O Grupo CBO, empresa de apoio marítimo, está implementando uma agenda de compensação de gases de efeito estuda (GEE). A partir de setembro, em todos os novos contratos assinados as emissões de GEE geradas pela queima de combustível das embarcações serão compensadas, anualmente, através da compra de créditos de carbono, pelo período de duração da prestação de serviços.
A meta é compensar as emissões referente à queima de combustíveis fósseis (escopos 1 e 3, nos termos do Programa Brasileiro GHG Protocol) de todas as embarcações até 2025. Antes disso, em 2022, a companhia pretende ter neutralizado suas emissões (escopo 2) referentes ao consumo de energia elétrica em todas as instalações administrativas, através da compra de energia 100% renovável, com certificado I-REC.
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A agenda integra uma estratégia de ASG (Ambiente, Social e Governança) da CBO e também contempla, a partir de janeiro de 2022, o apoio da empresa a instituições sociais através de Venture Philanthropy ou recursos técnico-financeiros em parceria com o Instituto Órizon. Também no ano que vem, a companhia passará a divulgar um relatório de sustentabilidade em seu site, para maior transparência da performance ASG, além de ter o seu Inventário de Emissões Atmosféricas de 2021 verificado por uma terceira parte e publicado na plataforma do Programa Brasileiro GHG Protocol.
Além da compensação por meio de créditos de carbono, a CBO está investindo em um sistema de propulsão híbrida, que possibilita que o motor da embarcação alterne entre o diesel e a energia elétrica proveniente de baterias. A inovação aumenta a eficiência energética, reduz o uso do diesel e, consequentemente, diminui as emissões de carbono. O projeto da finlandesa Wärtsilä, o Wärtsilä HY Module, já está sendo implementado em um de seus barcos e este será o primeiro navio na América Latina com essa tecnologia.
"A CBO está engajada na identificação de alternativas inovadoras para redução das emissões de gases de efeito estufa decorrentes de suas operações. Analisamos constantemente as tecnologias disponíveis, acompanhamos a evolução do mercado de transição energética e vamos adotar, em nossa frota, o motor propulsão híbrida, que pode melhorar em até 13% o desempenho operacional da embarcação. E enquanto a eficiência destes novos projetos é avaliada e testada, vamos implementar uma agenda de compensação das emissões de GEE. São iniciativas que reforçam nosso compromisso com as práticas ASG", destaca Marcos Tinti, CEO do Grupo CBO.