Por Claudio Loetz • O executivo Patrício Junior deixou o comando do Porto Itapoá e, em abril, anuncia seu próximo destino profissional. À frente do empreendimento portuário privado há seis anos e dois meses, começou a negociar sua saída em outubro de 2016 e finalizou acordo com os acionistas em fevereiro de 2017. Patrício não revelou para onde vai.
O porto opera com 500 mil TEUs _ o máximo de sua capacidade _ e não consegue atender a demandas adicionais. Tem projetos de expansão para quadruplicar a capacidade de movimentação de contêineres. Para tanto, espera licença ambiental da Fundação de Meio Ambiente (Fatma) do governo do Estado, uma análise demorada, porque a ampliação implicará efeitos importantes sobre a vida marinha e sobre a fauna da região. Patrício avalia:
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— Certamente, o terminal continuará sua trajetória de sucesso. O Estado de Santa Catarina, para atividade portuária, é promissor.
Em outubro do ano passado, o diretor de relações públicas, Alberto Vinício Machado, apresentou à imprensa os planos de crescimento. Na sua primeira fase, em maio de 2018, o projeto prevê a construção de pátio de 100 mil metros quadrados e píer de 170 metros de comprimento.
Se o cronograma for seguido, as obras de todo o projeto ficarão prontas em 2022, quando deverá ter capacidade para movimentar dois milhões de TEUs por ano. O número significa multiplicar por quatro a atual capacidade, já integralmente tomada. A estrutura física não permite aumentar a oferta. Apesar dessa limitação, o Porto Itapoá é o mais moderno terminal privado voltado a contêineres do Brasil. E o vigésimo da América Latina em movimentação desse tipo de carga.
O Porto Itapoá pertence aos grupos Portinvest Participações S.A., dono de 70% do controle; e da Aliança (com 30%). A Portinvest é formada pelos grupos Battistella e Log-Z Logística do Brasil. A Aliança Navegação faz parte do grupo alemão Hamburg-Süd.
Fonte: Clickrbs