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5º DN repetirá licitação para venda do navio turco

Embarcação está atracada no cais do Porto Novo, desde 11 de dezembro de 2009

Tripulantes foram resgatados em alto-mar e chegaram a Rio Grande, em 24 de novembro de 2009

A concorrência pública para venda do navio Düden, de bandeira turca, iniciada no final do mês de agosto deste ano pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron), do Rio de Janeiro, contratada pelo Comando do 5º Distrito Naval, não foi exitosa. Houve interessados, mas nenhum apresentou proposta. Em função disso, é intenção da Marinha repetir o processo licitatório, mantendo o mesmo valor mínimo - US$ 1,35 milhão - com expansão do prazo para apresentação das propostas para a primeira quinzena de dezembro de 2010.

O edital da licitação já concluída foi lançado em 25 de agosto, e os interessados tiveram até 24 de setembro para visitas de inspeção obrigatórias. Durante esse período, visitaram o navio as empresas Morship, Jaime Power, Gerdau Aços Longos S.A, Gerdau Aços Especiais S.A e Fundivale, mais Wellington Kuhn Machado (pessoa física).

Conforme informações do 5º DN, em 27 de setembro, na sede da Emgepron, foi realizada reunião para credenciamento dos interessados, recebimento dos envelopes de "documentos de habilitação" e de "propostas de preços". Compareceram apenas representantes das empresas MU Shipping do Brasil e Yame Power, que não fizeram a visita obrigatória prevista no edital e, portanto, ficaram impossibilitadas de participar do processo. Devido à falta de apresentação de propostas de preços pelas empresas que fizeram a visita, a licitação foi considerada deserta. Por isso, será repetida.

A embarcação está atracada no cais do Porto Novo desde 11 de dezembro de 2009. O Düden teve um incêndio a bordo em alto-mar, em 22 de novembro de 2009, quando estava a 260 quilômetros do Litoral Norte, na altura de Tramandaí. No incidente, um tripulante morreu. Os outros 22 sobreviveram. Além de fazer o resgate dos tripulantes, a Marinha encarregou-se do salvamento do navio, visando à segurança da navegação, uma vez que o armador não providenciou.

Desde então, o proprietário do Düden teve várias oportunidades de se manifestar e evitar o perdimento do navio, mas não as utilizou. Assim, desde o final de maio deste ano, a embarcação pertence à Marinha do Brasil. Os recursos a serem obtidos com a venda do navio serão destinados ao pagamento das dívidas do armador com a Marinha, a Praticagem da Barra, as empresas de rebocadores de apoio portuário e a Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG), que já estão em torno de 1,6 milhão.

Fonte: Jornal Agora (RS)/Carmem Ziebell



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