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Queiroz Galvão foca na exploração

A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP) pretende mudar o perfil de seus investimentos em 2015. O foco do plano de negócios da empresa, que prevê US$ 130 milhões para o ano que vem, deixará de priorizar projetos de desenvolvimento para investir na exploração.

A petroleira planeja investir US$ 57 milhões na perfuração do poço de extensão de Carcará (BM-S-8), no pré-sal de Santos, e em campanhas sísmicas nos blocos adquiridos pela empresa na 11ª Rodada, em 2013. Os recursos equivalem a 43% dos investimentos estimados para 2015.

Prevista inicialmente para este ano, a perfuração do poço de extensão de Carcará foi adiada para o 1º trimestre de 2015. O poço faz parte da campanha de avaliação da descoberta da área, onde foi identificada, em 2012, uma coluna de óleo de 471 metros pela Petrobras (66%), operadora do bloco em sociedade com a QGEP (10%), Petrogal (14%) e Barra Energia (10%).

Além de Carcará, o consórcio prevê um segundo poço no BM-S-8, com o objetivo de atingir a área de Guanxuma, no segundo semestre do ano que vem. As perfurações no bloco devem demandar investimentos de US$ 40 milhões da QGEP.

Ainda em 2015, a petroleira prevê mais US$ 17 milhões em campanhas sísmicas nas bacias Pará-Maranhão, onde a petroleira opera dois blocos (PAMA-M-265 e PAMA-M-337), e na Bacia do Ceará, onde a QGEP possui uma fatia de 25% no CE-M-661.

A empresa também pretende aumentar os investimentos em produção em 2015, com o projeto de recuperação de Manati, na Bacia do Camamu, na Bahia. O campo receberá em 2015 uma nova estação de compressão para recuperar o declínio natural da área, que exigirá investimentos de US$ 40 milhões (cerca de 30% do capex previsto).

"No 1º semestre produzimos 6 milhões de m3 /dia. Superou as expectativas, mas não quer dizer que não haverá declínio. Esperamos que Manati comece a declinar a partir de setembro", informou ontem o principal executivo da empresa, Lincoln Rumenos, durante teleconferência com analistas.

A QGEP possui 45% de participação no campo, em parceria com a operadora Petrobras (35%), Brasoil Manati (10%) e Geopark (10%).

Este ano, a petroleira planeja investir US$ 125 milhões, com a maior parte dos recursos, num total de US$ 96 milhões (cerca 76% do capex de 2014), voltada para o projeto de desenvolvimento do campo de Atlanta.

A QGEP adiou a decisão sobre o futuro do projeto de Atlanta (BS-4), na Bacia de Santos, mas espera contratar o FPSO (plataforma flutuante) que operará na área ainda este ano. A petroleira opera Atlanta, com 30%, em consórcio a Barra Energia (30%) e a OGpar (ex-OGX, com 40%).

"Ainda estamos decidindo se continuaremos com a proposta de Sistema de Produção Antecipada (SPA) do campo ou se pularemos diretamente para a fase definitiva de produção do projeto", afirmou Rumenos.

(Fonte: Valor Econômico/André Ramalho | Do Rio






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