A Enauta Participações, empresa de petróleo e gás da construtora Queiroz Galvão, celebrou contrato com a Gas Bridge para a venda da totalidade de sua participação de 45% no campo de Manati, na Bahia.
A operação envolve 560 milhões de reais, disse a empresa em comunicado divulgado durante o domingo, no qual destacou que o valor está sujeito à superação de condições contratuais e “pode ser aumentado dependendo de certos eventos e condições regulatórias e comerciais”.
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A empresa disse ainda que, pelos termos do acordo, o fluxo de caixa referente ao campo de Manati permanecerá com a Enauta Energia até 31 de dezembro de 2020.
“Estima-se que todos os atos necessários para conclusão do contrato, incluindo o pagamento do preço de compra, sejam realizados até 31 de dezembro de 2021”, acrescentou a companhia no comunicado.
Localizado na Bacia de Camamu, no litoral da Bahia, o campo de Manati foi descoberto em 2000 e teve produção iniciada em 2007, sendo um dos maiores campos de gás natural não-associado em operação no Brasil, segundo informações do site da Enauta.
Em 2019, Manati teve produção média de 1,269 milhão de metros cúbicos/dia de gás e 105 barris por dia (bpd) de condensado.
O movimento da Enauta, que tem a Queiroz Galvão como principal acionista com 63% de participação, acontece enquanto a estatal Petrobras também se movimenta para vender sua fatia no campo na Bahia.
A Petrobras, que detém 35% de Manati, iniciou neste mês a chamada fase vinculante de um processo para desinvestimento do ativo, na qual espera receber propostas firmes de potenciais interessados.
O campo de Manati ainda tem como sócias Geopark Brasil E&P, e Brasoil Manati, com 10% cada.
Fonte: Reuters