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Porto de São Francisco revitaliza estrutura ferroviária à espera da safra recorde de soja

A próxima safra de soja no Brasil, que começa no início de 2022, promete ser a maior da história. Por isso, o Porto de São Francisco do Sul se antecipou e concluiu, esta semana, as obras de melhoramentos para a recepção do cereal pelo modal ferroviário.

O setor que recebe os trens, no terminal graneleiro, passou por uma ampla revitalização que incluiu a reforma na balança ferroviária, nivelamento da plataforma e a manutenção da moega, que é a estrutura na qual são descarregados os vagões.
Desde a moega, os grãos são direcionados para os armazéns ou navios, por uma esteira chamada correia transportadora.

O elevador que transporta os cereais também recebeu melhorias: a ‘gaiola’ foi substituída e toda a estrutura de 27 metros de altura, modernizada. “O trabalho contou com mão de obra própria, do porto, o que possibilitou gerar uma economia de 60% no custo da reforma”, explica o gerente de armazenagem, Lindomar Dutra, que informa haver sido gasto cerca de R$ 300 mil durante os 30 dias de obras.

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O presidente do porto, Cleverton Vieira, lembra que em 2021 o porto recebeu, pela via ferroviária, cerca de três milhões de toneladas de cereais, o que representa 50% da movimentação de granel agrícola exportada por São Francisco do Sul.

Foram mais de 700 trens que chegaram carregados de soja e milho, que têm como destino principal a China.

A maioria dos grãos é proveniente de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul e alcança o porto por meio do corredor ferroviário que liga Mafra, no Planalto Norte de Santa Catarina, ao Porto de São Francisco, num trajeto de 170 quilômetros.
Em Corupá, a 80 quilômetros do complexo portuário, é feito o transbordo e distribuição dos vagões que seguem para São Francisco do Sul.

Em média, cada trem é composto por 80 vagões, que transportam em torno de 50 toneladas cada um. Assim, todos os anos, aproximadamente 57 mil vagões são descarregados em três locais do complexo portuário: no terminal graneleiro, administrado pelo porto, e em mais dois terminais privados, Terlogs e Bunge.



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