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Brasil vai expor seus projetos de infraestrutura

De Brisbane - A presidente Dilma Rousseff e os demais líderes do G-20 deverão enfatizar que melhorar o ambiente doméstico para investimentos é essencial para atrair novos capitais privados para projetos bilionários de infraestrutura (estradas, rodovias, portos, telecomunicações).

Investidores institucionais estão buscando investimentos de maior rendimento, já que títulos públicos rendem muito pouco atualmente, e uma opção são projetos de infraestrutura em países emergentes. Por isso, o Brasil apoiou a iniciativa da Austrália de criar um "hub" para aproximar mais investidores e governos.

Dilma planeja destacar no G-20 que o Brasil quer atrair mais esses investidores. O país incluiu projetos estimados em US$ 49 bilhões na estratégia global de crescimento do G-20. E não colocou mais uma lista de projetos valendo US$ 50 bilhões porque não deu tempo.

Vários países do G-20 dizem estar introduzindo incentivos fiscais para atrair investidores em projetos de infraestrutura. Outros reformam seus mercados financeiros para apoiar novos produtos que encorajem o envolvimento de investidores institucionais.

Nas discussões técnicas no G-20, o Brasil apresentou sua medida de debêntures de infraestrutura incentivadas. Até agora, as emissões foram para beneficiar a expansão de projetos já em andamento.

Os países do G-20 se comprometerão também a considerar mudanças na composição e na qualidade da despesa pública e dos impostos, para aumentar a contribuição das estratégias fiscais para o crescimento.

Por outro lado, ainda sem ter respondido como pretende corrigir os rumos da economia brasileira, a presidente Dilma irá ao G-20 com a intenção de saber como os países ricos pensam em sair do persistente baixo crescimento de suas economias, que vem afetando o resto do mundo.

A se julgar pelos documentos que circulam no grupo, os líderes vão fazer sobretudo constatações, como a de que os EUA mostram crescimento robusto, mas a zona do euro continua a assombrar com demanda fraca, excesso de capacidade, inflação abaixo da meta e altas taxas de desemprego.

Entre os emergentes, o presidente chinês, Xi Jinping, mandou nesta semana o aviso para que o G-20 não se inquiete pela China, porque "mesmo se há risco, não é tão assustador".

Segundo o G-20, em várias economia emergentes a expansão é menos rápida do que antes da crise global "parcialmente refletindo uma menor demanda global por commodities e ambiente de investimentos pós-crise".

Fonte: Valor Econômico/






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