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Yanmar

Paraná dobrou exportações para Índia

A Índia foi o grande destaque das exportações do Paraná em 2015. Os embarques para o país dobraram em relação a 2014, somando US$ 481,4 milhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). As exportações foram puxadas por produtos como óleo de soja, açúcar, madeira, ouro e papel.

A performance surpreendente fez com que a Índia ganhasse posições no ranking dos principais mercados do Paraná e ficasse, pela primeira vez, entre os dez maiores destinos de exportação do Paraná. Passou de 19o para 8o lugar. O maior mercado do Paraná é a China, seguida pela Argentina e os Estados Unidos.


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AGRONEGÓCIO – Para a Índia, o resultado foi puxado pelas exportações de óleo de soja, cujo volume de exportações cresceu 105%, chegando a US$ 330,4 milhões. As exportações de açúcar bruto, por sua vez, avançaram 300%, para US$ 85,7 milhões. As vendas de madeira somaram US$ 10,39 milhões, 159% superiores aos números de 2014.

A Índia também passou a importar novos produtos do Paraná em 2015. É o caso de produtos de ouro, que totalizaram, no ano passado, US$ 1,27 milhão. As exportações de papel também decolaram em 2015. A Índia comprou US$ 1,243 milhão, 279% mais do que em 2014.

DIVERSIFICADA - “A Índia tem uma pauta diversificada de compras de produtos paranaenses. Ao contrário da China, que importa muito soja em grão para processar, a Índia já compra o óleo processado, de maior valor agregado. Trata-se de um mercado interessante que pode se desenvolver”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

O Paraná, de acordo com Suzuki Júnior, tem condições de desenvolver mais o mercado indiano, não apenas por causa do dólar favorável, que vai favorecer as vendas externas, mas também porque conta com infraestrutura logística competitiva, com custos menores que outros Estados.

MOTOR MUNDIAL - O crescimento das importações se ampara no avanço da economia indiana. O ritmo de crescimento da Índia já supera o da China - que até agora era o país que mais crescia no clube das grandes economias. A previsão é que o país se torne o grande motor da economia mundial nos próximos anos.

A Índia cresceu 7,3% nos últimos três meses de 2015, acima dos 6,8% verificados na China e a expectativa é que o avanço no ano fiscal completo chegue a 7,6%.

O país tem hoje 1,2 bilhão de habitantes e, como não tem uma política para conter o crescimento de sua população, como a China (com sua política do filho único), espera-se que o país seja o mais populoso do mundo por volta de 2035.
Fonte: Agência de Notícias do Paraná

Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá recebe 41% mais caminhões
O Pátio de Triagem de Caminhões do Porto de Paranaguá recebeu 364.285 veículos em 2015, um aumento de 41% na comparação com 2010, quando 257.347 passaram pelo local. O comparativo mostra que 106 mil caminhões a mais utilizaram o pátio. Nos últimos cinco anos, cerca de R$ 10 milhões foram aplicados em melhorias no Pátio de Triagem.

O diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonia (Appa), Luiz Henrique Dividino, atribui o aumento no número de caminhões ao crescimento das exportações, à alta produtividade do campo e, também, aos investimentos feitos pelo Governo do Estado no local.

A área tem capacidade estática para abrigar até mil caminhões simultaneamente, mas diariamente passam pelo Pátio cerca de 2,5 mil veículos com o objetivo de descarregar grãos no período de safra.

“O mais importante é que conseguimos aumentar a produtividade do Porto e, consequentemente, o número de caminhões que descarregam em Paranaguá. Ao mesmo tempo, conseguimos zerar as filas que geravam transtornos para a cidade e para as movimentações de cargas”, informou Dividino.

OBRAS – Os investimentos no local integram o Programa de Recuperação e Ampliação da Capacidade do Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá, coordenado pela Appa.

Entre as melhorias estão a pavimentação e concretagem das vias internas do pátio, um novo sistema de iluminação com lâmpadas de LED para aumentar a segurança dos usuários, obras de prevenção e combate a incêndio e uma nova subestação e rede elétrica para o local.

A Appa também entregou em 2015 um novo acesso ao Pátio de Triagem, com investimentos de R$ 2,7 milhões. A obra com 1,2 quilômetro inclui área de aceleração e desaceleração e a construção de via marginal, que está ordenando o fluxo de caminhões ao Pátio e evitando o cruzamento na BR-277.

Já as novas guaritas para entrada dos caminhões são todas informatizadas com o sistema Carga Online. Foram investidos R$ 7,8 milhões na construção de melhorias e da nova entrada, que conta com sala administrativa, banheiros e estacionamento de visitantes.

Foram construídas seis pistas, sendo três guichês para entrada dos caminhões e outros dois guichês para a saída. Uma das pistas é versátil e serve como guichê de entrada ou de saída em dias de maior fluxo. Antes, o local tinha apenas duas entradas e uma saída, o que limitava a passagem.

Além do novo acesso, o Programa de Recuperação do Pátio prevê a ampliação do local. Uma nova área foi adquirida com o intuito de dobrar a capacidade estática de recebimento de veículos para mais 1.300 caminhões.

PÁTIO PÚBLICO – O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, lembra que o Pátio de Triagem foi construído na década de 70, com a finalidade de promover a triagem das cargas dos caminhões para classificação dos produtos, regulação e liberação das cargas aos armazéns de destino e posterior carregamento para exportação.

“A última etapa da construção do Pátio de Triagem foi concluída em 1980 e, desde então, as redes elétricas e hidráulicas eram as mesmas. Nos últimos cinco anos, retomamos os investimentos na segurança dos caminhoneiros”, destacou Richa Filho.

CARGA ONLINE – O Carga Online – sistema informatizado que ordena a chegada de caminhões graneleiros ao Porto de Paranaguá – acabou com as filas de veículos que existiam por toda a cidade e seguiam pela BR-277. Desde que foi colocado em prática, em 2011, os caminhoneiros passaram a consultar, via SMS ou pelo site, se a carga que irão transportar já está cadastrada no sistema eletrônico da Appa.

O Carga Online é um sistema eletrônico de agendamento de cargas que só permite o envio de caminhões ao Porto mediante espaço em armazém para receber os produtos e navio nomeado para receber a mercadoria.
Fonte: Agên cia de Notícias do Paraná
Melhorias na infraestrutura faciliatam escoamento da safra
Investimentos na área de infraestrutura vão facilitar o escoamento da safra de verão neste ano, que já começou a ser colhida em todo Estado. Duplicação de estradas, aumento da produtividade do Porto de Paranaguá e da capacidade de movimentação da Ferroeste vão trazer benefícios para produtores e exportadores.

O Paraná vai colher, segundo última estimativa da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento, 22,1 milhões de toneladas de grãos na safra de verão, com destaque para a soja. O grão deve render mais uma safra recorde, de 18,1 milhões de toneladas, 7% mais do que no ano passado.

“Ao longo desses cinco anos de gestão, o Governo tem investido na melhoria da infraestrutura, buscando reduzir o custo Paraná. Na área de rodovias, a preocupação é agilizar o escoamento da porteira da fazenda ao Porto de Paranaguá, facilitando o envio da produção para exportação ou aos grandes centros consumidores, como São Paulo”, diz o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

A colheita da soja – principal produto agrícola do Estado – já atinge 17% da produção e deve alcançar o seu pico entre o fim de fevereiro e abril. Com a comercialização em alta, a tendência é de um aumento significativo do transporte do grão no Estado.

Neste ano, 34% da safra de soja já foi vendida, quase três vezes mais do que no mesmo período de 2015, quando 12% da produção havia sido comercializada. “Houve uma antecipação provocada pela alta do dólar, que tornou a soja bastante atraente para os compradores”, diz Marcelo Garrido, chefe de Deral. A região Oeste é a mais adiantada na colheita da soja. No caso do milho da primeira safra, a colheita atinge 10% da produção, estimada em 3,6 milhões de toneladas.

TRENS – A colheita já tem reflexo nos volumes transportados pela Ferroeste. No ano passado, a empresa investiu R$ 4 milhões na compra de cinco locomotivas e 400 vagões graneleiros para fazer frente aos contratos para a safra. “As cinco locomotivas e 320 vagões já estão em operação. Com isso podemos atender a demanda que já existia, mas que não estava sendo atendida. Tivemos uma alta expressiva na movimentação já em janeiro”, diz João Vicente Bresolin Araújo, diretor-presidente da empresa.

Os trens da Ferroeste transportaram 48.040 toneladas de grãos (soja e milho) na sua malha entre Cascavel e Guarapuava em janeiro. O volume, recorde, representou um aumento de 143% sobre o mesmo mês de 2015. “A modernização tem tornado mais atrativo o frete da região Oeste ao porto de Paranaguá”, diz o secretário José Richa Filho.

O transporte de grãos pela ferrovia chega a ser 20% mais barato do que por rodovia e há um potencial ainda grande para crescimento. A expectativa da Ferroeste é movimentar, até o fim do ano, 1,2 milhão de toneladas de produtos, 65% mais do que em 2015. A maior parte desse volume deve ser de grãos.

EXPORTAÇÃO - Metade da produção de soja no Paraná tem como destino a exportação, principalmente para a China. O Porto de Paranaguá vem investindo em ganhos de produtividade, com instalação de novos equipamentos para dar agilidade ao embarque de grãos.

No ano passado, o porto investiu R$ 59 milhões para colocar em operação quatro novos shiploaders – equipamentos usados para carregar os navios no Corredor de Exportação. Os equipamentos conseguem carregar com velocidade 33% maior do que os antigos, aumentando o volume de embarque por hora de 1,5 mil toneladas para 2 mil toneladas por hora.

Também está em curso a obra de reforma do cais do porto, que agora está sendo realizada na área do Corredor de Exportação. O projeto vai permitir que todos os berços operem com pelo menos 13,8 metros de profundidade, permitindo navios maiores e um carregamento mais rápido. O investimento é de R$ 89 milhões.

“Esperamos um ano muito bom. O produtor rural terá a seu favor um câmbio favorável para as exportações e, como aconteceu no final de 2015, um grande volume de grãos produzidos no estado vai continuar saindo pelo Porto de Paranaguá. Para atender este movimento, fizemos uma série de investimentos que dão mais agilidade à logística de embarque dos produtos”, diz Luiz Henrique Dividino, diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA).

Em janeiro, o porto movimentou 1,34 milhão de toneladas de soja, milho e farelo, 34% mais do que no mesmo período do ano passado. Somente os embarques de soja totalizaram 311 mil toneladas, cinco vezes mais do que em janeiro de 2014 (61 mil toneladas).

A programação do porto é de que de fevereiro a abril – pico da safra - devem passar pelo porto 6,5 milhões de toneladas de soja, farelo e milho, cerca de 30% mais do que no mesmo período do ano passado. Desse total serão 4,4 milhões de toneladas de soja em grão, 25% mais na mesma base de comparação.

RODOVIAS - Estima-se que 56% da produção de grãos seja transportada até o porto por rodovia. O Paraná vem colocando em prática o maior programa de duplicação de estradas nos últimos 25 anos. São 474 quilômetros de rodovias duplicadas, sendo que 74 quilômetros foram entregues, de acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Logística. Três deles estão situados na BR 277: entre Guarapuava até Distrito de Relógio, o contorno de Campo Largo e a ligação entre Medianeira e Matelândia. Além desses, foi concluído o contorno de Mandaguari, na BR 376.

O Departamento de Estradas e Rodagem (DER) investiu R$ 300 milhões em novas obras rodoviárias em 2015. Para esse ano, o orçamento do DER foi aumentado para R$ 1,6 bilhão. Em manutenção rodoviária foram R$ 130 milhões no ano passado, montante que deve subir para R$ 404 milhões em 2016.

DESTAQUE NO SUL - No ano passado, uma pesquisa da Confederação Nacional de Transportes (CNT) apontou a malha do Paraná como a melhor do Sul. Foram avaliados 5.996 quilômetros de rodovias que cortam o Estado. Cerca de 47% das rodovias avaliadas no Paraná estão em ótimas e boas condições e 33,3% são regulares.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná






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