O terminal portuário cearense movimentou 18.100.767 toneladas de cargas entre janeiro e dezembro de 2019. Média de 1.508.397 toneladas por mês. O resultado é 5% superior em comparação com o ano de 2018, quando foram movimentadas 17.214.859 toneladas.
Durante o ano passado, os desembarques de mercadorias cresceram 1%, de 12.720.487 t em 2018 para 12.884.156 t em 2019. Já os embarques tiveram um aumento de 16%, de 4.494.372 t em 2018 para 5.216.611 t em 2019. Ou seja, mais cargas foram exportadas do Ceará para o mundo através dos navios que atracaram no Porto do Pecém.
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Além disso, a quantidade de embarcações que passaram pelos berços do terminal cearense saltou de 620 em 2018 para 703 em 2019. Com isso, essa é a maior movimentação anual de navios na história do terminal. A explicação para todos esses resultados está também na oferta de novos serviços.
No ano passado, o Porto do Pecém ganhou uma nova linha da Mediterranean Shipping Company (MSC) para escoar a produção de frutas da região nordeste para a Europa, além disso o terminal portuário passou a exportar manganês extraído do município cearense de Pentecoste para portos da China e Indonésia.
“Começar o ano com um novo recorde no nosso histórico de movimentação de cargas anima toda a nossa equipe do Complexo do Pecém a buscar mais marcas expressivas. Por isso, nossa expectativa para 2020 é a melhor possível. Não só pelos resultados obtidos em 2019, mas também pela licitação da ZPE II que está em andamento e ainda pelo desfecho de algumas negociações iniciadas no ano passado”, diz Danilo Serpa, presidente do Complexo do Pecém.
E em breve a capacidade operacional do Porto do Pecém será ampliada com a entrega de novos equipamentos. Uma nova rodovia para escoar a produção de placas de aço produzidas pela Companhia Siderúrgica do Pecém; um novo portão de acesso; uma nova ponte; e um novo berço de atracação devem ser inaugurados até o fim do primeiro trimestre de 2020.
Natureza da carga
Em relação à natureza da carga, o granel sólido foi a carga mais relevante na composição dos índices em toneladas. Participou com 9.660.304 t (53%), seguido da carga conteinerizada com 4.614.974 t (26%), carga geral solta 3.320.500 t (18%), e do granel líquido com 504.988 t (3%).
Cabotagem
A navegação de cabotagem cresceu 16% se comparado com o mesmo período do ano anterior, os principais destaques ficaram por conta dos desembarques de minério de ferro (4.580.886 t), cereais (600.811 t), produtos siderúrgicos (363.603 t), plásticos e suas obras (131.489 t), etc. Destacaram-se também os embarques de placas de aço (404.661 t), sal (321.655 t), cereais (174.157 t), farinha de trigo (148.911 t), alumínio e suas obras (113.088 t), etc.
Navegação
Na navegação de longo curso, os principais destaques nos desembarques foram o carvão mineral (4.380.968 t); gás de petróleo (479.632 t); produtos siderúrgicos (367.144 t); minério de ferro (242.941 t); coque de petróleo (133.004 t); adubos e fertilizantes (48.326 t), etc. Nos embarques, os destaques ficaram por conta das movimentações de placas de aço (2.391.274 t); frutas (151.737 t); minérios de manganês (131.988 t); preparações de produtos hortícolas (35.108 t), etc.
Fonte: Diário do Nordeste