O Porto de Itapoá só deve começar a funcionar oficialmente em 22 de dezembro, mas o movimento é grande às margens da baía da Babitonga. Dois navios vindos da China estão ancorados no cais de 600 metros. E centenas de pessoas trabalham para retirar os grandes equipamentos que vieram a bordo do Zhen Hua 15 e do Zhen Hua 22. São quatro portêineres e 11 transtêineres, que juntos custaram US$ 45 milhões.
Portêineres? Transtêineres? São algum tipo diferente de contêineres? Algo utilizado para movimentá-los? Afinal de contas, o que são?
Para quem vê de longe, as estruturas que estão sendo desembarcadas dos navios impressionam, e muito. Os portêineres são estruturas com cerca de cem metros de altura e um braço gigantesco de 73,7 metros de comprimento, usado na carga e descarga de contêineres. Eles têm capacidade para realizar até 50 movimentos por hora, ou seja, retirar um contêiner do navio e transferi-lo para um caminhão especial – os terminal tractors (TT) –, com capacidade para transportar 60 toneladas, que o levará até o pátio de manobras. Ou então fazer a operação inversa.
É no pátio de manobras que vão estar os transtêineres. São estruturas menores do que os portêineres, porém não deixam de impressionar. Pesando 170 toneladas e com 30 metros de altura, são responsáveis pela organização dos contêineres no pátio. Eles substituem as empilhadeiras, diminuindo a quantidade de operações e agilizando o carregamento e descarregamento dos caminhões (terminal tractors) que fazem o trajeto do pátio ao cais e vice-versa.
Fonte: A Notícia - Jornalde Joinville
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