Marcelo Procópio, diretor comercial do Sepetiba Tecon, mostrou que, de 1998 a 2012, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro subiu 3% ao ano, o movimento de contêineres no país ascendeu 10,4%. De 2012 a 2021, a previsão é de subir à taxa de 7,4% ao ano, de acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e projeções do Instituto Ilos para a entidade dos terminais de uso público, a Abratec.
Mas o crescimento pode ser ainda maior, pois os terminais estão de olho em novas cargas para os contêineres, como milho, açúcar, soja e, principalmente, o minério de ferro. Portanto, as perspectivas são fantásticas, ainda mais se o sistema atrair novas cargas. Em tese, é melhor usar um navio graneleiro – que pode ser comparado a uma banheira – para exportar minério ou soja.
No entanto, isso demandará um grande porto lá fora e compradores interessados em adquirir altas quantidades. Uma usina de aço que precise de pouco minério ou uma fazenda que demande limitada quantidade de soja, para alimentar o gado, poderá fazer economia se usar o contêiner, pois prescindirá de intermediários. Além disso, o contêiner pode ser operado com sol ou chuva e, nos navios graneleiros, o embarque de cereais é interrompido quando chove.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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