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Volume 16% maior puxa ganho da Santos Brasil

Apesar de ser um período historicamente de baixa, a Santos Brasil fechou o primeiro trimestre com volume recorde para o intervalo. A movimentação de contêineres cresceu 16% em relação aos primeiros três meses de 2012 e totalizou 281,7 mil unidades, o que resultou em participação de mercado de 58% no Porto de Santos nos meses de janeiro e fevereiro, um aumento de oito pontos percentuais ante igual período de 2012. O lucro líquido aumentou 70,5% e somou R$ 75,3 milhões.

A expansão, contudo, não foi considerada uma surpresa. Segundo o diretor-executivo de relações com investidores da operadora de terminais portuários, Orlando Mansur Pereira, o aumento foi em parte distorcido, devido à entrada de um novo serviço em abril de 2012. A partir daquele mês, a Maersk passou a operar no Tecon Santos uma linha de navegação de longo curso para atender o fluxo de importação e exportação entre Brasil e Europa. A base de comparação foi, portanto, prejudicada.

O executivo disse ao Valor que a Santos Brasil não vai divulgar guidance para o volume, mas afirmou que os resultados têm sido positivos. "Estamos observando, mês a mês, que os volumes têm sido fortes. E esse primeiro trimestre é historicamente de baixa, uma sazonalidade natural do porto. Abril continua numa toada bastante interessante e é muito possível que os volumes não só da Santos Brasil, mas do Porto de Santos e outros do Brasil, cresçam neste ano."

Em relação à entrada de novos competidores em Santos - BTP e Embraport -, Pereira disse que a empresa já tomou algumas atitudes do ponto de vista operacional, de olho nessa concorrência. "Consideramos a competição saudável e estamos preparados para enfrentá-la. A questão é só saber exatamente quando (os novos terminais) entram em operação em Santos", comentou.

A receita líquida da empresa subiu 27,3% nos primeiros três meses, para R$ 353,4 milhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 47,3% e atingiu R$ 155,7 milhões. A margem Ebitda ainda avançou de 38,1% para 44,1%, influenciada pelo aumento da margem dos terminais portuários (46,6% para 54,1%).

Pereira ainda afirmou que a empresa está à espera da decisão relativa à renovação do contrato do terminal de contêineres (Tecon) do Porto de Santos para definir os próximos investimentos.

A dívida líquida da empresa era de R$ 215,8 milhões ao fim de março, 27,3% inferior aos R$ 296,7 milhões registrados em 31 de dezembro de 2012. Segundo Pereira, o nível de alavancagem está baixo, mas a estrutura ideal para se fazer investimentos será discutida em "momento oportuno".

Fonte:Valor Econômico Beatriz Cutait | De São Paulo






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