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Prévias indicam prejuízo no 4º tri para Usiminas

A Usiminas, que divulga hoje seu balanço do quarto trimestre e de 2012, conforme expectativa de analistas, apresentará resultado ainda negativo, mas com alguma melhoria no desempenho operacional. Na média, os relatórios do Santander, Goldman Sachs, Banco Espírito Santo e Ágora Corretora, consultados pelo Valor, apontam um prejuízo de R$ 118 milhões no quarto trimestre. Goldman e HSBC estimam que a siderúrgica fechou 2012 com perda prevista entre R$ 441 milhões a R$ 459 milhões.

O Santander estima perda de R$ 47 milhões no quarto trimestre, ante lucro de R$ 44,6 milhões mesmo período de 2011. O BES prevê prejuízo de R$ 99 milhões no período, o Goldman, US$ 125 milhões, e Ágora, R$ 204 milhões.

Já a receita líquida prevista do trimestre é de R$ 3,3 bilhões e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado (Ebitda) de R$ 240 milhões, segundo o Santander, com alta de 10% ante igual trimestre de 2011.

O BES aponta receita líquida de R$ 3,26 bilhões no trimestre, avanço de 16,1% comparado a um ano antes. Para o Ebitda, a expectativa é de R$ 250 milhões, com elevação de 14,6%. Já o Goldman Sachs estima receita de R$ 3,2 bilhões, bem acima dos R$ 2,8 bilhões do ultimo trimestre de 2011. Para a Ágora, a Usiminas atingiu R$ 3,4 bilhões, sendo R$ 3 bilhões referentes às vendas na área de aço, que subiram 23,8%.

Para a corretora do Bradesco, o resultado operacional (Ebitda) vai alcançar R$ 229 milhões, 1,3% acima do desempenho que obteve um ano antes. Com isso, na avaliação da Ágora, a empresa atingira margem Ebitda ajustada de 6,7%, inferior aos 7,7% que obteve no mesmo trimestre de 2011.

Santander, BES e Ágora apontam as vendas do minério de ferro como um dos destaques positivos no trimestre. As vendas no período, segundo o Santander, atingiram 1,7 milhão de toneladas, 49% acima do volume do trimestre anterior e podem ter se beneficiado do aumento de preços.

O HSBC espera prejuízo líquido de R$ 459 milhões no ano, receita líquida de R$ 12,77 bilhões e Ebitda de R$ 802 milhões. Já o Goldman prevê de perda pouco abaixo e receita e resultado operacional na mesma linha.

O analista sênior Marcelo Aguiar admite que está na contramão do mercado. Ele prevê um cenário positivo para os aços planos neste ano, que começou a se materializar no final de 2012, com uma alta de preço de 10% para este tipo de aço (laminados, bobinas, galvanizados e chapa grossa) no mercado internacional. Isso, aliado a uma retração de 60% nas importações de planos no Brasil, vai possibilitar uma recuperação dos preços no mercado doméstico, beneficiando principalmente a Usiminas. "Prevejo um reajuste dos preços do aço no mercado doméstico entre 5% a 8% já no segundo trimestre", afirmou.

O banco HSBC desenha um cenário menos favorável para a siderúrgica em 2013. Por ser compradora líquida de minério de ferro e carvão, o banco inglês reduziu sua estimativa para o Ebitda da Usiminas em 2013 em 24%, passando de R$ 1,7 bilhão para R$ 1,3 bilhão. O HSBC não crê que a companhia consiga elevar o preço do aço no mercado doméstico, devendo enfrentar resistências até do governo, preocupado com a inflação.

Fonte: Valor / Vera Saavedra Durão e Rafael Rosa






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