santos. Além disso, segundo a diretora de Exploração e Produção da Petrobras (E&P), Solange Guedes, a Cidade de Caraguatatuba deve começar a produzir nos próximos dias, no campo de Lapa, também no pré-sal de Santos. A unidade terá capacidade de produção de 100 mil barris/dia.


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"O Cidade de Caraguatatuba está previsto para entrar [em operação] no terceiro trimestre de 2016. Está em linha com essa previsão. Estamos torcendo para que seja ainda em setembro a entrada desse sistema na bacia de Santos", afirmou a executiva, em teleconferência com jornalistas sobre o desempenho da produção em agosto.

Solange afirmou que a meta da empresa para este ano está mantida, mesmo com a possibilidade de o volume superar o patamar proposto pela petrolífera.

"A percepção é positiva em relação às nossas metas, de uma forma geral. Estamos bastante confiantes em relação ao alcance da meta. São números que precisam ser alcançados para que efetivamente a gente consiga entregar o que nós temos compartilhado com todos", disse Solange.

Questionada sobre a possibilidade de rever a meta para cima, porém, ela disse que não fará isso.

Com o ritmo crescente da produção do pré-sal da Bacia de Santos, a Petrobras precisa dedicar atenção à Bacia de Campos, ainda principal área produtora da companhia. Responsável por 60% da extração de óleo da empresa, a Bacia de Campos é formada principalmente por campos maduros, em declínio de produção.

Em agosto, a produção na Bacia de Campos, de 1,368 milhão de barris diários, recuou 9,9% em relação a igual período do ano anterior. A taxa é boa, se comparada com a média do declínio de produção da indústria petrolífera (queda de 10% ao ano). O número obtido pela Petrobras, porém, foi pior do que o desempenho obtido no segundo trimestre, quando a queda da produção na Bacia de Campos foi de apenas 4,7% ante igual período de 2015.

Nos dois últimos meses (julho e agosto) a produção na Bacia de Campos ficou em 1,379 milhão de barris diários, com queda de 8,74% ante igual período de 2015.

"A Bacia de Campos está operando conforme planejado. Em tese, este ano ela está com uma produção estável, ligeiramente abaixo de 1,4 milhão de barris por dia e com declínio natural previsto para este tipo de ativo. A Bacia de Campos está respondendo de acordo com o planejamento", completou Solange.

Fonte: Valor Econômico/Rodrigo Polito e André Ramalho | Do Rio






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