No primeiro quadrimestre de 2021 foram registrados R$ 2,9 trilhões em movimentação de cargas no país. No mesmo período do ano passado, foram contabilizados R$ 2,1 trilhões, um aumento de 38,63%, segundo o relatório “Índice da Movimentação de Cargas do Brasil” desenvolvido pela AT&M, líder no processo de averbação eletrônica para seguros de transporte de cargas.
A base de dados do relatório é formada por mais de 25 mil empresas, entre transportadoras, operadores logísticos e embarcadores. No primeiro quadrimestre de 2021 foram 327 milhões de documentos averbados que representam os pedidos de transportes realizados, sendo que no mesmo período do ano passado foram 185 milhões documentos averbados.
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Segundo Thiago Marques, CEO da AT&M, a pandemia da Covid-19 não prejudicou o desempenho do transporte de cargas. “Com o aumento dos valores da movimentação de cargas, isso quer dizer que a economia interna está em recuperação. Inclusive o setor que mais contribuiu com os resultados foi o e-commerce, que a cada mês conquista dados crescentes de desempenho por conta do novo comportamento do consumidor durante a pandemia”.
O relatório também aponta que em 2020 foram registrados R$ 7,5 trilhões em movimentação de cargas, sendo que em 2019, foram contabilizados R$ 6,8 trilhões, um aumento de 10%. Ao todo foram 792 milhões de documentos averbados que representam os pedidos de transportes realizados no período.
Marques explica que os valores mencionados se referem à soma de todos os tipos de cargas transportadas em território nacional, assim como: insumos para produção de diversos setores da indústria, produtos acabados, transferências de mercadorias para diferentes localidades, produtos importados, enfim qualquer tipo de movimentação de cargas nos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.
Em 2020, cerca de 52% das movimentações de cargas registraram origem de embarque no estado de São Paulo. Minas Gerais ocupa a segunda posição (11,20%) e Rio Grande do Sul, a terceira (5,16%).