Os estudos necessários para o aprofundamento do canal do Porto de Santos serão debatidos por empresários do complexo marítimo e dirigentes da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e da Praticagem de São Paulo na próxima semana, durante visita aos laboratórios do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), no Rio de Janeiro. A entidade e, possivelmente, a Universidade de São Paulo (USP) devem ser contratadas para realizar esses levantamentos.
A ida ao Rio de Janeiro integra as ações do projeto Santos 17, elaborado por executivos do setor e capitaneado pelo Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp). A iniciativa prevê o custeio, pelas empresas, dos estudos que são precisos para ampliar a profundidade do Porto. Tradicionalmente, esses trabalhos são pagos pelo Governo, mas os terminais querem assumir essa responsabilidade para agilizar sua elaboração, de modo que, se a obra for viável, ela possa ser concluída até 2017.
Inicialmente, o objetivo dessas pesquisas era verificar a viabilidade de se aprofundar o canal do estuário dos atuais 15 para 17 metros. Agora, a meta é saber até que fundura ele pode e deve ser dragado. Os testes a serem realizados vão definir quais os maiores navios que podem entrar no canal (considerando suas curvas a distância das margens) e as dimensões que a via de navegação deverá ter para recebê-los.
A visita ao INPH, órgão subordinado à Secretaria de Portos (SEP), foi definida em uma reunião ocorrida na última terça-feira, na sede da Codesp, informou a companhia. Participaram do encontro dirigentes do Sopesp (representando o Santos 17), diretores da Praticagem, o presidente da Docas, Angelino Caputo, e o diretor de Planejamento Estratégico e Controle da administradora portuária, Luís Cláudio Santana Montenegro.
Fonte: A Tribuna On-line/Leopoldo Figueiredo
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