As ações preferenciais (PN) da Petrobras fecharam nesta quarta-feira em queda de 4,19%, cotadas a R$ 6,40, no valor mais baixo para o papel desde agosto de 2004, na esteira da queda mundial nos preços do petróleo.
Em pregões recentes, o menor valor de fechamento para as ações de maior liquidez da petroleira na BM&FBovespa havia sido atingido em 28 de setembro de 2015, quando os papéis encerram o dia valendo R$ 6,44.
PUBLICIDADE
Os preços do petróleo Brent (referência para a Petrobras) e WTI caíram abaixo da linha de US$ 35 por barril hoje, renovando mínimas de 11 anos, sob a pressão do dólar forte e de novos dados negativos da economia chinesa.
Mesmo um inesperado recuo nos estoques de petróleo nos Estados Unidos — em 5,085 milhões de barris na semana passada, para 482,324 milhões de barris — não trouxe alívio às cotações da commodity, à medida foi acompanhada de uma alta nos estoques de derivados daquele país.
As ações ordinárias da estatal recuaram 4,62% no pregão desta quarta, para R$ 8,06, superando a baixa do Ibovespa, de 1,52%, aos 41.733 pontos.
Na bolsa de valores de Nova York, onde as negociações permanecem em andamento até às 19h (horário de Brasília), os recibos de ações (ADRs) lastreados nos papéis ON da Petrobras recuavam há pouco 4,31%, a US$ 4. Já os ADRs PN caíam 4,24%, para US$ 3,16.
Outras gigantes petroleiras também operam em baixa na Nyse: Exxon (-0,93%, a US$ 77,39), Chevron (-4,18%, a US$ 85,86), Shell (-3,64%, a US$ 43,95), BP (-2,23%, a US$ 30,24) e Total (-1,85%, a US$ 42,57) também refletem o tombo do óleo.
Fonte: Valor