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Petrobras prevê cortes em plano de negócios e ações despencam

A Petrobras anunciou nesta terça (12) redução de US$ 32 bilhões no orçamento de seu plano de negócios para o período 2015-2019 —que passou a US$ 98,4 bilhões.

A maior parte dos cortes (US$ 28 bilhões) será na área de exploração e produção. Com isso, a meta de extração de petróleo em 2020 cai de 2,8 milhões para 2,7 milhões de barris/dia. As ações da empresa despencaram.


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As preferenciais, mais negociadas e sem direito a voto, fecharam em queda de 9,2%, cotadas a R$ 5,53 cada uma. Já as ordinárias caíram 7,65%, para R$ 7,00.

São os menores valores desde 2003. Antes da Operação Lava Jato, os papeis eram cotados na faixa dos R$ 20.

Relatório do banco Credit Suisse com dúvidas sobre a viabilidade do plano de recuperação da empresa também impulsionou a queda.

PETRÓLEO E CÂMBIO

Em comunicado oficial, a Petrobras informou que o corte de investimentos tem por objetivo adequar os gastos ao novo cenário de preços do petróleo e de taxa de câmbio.

Do total cortado, US$ 21,2 bilhões representam "otimização de portfólio", ou seja, adiamento ou revisão em projetos. O restante é efeito da alteração das projeções de câmbio sobre os gastos em reais.

A companhia não detalhou os cortes, mas a Folha apurou que boa parte da economia vem da suspensão de projetos de exploração de novas reservas e da expectativa de redução de custos de projetos existentes.

A empresa espera também encontrar parceiros que realizem parte dos investimentos em troca de produção futura, em projetos do pré-sal com maior rentabilidade.

Em carta aos empregados na segunda (11), o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, adiantou que o portfólio será formado por projetos que dão retorno rápido.

Do total de investimentos previstos, US$ 23 bilhões já foram realizados em 2015 e outros US$ 20 bilhões serão feitos este ano, restando US$ 55,4 bilhões para o período entre 2017 e 2019, quando a companhia tem dívidas relevantes a pagar.

O novo orçamento destina 81% dos recursos para a área de exploração e produção, com foco no pré-sal. Outros 10% vão para a área de refino. A área de gás e energia ficará com 5,4%. O plano mantém a projeção de venda de ativos em US$ 15,1 bilhões, considerada otimista por analistas de mercado.

A nova versão do plano de negócios considera um preço médio para o petróleo Brent (usado como referência mundial) de US$ 45 em 2016, ante projeção anterior de US$ 55. Já em relação ao dólar, estima taxa de câmbio média no ano de R$ 4,06, ante R$ 3,80 anteriormente.

Fonte: Folha






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