Enquanto no Brasil armadores afirmam que poderá vir um apagão, por falta de marítimos – e os oficiais de marinha mercante respondem que a formação de pessoal está subindo intensamente e a frota nacional não acompanhou essa tendência – na Europa a discussão é diferente. O jornal Financial Times publicou a informação de que a Rolls-Royce tem estudos para lançar, em dez anos, embarcações comandadas por drones, ou seja, sem tripulação humana.
O responsável pelas pesquisas, Oskar Levander, cita que a continuidade do estudo dependerá de sinal verde dos países, pois de nada adiantará se investir se as nações não aceitarem a novidade. O jornal lembra que dificilmente os Estados Unidos aprovarão essa operação em suas costas, pois a política norte-americana, garantida pelo John’s Act, exige não apenas marítimos à frente dos barcos, mas marítimos norte-americanos, em barcos nacionais e pertencentes a americanos natos.
Mesmo assim, a Comissão Européia criou a Munin, que vem a ser Maritime Unmanned Navigation Through Intelligente in Networks, ou seja, Navegação Marítima não Tripulada através de Inteligência pela Rede.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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