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Barcos abandonados atrapalham o trânsito na Baía de Guanabara

Carcaças de embarcações, atracadas às margens da Avenida do Contorno, poluem o mar e freiam atividade econômica, impedindo o crescimento do Polo Naval de Niterói

O  maior cemitério marítimo da orla da Baía de Guanabara, com cerca de 50 embarcações, estaria dificultando a expansão do Polo Naval de Niterói. As carcaças ficam atracadas às margens da Avenida do Contorno. Esta área é conhecida como ‘Triângulo das Bermudas’ niteroiense e fica entre a Ponta da Areia e as ilhas da Conceição e Mocanguê.

Segundo autoridades, além de as embarcações abandonadas ocuparem o espaço que serviria para outros navios atracarem, ainda geram poluição ambiental, atrapalham atividades econômicas e criam um visual distante do desejado para o incremento do turismo municipal.

Navegabilidade – Para o secretário municipal da Indústria Naval de Niterói, Milton Carlos da Silva Lopes, o Cal, o maior problema é que o excesso de embarcações abandonadas atrapalha a navegabilidade na Baía. Segundo ele, com o início da exploração da camada pré-sal, será necessário ampliar a área para atracação dos barcos e, assim, as carcaças terão que ser retiradas.

“Essas embarcações estacionadas na baía dificultam o desenvolvimento da indústria naval da cidade, pois impede que haja uma maior área de navegabilidade na região”, afirma Cal.

O secretário disse, ainda, que no primeiro semestre de 2011 haverá uma dragagem na área onde as embarcações estão. Desta forma, a remoção será necessária.

“O projeto da dragagem já está pronto e a verba já está destinada, só faltam os trabalhos começarem nos primeiros seis meses do ano que vem”, explica.

A Capitania dos Portos declarou que realiza diariamente inspeções para coibir e prevenir que navios, plataformas e outras embarcações representem riscos à navegação nos canais e terminais existentes no interior da Baía de Guanabara. Através de nota, a capitania afirmou que vem trabalhando para identificar todas as embarcações para determinar a remoção.

Histórico – Em 2005, o Estado chegou a anunciar a retirada das embarcações, mas nada foi feito. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente informou que chegou a implementar projetos para a retirada das embarcações e até começou a recolher algumas, mas como a maioria tem herdeiros e está em processo de espólio, não podem ser removidas sem a autorização da Justiça.
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Fonte: O Fluminense



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