De São Luís - A Vale trabalha com vários cenários para atender o escoamento da produção de minério de ferro no sistema norte após 2015. Até lá, a capacidade, em termos de ferrovia e portos, estará garantida com a expansão dos projetos logísticos em curso. Mas e depois? Há controvérsia se o terminal marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, por onde a Vale escoa a produção do Norte, vai atingir o limite de sua capacidade daqui a cinco anos.
Eduardo Bartolomeo, diretor-executivo de operações integradas da mineradora, tem dúvidas que isso seja verdade. Ele reconhece as limitações naturais impostas pela Baía de São Marcos, onde está o terminal de Ponta da Madeira. A baía tem correntes fortes e variações de maré que chegam até sete metros em ciclos de seis horas. A Vale está construindo o píer quatro no local e Bartolomeo disse que, no futuro, um quinto píer não está descartado. "Faz parte da equação."
Ele entende que o terminal pode ampliar em cerca de 10% os volumes movimentados via ganhos de eficiência e produtividade. A operação de navios maiores vai contribuir nesse processo. Outra opção que a Vale tem na manga é desenvolver o porto de Espadarte, no Pará, visto por enquanto como uma "oportunidade".
(Fonte: Valor Econômico/FG)
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