A museóloga Veralúcia de Souza visitou o “Memorial Amazônico da Navegação” do Mangal das Garças e ficou encantada com a estrutura do espaço

A museóloga Veralúcia de Souza esteve na última sexta-feira, 16, nas dependências do “Memorial Amazônico da Navegação” do Mangal das Garças e saiu encantada com a estrutura que conheceu. Especialista em Museografia, ela foi contratada pela Sociedade Amigos da Marinha do Brasil (Soamar) para implantar um museu na navegação da cidade de Manaus, no Amazonas.

Segundo a museóloga, o presidente da Soamar no Amazonas, o empresário Mariano Rebelo, deseja instalar um museu da navegação em Manaus com base nos museus já existentes no Pará. “Cheguei ao Museu do Mangal através das minhas pesquisas e gostei muito do que encontrei. As peças restauradas mostram a preocupação em conservar a memória da navegação amazônica”, destaca.

“Fotografei todas as fichas técnicas da peças que vi no Mangal das Garças, e pude perceber que existe uma seqüência das peças restauradas onde é possível detectar a mão de quem projetou todo o espaço”, ressaltou Veralúcia, fazendo uma referência ao arquiteto Paulo Chaves.

De acordo com ela, pelo fato da cidade não ter ainda um acervo será instalado um “Museu Conceitual” em Manaus usando os conceitos da atualidade. “A nossa concepção é diferente daqui, no Pará vocês iniciaram com acervos, nós ainda vamos atrás, por isso começaremos com a idéia conceitual”, frisa.

Quem já foi ao “Memorial Amazônico da Navegação” do Mangal das Garças já teve a oportunidade de comprovar os três aspectos da evolução dos meios de transportes de navegação na Amazônia: militar, comercial e regional. “A vida do nosso povo está relacionada à navegação, em todos os aspectos. É claro que quem vem conhecer nossa cultura identifica logo que o rio é a estrada natural da Amazônia e precisamos valorizar esta nossa característica”, enfatiza a museologa.

Fonte: Agência Pará Notícias/GERALDO RAMOS