Com a ampliação e o agendamento dos serviços de entrega e coleta de cargas, fracionadas ou não, a Bandeirantes Logística enfrentou os impactos da crise econômica e conseguiu, no último ano, crescer em mais de 5% sua participação nas operações no Porto de Santos. Em 2016, a empresa pretende apostar na personalização deste setor, a fim de encontrar soluções e melhorar o custo-benefício ao cliente.
Com essa estratégia, a Bandeirantes quer fazer com que seu terminal alfandegado sirva de extensão às operações dos clientes, de modo a melhorar a competitividade das duas partes. A ideia é permitir que as instalações da empresa no cais santista e nas regiões retroportuárias não apenas sirvam para armazenagem das cargas, mas, na verdade, atuem como uma etapa da cadeia logística gerenciada pela firma.
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Para o diretor comercial da Bandeirantes, Marcel Vilchez, a operação do “door delivery” é a grande aposta para este ano de crise, uma vez que pode representar ao contratante o melhor custo-benefício para o transporte da mercadoria. “Entregamos e coletamos cargas fracionadas de nosso cliente com data e hora precisas”, explica, destacando a possibilidade de readequação para cada necessidade ou problema imposto.
“Conseguimos crescer não só em quantidade de clientes, mas também permitimos que eles tivessem aumento de volume. Acredito que esse foi o grande diferencial de 2015 e que manteremos para os próximos anos”, pontua o diretor comercial. Apesar das expectativas não serem de crescimento de mercado no atual exercício, a empresa projeta manter os números positivos, resultado das operações logísticas.
Ampliação do terminal
Para estimular o desenvolvimento de novas soluções internas, a empresa apostou, ao longo do último ano, na qualificação profissional dos colaboradores. “Investimos em muitas horas de treinamento e muitos colegas foram promovidos em processos internos de recrutamento”, lembra o presidente da Bandeirantes, Washington Flores. Para ele, isso colaborou com os resultados e vão refletir nos números de 2016.
Em paralelo, segundo Flores, a empresa aprimora processos e reduz custos internos, contribuindo para o crescimento na eficiência. Exemplo disso está a reforma do terminal da Margem Direita (Santos), que ampliou em 15% a capacidade estática depois que readequou seu espaço – com a verticalização do edifício administrativo. As obras, de R$ 10 milhões, devem ter seu retorno neste período.
Fonte: A Tribuna