Recentemente, um técnico revelou a esta coluna que, em ferrovias, seria difícil a construção de novos ramais pela iniciativa privada, pois isso só seria possível com subsídio federal de 40%. De outro modo, sem subsídio, o frete inviabilizaria o comércio. Agora, o governador fluminense, Luiz Fernando Pezão, propôs a ligação Rio-Vitória, ao custo de R$ 7,8 bilhões. Como parece saber dos empecilhos financeiros, Pezão sugeriu que atuais concessionários, como MRS e FCA, façam esse investimento e, em troca, sejam agraciados com renovação antecipada de suas concessões, que vencem em 2026.
O caso é delicado, pois antes se deveria debater se os concessionários FCA e MRS estão realmente atendendo ao interesse público, da maneira que têm atuado no estado. Inúmeras mineradoras se queixam de dificuldades para levar seu produto aos portos, em razão dos métodos de FCA e MRS.
Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta
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