Conforme a Capitania dos Portos, 300 litros do combustível vazaram durante o abastecimento da embarcação no terminal da Transpetro
Em nota oficial, a Petrobras informou que a responsabilidade pelo vazamento de óleo bunker no Porto de Rio Grande é responsabilidade do armador do navio maltês Baltic Champion. Conforme a Capitania dos Portos, 300 litros do combustível vazaram durante o abastecimento da embarcação no terminal da Transpetro, subsidiada da petroleira.
O Baltic é representado no Brasil pela Cranston Marine and P&I Consultants Ltda. Zero Hora procurou a empresa, porém não obteve retorno.
O incidente ocorreu por volta das 4h. O óleo transbordou. Parte caiu no convés do navio e parte caiu na água, no canal do porto gaúcho, no sul do Estado. A mancha principal teria 300 metros quadrados. A substância se espalhou por cerca de quatro quilômetros, até a margem do estuário da Lagoa dos Patos, na Vila das Barraquinhas.
A Transpetro trabalha na contenção do vazamento e remoção do óleo com lanchas, boias e um caminhão vácuo, que suga o bunker acumulado na margem.
A Capitania dos Portos abriu investigação para apurar as causas do incidente e responsabilizar terminal ou armador, que podem ser multados pela Diretoria de Portos e Costas da Marinha.
Leia a nota oficial da Petrobras
A Petrobras informa que o vazamento observado na madrugada dessa quinta-feira (14/10), no Porto de Rio Grande (RS), aconteceu em operação de abastecimento de combustível do navio Baltic Champion, cuja condução técnica é atribuição do armador do navio, sob os cuidados de seu comandante e respectiva tripulação, não cabendo à Petrobras nenhuma responsabilidade sobre o fato.
O representante do navio no Brasil é a empresa Cranston Marine and P&I Consultants Ltda.
Embora não tenha responsabilidade sobre o incidente, a Petrobras está apoiando o trabalho de contenção e recolhimento do óleo no local, através de seus recursos locais e experiência técnica de combate a contingências.
Fonte: Zero Hora/Guilherme Mazui
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