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Canal Miguel da Cunha pode ter calado reduzido

A Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) tem até o próximo dia 21 para iniciar a dragagem do canal Miguel da Cunha ou apresentar levantamento hidrográfico que demonstre que a profundidade dele é segura para a navegação. Do contrário, a Capitania dos Portos determinará a redução do calado do canal, situado no estuário da Lagoa dos Patos, entre Rio Grande e São José do Norte. Em ofício encaminhado à SPH, a Capitania deu prazo de 30 dias, a contar do recebimento da correspondência, para que ela adote uma das duas medidas.

Ocorrendo a diminuição do calado, algumas embarcações não poderão passar pelo Miguel da Cunha e para fazer a travessia entre Rio Grande e São José, terão que contornar a Ilha do Terrapleno, o que aumentará o percurso em 11 quilômetros. Na rota atual, que inclui a passagem pelo canal, o trecho a ser navegado pelas lanchas e balsas, que fazem o transporte de passageiros e veículos, respectivamente, é de aproximadamente quatro quilômetros.

O calado habitual do Miguel da Cunha é de três metros, mas boa parte do canal está assoreada. Em maio de 2011 já havia a necessidade de retirada de 75 mil metros cúbicos de sedimentos. "O assoreamento vem crescendo e a SPH, deveria tomar medidas para garantir a profundidade do canal. Em janeiro já havia promessa de fazer a dragagem. Não se pode esperar eternamente por uma draga", ressaltou o capitão dos Portos, Nilson Seixas dos Santos.

No momento, o risco maior é para a balsa que faz o transporte de veículos, pois os dois rebocadores que a conduzem possuem calado maior do que o existente no canal. A Superintendência de Portos e Hidrovias informou, nesta terça, que ainda está aguardando a conclusão da recuperação da draga Euclides Triches para começar o desassoreamento do Miguel da Cunha. Nesta quarta-feira, o superintendente de Portos e Hidrovias, Pedro Obelar, mais o diretor de Hidrovias da SPH, Valmir Silveira, e o engenheiro Edson Machry, farão vistoria nas obras de recuperação da draga, que estão sendo feitas no porto de Pelotas.

Conforme a SPH, assim que o conserto do equipamento estiver concluído será solicitada licença à Marinha para o início da dragagem do canal Miguel da Cunha. O tempo que ainda será necessário esperar só poderá ser estimado após a vistoria que será feita nesta quarta-feira.

Fonte: Jornal Agora (RS)/ Carmem Ziebell



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