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MP apura fechamento de porto do Rio durante evento olímpico

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) instaurou um inquérito civil público para averiguar o fechamento do Porto do Rio em agosto passado. A restrição de navegar pela Baía de Guanabara foi imposta pela Capitania dos Portos para garantir a segurança da competição Aquece Rio Regata Internacional de Vela, que ocorreu entre 3 e 9 de agosto e foi o primeiro evento-teste para os Jogos Olímpicos 2016. Agora, o MPF-RJ aguarda o “fornecimento de novas informações”, o que ocorrerá nos próximos dias.

Quem fez a denúncia foi André Seixas, diretor-presidente da Associação dos Usuários dos Portos do Rio de Janeiro (Usuport-RJ). Segundo ele, o fechamento da baía gerou prejuízos. “O MPF viu indícios de ilegalidade no caso e deseja continuar a apuração dos fatos. O fechamento dos acessos aquaviários do Porto do Rio de Janeiro para evento-teste de regatas olímpicas e para as regatas propriamente ditas foi mais uma decisão política, que não prima pela eficiência dos nossos portos. Portos são fronteiras comerciais de um país. Nossas fronteiras jamais podem ser fechadas”, ressaltou.

Seixas acrescentou que, nas Olimpíadas,o fechamento da Baía de Guanabara deve se repetir, levando navios a cancelarem escalas previstas para o Rio de Janeiro. “Serão mais e mais horas e os navios não escalarão o Porto do Rio de Janeiro. E o prejuízo será enorme – milhões de reais para os terminais. E quem pagará a conta, no final, é quem usa e paga pelos serviços: os usuários dos portos. Isso prejudica os exportadores, encarece os produtos nas prateleiras de supermercados, farmácias e comércio”, disse.

As exportações de semimanufaturados cresceram 8,8% no mês passado, para US$ 2,461 bilhões puxadas, principalmente, por cátodos de cobre (+253%); ferro fundido (+60,6%); e açúcar em bruto (+27,6%).

Do lado das importações, caíram as compras de combustíveis e lubrificantes (-28%); matérias-primas e intermediários (-18,8%); bens de capital (-16,3%); e bens de consumo (-13,7%).

No caso dos combustíveis, a retração ocorreu principalmente pela redução do preço do petróleo. Já em bens de consumo, as principais quedas foram em automóveis, máquinas e aparelhos domésticos e peças para bens de consumo duráveis.

Em matérias-primas, caíram as compras de insumos para agricultura, além de produtos alimentícios e acessórios de equipamentos de transportes. Em bens de capital, a principal queda ocorreu em acessórios de maquinaria industrial.

Fonte:Tribuna Online






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