O Grupo CBO empresa firmou contrato para compensação das emissões de suas embarcações, via créditos de carbono, e de três unidades administrativas, através de I-RECs (Certificados Internacionais de Energia Renovável), localizadas em Niterói, São Gonçalo e Macaé. O novo acordo comercial, firmado com a Enel, amplia as ações de sustentabilidade do Grupo CBO, que em 2023 já tinha firmado um outro contrato com a Enel para aquisição de créditos de carbono, com o objetivo de compensar as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) de suas embarcações.

Pelo acordo, a Enel Trading, comercializadora do Grupo Enel, vende créditos de carbono de usinas da Enel Green Power

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Além dos créditos de carbono, o novo contrato prevê a aquisição de 1.944 I-RECs, que atestam que a energia fornecida para o Grupo CBO é originada de fonte não poluente. Os I-RECs são um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia, projetado para oferecer transparência e confiabilidade na contabilidade de carbono. Esses certificados são os únicos que garantem a rastreabilidade da energia. Por isso, apenas de posse deles as empresas que compram energia no mercado livre podem atestar que utilizam fontes renováveis para suprir suas demandas. Como diferencial de mercado, o Grupo Enel, por meio dos IRECs de suas usinas de geração, consegue garantir que toda a energia comercializada no mercado livre de energia é proveniente de fonte renovável, atrelando o consumo de empresas parceiras à emissão de I-RECs.

"A Enel busca parceiros comerciais como o Grupo CBO, que demonstram um firme compromisso com a agenda ESG e estão alinhados com as ações necessárias em todos os setores da cadeia produtiva para reduzir as emissões. As mudanças climáticas são uma realidade urgente para toda a sociedade. A Enel está comprometida em acompanhar as empresas em suas jornadas de descarbonização, conciliando sustentabilidade e competitividade econômica"”, afirma Matteo de Zan, responsável pelas atividades de Comercialização e Trading da Enel.

“Na CBO temos o compromisso público de compensar a totalidade das emissões atmosféricas dos navios até 2025 e a parceria com a Enel será fundamental para que possamos atingir essa meta. Em 2023, a CBO registrou 13% de aumento na compensação de CO2 das embarcações por meio de créditos de carbono e iniciou as atividades da primeira embarcação híbrida, com uso de baterias, a operar no apoio marítimo no Brasil, o PSV "Delta Commander", outro importante avanço em termos de inovação e sustentabilidade para o nosso grupo e outro exemplo do nosso comprometimento com a descarbonização no setor de navegação”, disse Marcos Tinti, CEO do Grupo CBO.

Os créditos de carbono comercializados entre o Grupo CBO e a Enel totalizaram 95.493 CERs (Reduções Certificadas de Emissões, na tradução da sigla em inglês), atestando que a companhia compensou suas emissões em 2023 e certificando a CBO como empresa comprometida com a compensação de suas emissões, rumo a embarcações carbono neutro.

As empresas que adquirem créditos de carbono atestam que compensaram e até zeraram suas emissões dos GEEs na atmosfera. Os créditos de carbono têm como objetivo compensar as emissões dos três escopos do Programa Brasileiro GHG Protocol, que é responsável pela adaptação do método GHG Protocola o contexto brasileiro e desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de GEE.

O primeiro escopo diz respeito às emissões diretas de GEE, que pertencem ou são controladas pela empresa. No segundo escopo, estão previstas também as emissões indiretas de GEE pelo consumo de energia. Já o terceiro escopo refere-se ainda às emissões indiretas de GEE que não pertencem ou não são controladas pela empresa, com fornecedores e parceiros, por exemplo.

Os créditos de carbono garantem a emissão de certificados de "carbono evitado", que comprovam a redução da emissão de gases de efeito estufa em algum lugar do mundo.