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Petrobras terá maior participação de fornecedores gaúchos

Dentro da proposta de fortalecimento do Estado, o governador Tarso Genro participou ontem, terça-feira (22), de uma reunião de trabalho com o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, e com representantes das indústria com atuação nas áreas de petróleo, gás e energia. A intenção é incrementar a participação gaúcha na cadeia de fornecedores da estatal, que tem plano de investimentos de mais de US$ 224 bilhões, até 2013.

"Acreditamos que com ações específicas e centradas, podemos caminhar para ampliar a presença de empresas gaúchas, saltando dos atuais 2% para algo em torno de 10%, em um período de quatro anos", explicou Tarso.

Para tanto, o governo já apresentou projetos de lei à Assembleia Legislativa do RS que visam a privilegiar ações em áreas como o Polo Naval, constituído em Rio Grande (RS), e para a criação de uma estrutura institucional para o fomento e criação de centros tecnológicos junto a empresas, com uma ação interacadêmica, reunindo governo, entidades empresariais e universidades comunitárias, federais e a própria Universidade Estadual (UERGS).

O governador lembrou que há um projeto em que o Estado vai bancar não apenas a folha de salários, como a instalação material de centros de tecnologia nas empresas locais que apresentarem projetos convincentes para a qualificação da base industrial gaúcha.

O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, avaliou que, no curto prazo, o aumento potencial deve se dar dentro do suprimento para o segmento de HDT, na Refinaria Alberto Pasqualini. Vamos discutir em que áreas poderemos atrair fornecedores gaúchos.

"Não podemos garantir, dar uma reserva de mercado, mas vamos estimular que os gaúchos entrem mais, mesmo que não diretamente à Petrobras, mas atuando junto à empresa que ganhou a licitação para fazer a unidade de hidrotratamento, que vai ter seis mil trabalhadores no pico da obra".

No médio prazo, Gabrielli entende que, com a decisão do governo Tarso Genro em investir na criação de uma estrutura institucional de apoio ao empresariado para desenvolvimento tecnológico, com o conhecimento dos detalhes, será preciso que a Petrobras amplie um pouco a sua presença futura para agilizar as respostas e adaptações para incentivar empresas gaúchas a entrar na cadeia de fornecedores.

"Duas áreas importantes nós vamos ter que trabalhar no RS, a primeira delas na formação de mão-de-obra, pois com o pleno emprego no Estado, estamos com dificuldades até de recrutar pessoas para serem treinadas e teremos que melhorar nossa estratégia de recrutamento", disse.

Também será preciso discutir uma política de estímulo a criação da novas empresas e de apoio às já existentes. O RS tem uma base tecnológica muito boa comparada a outros estados, com universidades que têm investimentos fortes, e a presença de empresas tecnológicas.

Gabrielli fez uma avaliação do cenário internacional envolvendo a área de petróleo, principalmente devido às crises institucionais que envolvem países do Oriente. Ele entende que mesmo com uma volatilidade nos preços do mineral, não haverá problemas maiores com a produção petrolífera.

(Fonte: Revista Voto/Por Sandro Schreiner)

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