A A.P. Moller Maersk nomeou o primeiro navio de uma série de embarcações com capacidade de 17.480 TEUs, equipadas com propulsão de metanol de duplo combustível. A cerimônia de nomeação ocorreu na última quarta-feira (18), no estaleiro da Hyundai Heavy Industries (HHI), em Ulsan, Coreia do Sul. O Berlin Mærsk, é o 14º navio de nova construção com duplo combustível a integrar a frota da Maersk, e será seguida por mais cinco navios irmãos nesta nova classe de porta-contêineres.
Todos os seis navios da série estão sendo construídos pela HHI, com entrega prevista para 2025. Esses conteineiros navegarão sob bandeira dinamarquesa. A previsão é que, no próximo dia 7 de julho, o Berlin Mærsk fará sua primeira escala no porto de Xangai, onde entrará em operação no serviço AE3 da Maersk, conectando o Leste Asiático ao Norte da Europa.
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“Com o lançamento da classe Berlin Mærsk, continuamos a construir um portfólio marítimo adaptável a múltiplas rotas de combustível. A renovação da frota é essencial para manter nossa vantagem competitiva no transporte marítimo e é um pilar fundamental do nosso compromisso com a descarbonização”, afirmou Anda Cristescu, chefe de afretamento e novas construções da Maersk.
A companhia informou que o design do navio é bastante semelhante ao da classe Ane Mærsk anterior, da qual a Maersk recebeu um total de 12 navios com propulsão de duplo combustível, todos construídos pela HHI. A diferença mais significativa é a largura, que permite ao Berlin Mærsk transportar mais contêineres. Esse aumento de capacidade também o torna o maior navio de duplo combustível a integrar a frota da Maersk. Todos os seis navios da série estão sendo construídos pela HHI, com entrega prevista para 2025. Eles navegarão sob bandeira dinamarquesa.
A Maersk avalia que avançou bastante desde a decisão de encomendar o primeiro navio movido a metanol de duplo combustível em 2021. A empresa observa que muitos outros armadores também vêm investindo nessa tecnologia de propulsão. A Maersk tem como objetivo alcançar net zero até 2040 em toda a sua operação, por meio de novas tecnologias, novos navios e combustíveis alternativos.
“Nossa nova classe Berlin Mærsk se baseia no que começamos com o Laura Mærsk e, posteriormente, com a classe Ane Mærsk. A classe Berlin Mærsk demonstra nossos esforços contínuos em inovação e otimização, estabelecendo um novo padrão de eficiência para o setor”, afirmou Ole Graa Jakobsen, chefe de tecnologia de frota da Maersk.