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Santos Brasil movimenta menos 16,4% no terceito trimestre em comparação ao período em 2019

Apesar do impacto da Covid -19, retomada da atividade industrial e do consumo no mercado doméstico, na sequência da fase mais aguda da pandemia, impulsiona a movimentação dos terminais

Os efeitos da pandemia do novo Coronavírus (Covid - 19) na economia continuaram impactando o desempenho operacional da Santos Brasil no terceito trimestre, quando comparado ao mesmo período de 2019. No entanto, desde julho a companhia venha registrando uma retomada de crescimento.

O volume total de movimentação de cais da companhia em seus três terminais - Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA) - caiu 16,4% no terceito trimestre, somando 254.211 contêineres. As operações de longo curso tiveram queda de 22,7% nos volumes de importação e de 9,1% nos de exportação. As operações de cabotagem foram mais resilientes no trimestre, retraindo 11,2% comparado ao terceiro trimestre de 2019.

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O Tecon Santos, terminal que tem mais exposição às importações e ao transporte de cabotagem/feeder, movimentou 214.857 contêineres no terceito trimestre, queda de 18,3% em relação ao período em 2019. A movimentação de contêineres do Porto de Santos caiu 8,5% no mesmo período, com as exportações se sobressaindo em relação às importações. A retomada gradual da atividade econômica provocou uma discreta melhora nos volumes de importação do terminal, em especial nos meses de agosto e setembro em relação aos meses anteriores. A participação de mercado da Santos Brasil no porto foi de 34,3% no terceito trimestre deste ano e 38,5% no mesmo período do ano passado.

O Tecon Imbituba movimentou 13.005 contêineres no terceito trimestre, volume 10,8% superior ao período em 2019, com destaque para embarque de commodities. O Terminal de Carga Geral de Imbituba se destacou pelo crescimento de 668% no volume movimentado no terceito trimestre em relação ao período no ano passado, totalizando 84,8 mil toneladas, impulsionado pelo embarque de celulose, alimentos e cargas de projeto.

No Tecon Vila do Conde, o volume movimentado no trimestre foi de 26.349 contêineres, 10,4% menos que no terceito trimestre de 2019, principalmente devido à queda em contêineres vazios.

O volume de contêineres armazenados na Santos Brasil Logística foi 27,5% menor no perído em 2020, tendo como principal causa a retração de contêineres importados no Porto de Santos, devido aos impactos da Covid - 19.

O TEV movimentou veículos no terceito trimestre, volume 2,4% inferior ao período em 2019, porém apresentou uma forte alta em relação ao trimestre anterior (+174,6%). As exportações cresceram 2,5% ano-contra-ano e as importações de veículos foram 48,5% menores no terceito trimestre, quando comparadas ao terceito trimestre no ano passado, com o câmbio desvalorizado impactando a demanda.

De acordo com Daniel Pedreira Dorea, Diretor Econômico-Financeiro e de Relações com Investidores da Santos Brasil, "o terceiro trimestre de 2020 apresentou os primeiros sinais de uma recuperação mais consistente nos volumes movimentados e, também, no mix operado pela Santos Brasil. Desde o mês de julho, temos experimentado um crescimento mensal dos volumes, inclusive no Tecon Santos, o que nos faz crer que a fase mais aguda da crise e dos impactos da pandemia da COVID-19 tenham sido superados". Ainda, segundo Dorea, "a expectativa é que o pico sazonal, normalmente concentrado no terceiro trimestre, por causa da pandemia, desta vez deva ser estendido também aos meses de outubro e novembro, o que inspira maior confiança na retomada econômica".

A receita líquida consolidada da Santos Brasil somou R$ 220,3 milhões no terceito trimestre, queda de 11,9% quando comparada ao mesmo período em 2019. Além da retração nos volumes, ainda havia o reconhecimento da TUP (tarifa portuária) na receita do terceito trimestre de 2019, o que distorce a comparação anual.

A companhia registrou Ebitda de R$ 49,7 milhões no trimestre, 16,4% inferior ao período do ano anterior, com margem de 22,5%. Em base recorrente, o Ebitda foi de R$ 46,5 milhões, com margem de 21,1%.

A empresa apurou prejuízo líquido de R$ 5,5 milhões no terceito trimestre, comparado ao lucro líquido de R$ 7,7 milhões no terceito trimestre de 2019.

O saldo de caixa e aplicações financeiras em 30/09/2020 somou R$ 1.088,8 milhão, com caixa líquido de R$ 655,0 milhões, que representou uma relação dívida líquida/Ebitda pró-forma (sem os efeitos do IFRS 16) dos últimos doze meses de -7,04x. O expressivo aumento da posição de caixa e aplicações financeiras no terceito trimestre ocorreu devido à captação de aproximadamente R$ 790 milhões no mercado de capitais, em setembro, por meio de oferta primária de ações (follow-on).



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