SÃO PAULO - As exportações brasileiras de carne bovina (in natura e processada) renderam US$ 490,8 milhões em maio, crescimento de 8,2% ante os US$ 453,5 milhões registrados no mesmo período do ano passado, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Em volume, as exportações do produto somaram 126,3 mil toneladas, crescimento de 14,5%.
No acumulado de 2016 até maio, a receita obtida pelos frigoríficos brasileiros com as exportações de carne bovina atingiram US$ 2,23 bilhões, montante 0,9% maior do que os US$ 2,21 bilhões reportados nos primeiros cinco meses de 2015, conforme a Abrafrigo. Na mesma base de comparação, o volume exportado cresceu 12,3%, a 588,3 mil toneladas.
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De acordo com a Abrafrigo, China, Arábia Saudita e Egito foram os maiores responsáveis pelo crescimento das exportações brasileiras de carne bovina. Em nota, a entidade destacou a retomada das compras dos sauditas, que reabriram seu mercado para a carne bovina brasileira no fim de 2015, após um embargo que durou praticamente três anos.
Além disso, a Abrafrigo também destacou as exportações combinadas para a China e Hong Kong. Somadas, a China continental e a cidade-Estado chinesa já respondem por 35% da carne bovina exportada pelo Brasil. “As importações chinesas mais do que compensam as quedas nas vendas para clientes tradicionais do Brasil como a Rússia e a Venezuela que em 2015”, afirmou o presidente-executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar.
Entre janeiro e maio, Hong Kong foi o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, com 134 mil toneladas. Em seguida, vem a China, com 71,5 mil toneladas. Terceiro maior destino, o Egito importou 92,5 mil toneladas no acumulado de 2016.
Fonte: Valor Economico/Luiz Henrique Mendes