Além da colheita recorde de soja nos campos gaúchos, o bom preço da commodity e a melhoria dos terminais ajudaram o porto de Rio Grande a fechar 2013 com maior movimentação do grão que Paranaguá (PR). O volume exportado pelo Rio Grande do Sul cresceu 132,47% em relação ao ano anterior, somando 8,27 milhões de toneladas. A eficiência gaúcha foi o que fez a diferença.
Leonardo Pereira Maurano, diretor-superintendente substituto do porto de Rio Grande, lembra que enquanto Paranaguá chegou a ter espera de cem dias, no Estado, o período mais crítico registrou espera de 15 dias.
– Nossa média ficou entre quatro e cinco dias.Teve caminhão que rodou 2 mil quilômetros a mais para deixar a safra em Rio Grande – conta Maurano.
Resultado garantido com ações como a duplicação dos portões de acesso no complexo Termasa/Tergrasa – de dois para quatro. A capacidade de amostras simultâneas também dobrou, de duas para quatro. E o número de tombadores em ação subiu de quatro para seis, sem contar os dois equipamentos que atendem as cargas que chegam por ferrovia.
Essa atração de cargas de outros Estados, como Mato Grosso, também ajuda a explicar a elevação nas exportações de milho, 1.245,27% na comparação com 2012. Se naquele ano o grão exportado conseguiu encher apenas dois navios, em 2013, o volume ocupou quase 30.
* Com informações de Gisele Loeblein, editora do Campo e Lavoura e colunista do Informe Rural
Fonte: Zero Hora(RS)
PUBLICIDADE