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Sindarma descarta reajuste do frete e desabastecimento com vazante crítica

Manaus - O aumento da vazante no Rio Madeira elevou o tempo de viagem das balsas de carga, em média, de quatro para sete dias, de Porto Velho para Manaus, e de oito para 15 dias no sentido contrário, o que obrigou a redução das cargas em 30%, em média, por embarcação. A informação é do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma), que descarta a possibilidade de desabastecimento e de reajuste no transporte.

“Temos um aumento do tempo de viagem Manaus a Porto Velho e no sentido oposto, além de uma redução de cargas nas balsas para que as embarcações naveguem com calado mais aliviado, mas ainda não temos desabastecimento e nem aumento de frete. Claro que já temos um aumento do custo da viagem, até em função da redução da capacidade de carga, mas está sendo absorvido pelas empresas de transporte”, explicou o vice-presidente do Sindarma, Claudomiro Carvalho Filho.


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O Rio Madeira atingiu o nível de 2,28 metros, em Porto Velho, nesta segunda-feira, a menor cota registrada do início de agosto dos últimos dez anos. No ano passado, na mesma data, a cota era 9,48 metros.

Em consequência do baixo nível da água, a Marinha do Brasil restringiu a navegação na Hidrovia do Madeira entre Porto Velho e Humaitá, no Amazonas. Houve suspensão da navegação noturna de comboios de embarcações em trecho do rio situado em Rondônia. A medida foi determinada no dia 13 de julho, após inspetores navais verificarem pontos críticos onde o nível do Rio Madeira era de pouco mais de dois metros.

O Rio Madeira é um dos principais corredores logísticos do País e integra o Arco Norte. Pela Hidrovia do Madeira ocorre o escoamento da produção agrícola, principalmente soja e milho de Mato Grosso e Rondônia, e insumos como combustíveis e fertilizantes, com destino a Porto Velho e Manaus. Além de alimentos e produtos produzidos na Zona Franca de Manaus (ZFM).

De acordo com o Sindarma, a dragagem em pontos críticos do rio poderia ter minimizado os efeitos da seca, garantindo as condições de navegação. Porém, há dois anos o serviço não é realizado e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) só deve começar a dragagem em 2017.

“Se houvesse uma dragagem periódica no Rio Madeira para reduzir o assoreamento e os bancos de areia, as condições de navegabilidade permaneceriam mesmo no período da seca. Temos cobrado a realização da dragagem, que é uma necessidade urgente”, enfatizou o presidente do Sindarma, Galdino Alencar Júnior.

Fonte: portal@d24am.com






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