Os diretores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – Antaq, Adalberto Tokarski (diretor-geral), Mário Povia e Francisval Mendes, receberam na tarde de ontem (20), na sede da Agência, em Brasília, representantes do grupo empresarial chinês que comprou o Terminal de Contêineres de Paranaguá – TCP. Com a aquisição, o grupo passou a deter 90% do terminal brasileiro.
O China Merchants é um dos maiores conglomerados chineses e mundiais da área de transportes, notadamente no segmento de portos. Entre as suas instalações, distribuídas em 28 países, está o Porto de Chinzen, que é o segundo maior da China, cuja movimentação anual, de 10 milhões de TEUs, é igual à toda a movimentação das instalações portuárias brasileiras de contêineres.
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Ao receber os visitantes, liderados pelo vice-presidente mundial do China Merchants, Vincent Lu, e pelo presidente do TCP, Luiz Antonio Alves, o diretor-geral da Antaq lembrou que o investimento chinês é uma demonstração objetiva da alta atratividade do sistema portuário nacional, bem como do acerto da instituição do Decreto nº 9.048/2017, que flexibilizou os processos de outorgas dos portos públicos e terminais privados do país.
“O Brasil acertou ao fazer mudanças no seu sistema infralegal dos portos. As mudanças trouxeram maior segurança jurídica para os investidores, e o resultado está sendo confirmado com a aquisição desse terminal por esse importante grupo chinês”, afirmou Tokarski.
Com a sociedade dos chineses, o terminal ganhará mais 220 metros de cais à extensão atual. As obras para expansão do terminal vão gerar três mil empregos, constituindo-se, segundo os proprietários do terminal, na maior obra privada do Sul do país. Atualmente, o TCP movimenta 800 mil TEUs/ano. A expectativa é chegar aos 2,5 milhões de TEUs/ano em julho de 2019.
Fonte: Ascom Antaq