Carteira de portos soma 137 projetos, com destaque para aportes privados em arrendamentos e TUPs, além de recursos públicos previstos para obras de acessos terrestres
O governo federal lançou, nesta sexta-feira (11), o novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). A carteira prevê investimentos da ordem de R$ 1,7 trilhão, entre aportes públicos e privados. O eixo 'Transporte eficiente e sustentável' estima R$ 349 bilhões, dos quais 137 projetos, que somam R$ 54,8 bilhões de investimentos, são para o setor portuário. Do valor estimado para o segmento, R$ 47,4 bilhões são para o período entre 2023 e 2026 e os demais R$ 7,4 bilhões após 2026.
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Entre os investimentos privados, os destaques são: R$ 22,4 bilhões para 7 projetos de TUPs, que possuem contrato de adesão e licença prévia (LP) emitida; R$ 14,4 bilhões para 63 investimentos dos arrendamentos existentes e R$ 5,2 bilhões entre concessões e novos arrendamentos. Já entre os investimentos públicos são esperados R$ 6,4 bilhões para acessos terrestres e R$ 1,6 bilhão para dragagens.
Considerando os segmentos de portos, aeroportos e hidrovias, o programa contabiliza mais de 360 empreendimentos e quase R$ 70 bilhões a serem investidos. A construção do túnel Santos-Guarujá é considerada a maior obra do PAC, com R$ 5,8 bilhões a serem aportados.
O novo PAC prevê o financiamento de projetos e obras em nove eixos: transporte eficiente e sustentável; cidades sustentáveis e resilientes; água para todos; educação, ciência e tecnologia; saúde; infraestrutura social inclusiva; transição e segurança energética; inclusão digital e conectividade; e inovação para a indústria da defesa.