A Confederação Nacional do Transporte (CNT) demonstrou preocupação com a proposta orçamentária de 2025, que destina apenas 0,3% do total (R$ 17,4 bilhões de um orçamento de R$ 5,87 trilhões) para investimentos em infraestrutura de transporte. Em comparação com o orçamento de 2024, os ministérios dos Transportes e de Portos e Aeroportos terão seus recursos reduzidos quase pela metade, passando de R$ 65,64 bilhões para R$ 34,91 bilhões. Essa queda reflete uma diminuição dos investimentos para 2025, totalizando R$ 15,73 bilhões.
Do montante alocado para infraestrutura, a maior parte será destinada ao setor rodoviário, que receberá R$ 13,49 bilhões (88,2% do total), enquanto os setores ferroviário e aquaviário receberão R$ 1,14 bilhão e R$ 282,18 milhões, respectivamente. O modal aéreo ficará com R$ 140,2 milhões. As estatais, como Infraero e Companhia Docas, receberão R$ 1,67 bilhão, mas o investimento aquaviário, essencial para portos como Santos, sofrerá redução em relação ao proposto no orçamento de 2024.
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A confederação ressalta que essa diminuição compromete a eficiência do transporte nacional, considerado fundamental para a economia brasileira. A entidade defende a necessidade de ampliação dos investimentos para garantir a qualidade dos serviços logísticos, que são essenciais para a competitividade do país.