A produção de carnes bovina, suína e de aves no Brasil está projetada em 31,57 milhões de toneladas para 2024, representando o maior volume já registrado na série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), influenciada pelo auge do ciclo pecuário. Para 2025, a expectativa é de estabilidade, com 31,56 milhões de toneladas, impulsionada por aumentos na produção de carne suína e de aves. A produção de carne suína continua em alta, ultrapassando 5 milhões de toneladas desde 2022.
Em 2024, foram 5,36 milhões de toneladas, possibilitando um recorde nas exportações de 1,32 milhão de toneladas, apesar da queda na demanda chinesa, compensada pelo aumento de compras de países como México, Japão e Filipinas. Em 2025, a produção deve crescer 3,1%, alcançando 5,53 milhões de toneladas, com exportações projetadas em 1,36 milhão de toneladas e alta na disponibilidade interna.
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Na avicultura, a produção estimada para 2024 é de 15,31 milhões de toneladas, com exportações de 5,16 milhões de toneladas, compensando a menor procura da China com alta na demanda de mercados como México e Chile. Para 2025, espera-se um recorde de 15,66 milhões de toneladas, com exportações subindo 2,9% para 5,31 milhões de toneladas e disponibilidade interna de 10,35 milhões de toneladas. Na bovinocultura, 2024 marcou o auge do ciclo pecuário, com produção recorde de 10,91 milhões de toneladas e exportações de 3,78 milhões de toneladas, lideradas pela China e seguidas por aumentos expressivos nos embarques aos EUA e Emirados Árabes.
Este ano, a produção deve cair para 10,37 milhões de toneladas devido à retenção de fêmeas, ainda o segundo maior volume já registrado, com exportações previstas em 3,86 milhões de toneladas. A disponibilidade interna será de 6,58 milhões de toneladas, compensada pela maior oferta de suínos e aves, garantindo um consumo per capita acima de 102 kg/ano. Na produção de ovos, o Brasil deve alcançar 45,8 bilhões de unidades em 2024, 11% acima de 2023. Para 2025, espera-se um crescimento mais moderado de 4,8%, com produção de 48 bilhões de unidades, estabelecendo um novo recorde.
