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Vazamento de amônia é o segundo registrado no Porto de Santos em três meses

O vazamento de amônia que ocorreu na casa de máquinas do terminal da empresa Citrosuco, deixando duas pessoas feridas, na noite de segunda-feira (18), foi o segundo registrado no Porto de Santos em pouco mais de três meses. 

O incidente ocorreu por volta das 19h30. As duas vítimas, levadas à Santa Casa de Santos, estavam fazendo a manutenção de dutos quando ocorreu o rompimento de uma tubulação e de uma válvula de segurança, liberando gás de amônia na atmosfera. Elas tiveram uma queda com trauma, além de distúrbio respiratório com irritação nos olhos.


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De acordo com informações do gerente ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Enedir Rodrigues, por questão de segurança, após o incidente, a Avenida Mário Covas, no trecho entre o Canal 4 e 5, precisou ser interditada. Nesta unidade da Citrosuco, conforme o gerente ambiental, esta teria sido a primeira ocorrência de vazamento de amônia registrada pela companhia. 

“Estamos analisando agora os impactos para verificar qual a sanção administrativa que será aplicada. As penalidades podem ser desde uma advertência até uma multa. A multa pode variar entre R$ 105 mil e R$ 50 milhões”. 

Segundo Rodrigues, as operações no local onde ocorreu o acidente estão paralisadas nesta manhã. “O local não está em operação. Estão fazendo as manutenções devidas, mas, no momento, não há mais riscos para a população. O vazamento, por ser de amônia, é considerado grave, mas já foi sanado”.  

Em junho deste ano, Cutrale foi multada em R$ 125,3 mil por vazamento de amônia (Foto: Carlos Nogueira/AT)

Em 9 de junho, uma falha no equipamento que mede a pressão no sistema de refrigeração dos tambores de sucos de laranja causou um vazamento de amônia na retroárea do Porto de Santos. 

O incidente aconteceu no terminal da Sucocítrico Cutrale, no bairro do Macuco, e fez com que pelo menos cinco pessoas buscassem atendimento médico. Na ocasião, dois mil litros de amônia estavam armazenados no local, mas o volume que acabou liberado não foi quantificado. 

Por conta do vazamento, o terminal foi multado em R$ 125,3 mil. A multa, conforme noticiado por A Tribuna, foi calculada de acordo com a gravidade do vazamento e levou em conta outros eventos ocorridos no dia seguinte. O valor definido pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo foi de 5.001 vezes o valor da Ufesp, que é de R$ 25,07. 

Amônia 

A amônia é um produto básico na indústria química e tem aplicações domésticas e industriais. No caso do terminal retroportuário, ela é utilizada no resfriamento dos tambores de suco de laranja. 

Ela é asfixiante. Por isso, normalmente, o nariz é o primeiro a sentir os sintomas dessa exposição. Caso seja inalada, pode causar tosse, chiado no peito, falta de ar e, em casos mais graves, queimar as vias aéreas superiores. 

Fonte: A Tribuna

 






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