A ANTAQ completou 11 anos de instalação em 18 de fevereiro. Para comemorar a data, a Agência realizou uma solenidade em sua sede, em Brasília, nessa terça-feira (19). Participaram do evento o diretor-geral, Pedro Brito, os diretores interinos, Mário Povia e Fernando Fonseca, além do secretário executivo da Secretaria de Portos (SEP), Mário Lima.
A solenidade aconteceu no mesmo dia do lançamento do Plano Nacional de Integração Hidroviária (PNIH), que é uma análise desenvolvida por especialistas da Agência e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) de seis bacias hidrográficas brasileiras: Paraguai, Amazônica, Sul, Paraná-Tietê, São Francisco e Tocantins-Araguaia. Entre as informações do plano estão localização, área de influência, produtos relevantes, projeção dos fluxos de comercialização, projeção dos fluxos de transporte e demanda de cada bacia.
Pedro Brito destacou o PNIH como um instrumento para tornar a logística brasileira mais eficiente e para incentivar a multimodalidade do setor de transportes. “As hidrovias são mais uma opção logística. A navegação interior precisa ser desenvolvida e o PNIH contribuirá para que isso aconteça, pois é uma importante ferramenta de planejamento”, destacou.
Durante seu discurso, Pedro Brito ressaltou ainda a Medida Provisória 595, que determinou um novo marco regulatório para o setor portuário. “Com essa mudança na legislação, a ANTAQ ganhou mais responsabilidades e está sendo bastante desafiada”, afirmou o diretor-geral, ressaltando que a Agência investirá na capacitação dos servidores e que já vem conversando com o Ministério do Planejamento para a realização de outro concurso público.
O diretor-geral apontou ainda que a vinculação da ANTAQ à SEP é importante para o planejamento portuário. “Essa vinculação é um ponto positivo para a estruturação do setor portuário”, disse.
Já Mário Lima destacou que o PNIH é um referencial extraordinário para o planejamento de transporte. Disse, ainda, que os próximos 11 anos da ANTAQ “serão acompanhados de grande expectativa, principalmente devido ao lançamento do PNIH e à mudança no marco regulatório do setor portuário.”
Fonte: Antaq
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