Receba notícias em seu email

Navalshore

Paraná quer desafogar porto de Paranaguá

Estado utiliza o porto de Antonina, a 22 km de distância, para receber principalmente cargas de fertilizantes

Serão investidos R$ 180 milhões para aumentar profundidade do estuário de Antonina de 7 para 9 metros

O porto de Antonina tem sido usado pelo governo do Paraná para "desafogar" o tráfego em Paranaguá, segundo maior porto do país e distante 22 km de Antonina.

Do ano passado para cá, a movimentação de cargas no porto, que tem apenas dois berços para atracação de navios (contra 20 em Paranaguá), aumentou 270%, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento.


PUBLICIDADE



A estratégia do governo estadual é deslocar especialmente as cargas de fertilizantes para Antonina, que são importadas.

Hoje, Paranaguá importa cerca de 50% de todo o fertilizante usado no país. O tempo de espera para atracação dos navios no porto chega a superar um mês.

Com a entrada de Antonina no desembarque de fertilizantes, esse tempo diminuiu em cerca de três dias, segundo o governo estadual.

"Nós tiramos do sistema de Paranaguá 1 milhão de toneladas por ano", afirma o superintendente da Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina), Airton Vidal Maron.

NOVO GUINDASTE
O aumento da movimentação em Antonina coincide ainda com a aquisição, no fim do ano passado, de um novo guindaste pelo porto.

"O guindaste nos deu um enorme ganho de velocidade", diz o diretor-presidente dos Terminais Portuários da Ponta do Félix (empresa privada que opera o porto), Luiz Henrique Dividino.

Ele afirma que houve uma estratégia conjunta do governo estadual e da operadora privada para transformar Antonina em alternativa a Paranaguá.

A estratégia, porém, ainda encontra limitações: a profundidade de Antonina é muito baixa em comparação a Paranaguá (apenas 7 metros, ante 12 metros no porto vizinho).

Por causa disso, muitos navios só conseguem descarregar em Antonina depois de serem "esvaziados" em outros terminais.

O governo planeja iniciar uma dragagem para aprofundar o calado do terminal em 2012 -a licença ambiental deverá sair no início do ano. O Estado gastará R$ 180 milhões na obra, que aumentará a profundidade de Antonina para cerca de nove metros.

Já os investimentos privados no porto devem somar R$ 90 milhões até 2014. A meta é triplicar a movimentação de mercadorias até lá.

Fonte: Folha de São Paulo/ESTELITA HASS CARAZZAI/DE CURITIBA






   Zmax Group    Antaq    Antaq
       

NN Logística

 

 

Anuncie na Portos e Navios

 

  Sinaval   Syndarma
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira