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69% das empresas em Pecém incentivam qualificação

Um total de 69% dos 6.110 estabelecimentos situados atualmente no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) já adotam uma política de incentivo à qualificação profissional de seus trabalhadores. Já 81% acreditam fortemente na expansão de seus negócios no local.

Os dados animadores foram apresentados ontem pelo coordenador estadual do Sine/IDT e da Promoção do Trabalho, Emprego e Renda da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Ceará (STDS), Ari Célio Mendes, que ministrou palestra sob o tema "Estratégias para a geração de emprego, oportunidades, empreendedorismo e qualificação profissional", durante a apresentação da proposta do Pacto pelo Pecém.

Conhecer as especificidades do Cipp desde a sua fundação até as obras em andamento, e suas implicações na realidade dos moradores da região, é o objetivo do seminário que segue até hoje, a partir das 8h30, no Complexo das Comissões da Assembleia Legislativa. Promovida pelo Conselho de Altos Estudos e Assuntos Estratégicos da Casa, a iniciativa volta-se para o estabelecimento de uma agenda que garanta a sustentabilidade do empreendimento em suas dimensões econômica, ambiental, social e política.

Ari Célio observou que de 2002, quando haviam apenas 100 empresas instaladas no Complexo, gerando 1.973 empregos diretos, até hoje - com 611 estabelecimentos e 6.110 postos formais de trabalho -, houve expansão de 210% na geração de mão de obra local.

"Somente de janeiro a junho deste ano foram admitidos 9.262 trabalhadores e foram desligados 6.263, o que resultou em um saldo positivo de 2.999 ocupações", explicou o coordenador da STDS. Conforme ele, as principais demandas são para as funções de servente de obras (19% dos admitidos no primeiro semestre), seguido de montador de máquina (9%), soldador e encanador (8%) e montador de edificações (6%).

Investimentos

Enquanto o Centro de Treinamento Técnico Corporativo do Pecém (CTTC) não inicia suas atividades - o que deve ocorrer em 2012 - a STDS está aplicando recursos do Ministério do Trabalho e Emprego da ordem de R$ 3,2 milhões neste segundo semestre de 2011.

"São cursos com duração de 200 horas aula, ministrados nos municípios de Caucaia, São Gonçalo do Amarante e Fortaleza. As funções são para pedreiro, carpinteiro, bombeiro, eletricistas, montador de estrutura, operador de máquina, ferramenteiro, soldador, dentre outros", informou Ari Célio Mendes.

Fonte: Diário do Nordeste


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