A estrutura dedicada ao recebimento de óleo vegetal degomado, na Cattalini Terminais Marítimos, recebeu um importante reforço. A partir de agora, além do Centro de Tancagem 2 (CT2), o CT3 também passa a atender a descarga do produto.
Investimentos feitos nas plataformas rodoviárias e adequações na logística promoveram aumento na produtividade. Em junho deste ano, 116.500 toneladas de óleo degomado foram exportadas pela Cattalini, um aumento de 48% em comparação ao mesmo período do ano passado.
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Segundo Carlos Ichi, gerente de operações sênior, o CT3 tinha como característica o carregamento e a descarga rodoviária de combustíveis. Com a implementação da descarga de óleos degomados, a estratégia foi redirecionar uma parte da movimentação de combustíveis para outros centros de tancagem. “Essa flexibilidade ampliou a capacidade de movimentação de óleo degomado para mais de 250 veículos em um único dia . Além disso, o CT3, por apresentar uma área ampla para manobras, proporciona a operação eficiente de veículos maiores, os chamados rodotrens, com nove eixos e capacidade para 55 toneladas”, disse.
Atualmente, o volume descarregado via modal rodoviário na Cattalini é de 7.500 toneladas por dia, em média. “Também o uso simultâneo de dois dutos portuários – que ligam os centros de tancagem ao píer privativo – gera um aumento de 50% na prancha de carregamento dos navios, elevando, assim, a nossa performance”, complementa Bruno Marcel Santos, gerente de logística da Cattalini.
Produtividade
Os ajustes feitos no CT3 foram divididos em duas fases. A primeira, já concluída, incluiu substituição de dutos, adequação de seis plataformas rodoviárias para oferecer atendimento dedicado ao óleo degomado e ajustes que configuraram menor índice de transferências de produto entre os CTs e as estruturas internas.
O óleo de soja degomado embarcado pelo terminal da Cattalini tem como origem os estados do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás, sendo a Índia seu principal destino.