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Traçado da Ferrovia Litorânea ainda poderá sofrer mudanças

O projeto de interligação ferroviária, complementando a rede logística que atende o Sul do Brasil, a chamada Ferrovia Litorânea, pode ter uma quarta proposta de projeto, além das três que hoje estão em análise pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Estas propostas foram apresentadas pelo coordenador geral de obras ferroviárias do Dnit, Marcelo Almeida Pinheiro Chagas, nessa segunda-feira, dia 31, no Fórum de Presidentes das Regionais Sul e Extremo Sul da Facisc.

O encontro, realizado na Associação Empresarial de Criciúma (Acic), além do setor empresarial, atraiu políticos, como deputados federais e estaduais. Para analisar essa quarta proposta será marcada uma nova reunião com a Valec Engenharia e o Dnit para novamente discutir o traçado ideal para a Ferrovia Litotânea. A ideia é que a reunião seja feita ainda em novembro.


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Na reunião, o representante do Dnit apresentou os três projetos que hoje já estão sendo analisados para a execução dos dois lotes da ferrovia que ligará Imbituba a Itajaí, margeando as cidades do litoral catarinense. O projeto foi dividido em Lote 1 Imbituba/Tijucas e o Lote 2 Tijucas/Araraquari, ambos totalizando 247 quilômetros de extensão.

A realização da obra, que já custou R$ 17 milhões, tem enfrentado as dificuldades pela passagem na área indígena do Morro dos Cavalos. Considerando esta situação, o Dnit tem analisado três alternativas, uma margeando a rodovia, passando pelo Morro dos Cavalos, outra com túnel também pelo Morro dos Cavalos e uma terceira, que sairia completamente da área da Funai, avaliada em R$ 16 bilhões, desviando dessa área, com 55 quilômetros de túneis.

A estas três opções, pode somar-se uma quarta proposta, onde a ferrovia se uniria à região Oeste e dali seguindo para Itajaí. A proposta ainda nem chegou ao Dnit e segue em estudos pela Valec e deve ser apresentada ao Ministro dos Transportes, e já é considerada muito mais econômica por desviar da região do Morro dos Cavalos. Inicialmente, estima-se uma redução de aproximadamente R$ 4 bilhões.

As propostas foram analisadas pelos representantes das Associações Empresariais, onde a discussão se concentrou na expectativa de viabilização do projeto e que este contemple o Porto de Imbituba e a interligação do Sul com o restante do Brasil.

O vice-presidente do Extremo Sul da Facisc, Joy Daniel, reforçou que o objetivo é que a ferrovia garanta uma nova oportunidade de desenvolvimento, desde que saia do papel. "Foi dado mais um passo, com representantes empresariais e políticos, além do Dnit, que mostraram aos nossos empresários a dificuldade de se executar um projeto deste vulto. Agora vamos continuar a buscar esse projeto que vai permitir a competitividade do sul”, comenta.

Fonte: Ana Sofia Schuster / Comunicação Acic






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