Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o Porto Sudeste, terminal privado localizado em Itaguaí (RJ), destacou os avanços significativos em sua jornada de descarbonização. Entre 2021 e 2024, o terminal reduziu em quase 80% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos escopos 1 e 2, passando de 0,23 para 0,05 KgCO₂e por tonelada movimentada.
Essa redução é resultado de um mapeamento estratégico feito pelo Inventário de Emissões de GEE, elaborado com o software CLIMAS, da WayCarbon, que identifica e quantifica fontes de emissão no complexo industrial e orienta ações de mitigação eficazes. Um dos exemplos práticos foi a substituição da gasolina por etanol nos veículos flex, o que evitou a emissão de 9,4 toneladas de CO₂ entre maio de 2024 e abril de 2025.
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O terminal também renovou pelo segundo ano consecutivo o certificado internacional I-REC, atestando o uso de 100% de energia elétrica de fontes limpas, majoritariamente eólicas, o que resultou na neutralização de quase 3 mil toneladas de CO₂ e zerou as emissões de escopo 2. Em 2024, o Porto Sudeste conquistou ainda o selo ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol, validando o alto padrão técnico e a transparência na elaboração do inventário de emissões.
Segundo Ulisses Oliveira, diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade, a empresa assumiu em 2023 a meta de reduzir em 50,4% as emissões de escopos 1 e 2 até 2033, com base em 2021, e já eletrificou seus principais equipamentos de movimentação.
Com capacidade atual de 50 milhões de toneladas por ano e licença para dobrar esse volume, o Porto Sudeste se consolida como peça-chave na logística do minério de ferro e derivados de petróleo, ao mesmo tempo em que reforça seu papel na promoção de um desenvolvimento sustentável para Itaguaí.