MSC
  • Strauhs

    A empresa catarinense Strauhs Equipamentos, com sede em Joinville-SC, recém entregou para operação na bacia de Campos um pacote de guinchos pull in/out com capacidades de 20 a 400 toneladas de tração com 90% de conteúdo local. Os equipamentos contam com tecnologia de controle e automação, que permite a operação segura em movimentação e manuseio de cargas específicas.

  • SKF

    A SKF do Brasil lançou três equipamentos para o setor naval durante a Navalshore. São eles as vedações Simplex e Simplan, além do Turbulo, separador de água e óleo. A vedação Simplex é um sistema de vedação para eixos de propulsão de navios lubrificados a óleo. Previne o ingresso da água do mar no mancal do eixo e evita o vazamento de óleo e água nas salas de máquinas.

  • Santos em ascensão

    Instituto Ilos aponta aumento de movimentação de carga na bacia nos próximos cinco anos. Campos terá crescimento menor

    A demanda de carga movimentada nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo prevista para 2013 é de 3,26 milhões de toneladas. A Bacia de Campos será responsável por 57% desse total, enquanto Santos responderá por 34% e o Espírito Santo, 9%. Projeções do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) estimam um crescimento substancial da operação na Bacia de Santos nos próximos cinco anos. Em 2018, para uma previsão de 4,34 milhões de toneladas, Santos ficará com 50% do total, enquanto Campos demandará 46% e o Espírito Santo, 4%.

     

    Os números também mostram avanço proporcional de Santos em número de unidades de exploração e produção (E&P) nas bacias do Sudeste, região de maior produção offshore no Brasil. Em 3013 serão 110 unidades até o final do ano. Deste total, 74 unidades estarão localizadas na Bacia de Campos (67,3%), enquanto que 27 (24,5%) vão operar na Bacia de Santos e nove (8,2%) no Espírito Santo. Em 2018, estima o Ilos, 146 unidades estarão em operação no Sudeste, das quais 80 unidades na Bacia de Campos, representando 54,8%. Enquanto isso, na Bacia de Santos serão 58 unidades em operação (39,7%) e no Espírito Santo, oito unidados estarão operando (5,5%).

    — Enxergamos nesses cinco anos uma mudança forte no direcionamento da carga para as unidades de E&P em direção a bacia de Santos — diz o professor do instituto, Marcus D’Elia. Segundo ele, os tipos de cargas nas bacias deve se manter sem alteração. Atualmente, 43% do volume movimentado nas operações de E&P são de água, 20% de carga geral, outros 20% de diesel e os 17% restante são fluidos e granéis. “Acreditamos que, ao longo dos anos, essa distribuição deve começar a variar. No entanto, não conseguimos enxergar isso ainda nesses próximos cinco anos”, afirma D’Elia.

    O Ilos também identificou 11 áreas potenciais para instalação de novos portos de apoio offshore na região Sudeste. O professor destaca que a escolha dos novos projetos deve levar em consideração o posicionamento das futuras reservas no país. “Existem diversos projetos sendo elaborados e entendemos que é necessária uma avaliação cuidadosa disso. Hoje a demanda de Campos é muito forte e a de Santos é menor, mas isso está se invertendo. Então a localização do porto passa a ser cada vez mais importante para que se tenha o menor custo para essa operação”, diz D’Elia. Atualmente são nove os portos que atuam na operação de apoio offshore para as bacias do Sudeste.

    O desenvolvimento de uma logística integrada é, segundo o professor, um dos principais desafios para que se tenha uma operação eficiente. Ele explica que a Logística Integrada de Alto Desempenho exige a entrega da variedade e quantidade desejadas de produtos no local correto no tempo previsto, sem danos e corretamente documentados. São essas as necessidades da cadeia.

    — Uma das maiores reclamações de gerentes de plataforma de produção é a garantia de que o material necessário vai chegar a tempo. Existe, por parte das companhias, a necessidade de maximização do retorno sobre os ativos de manutenção, principalmente as embarcações por serem caras. Ter um ativo desse sendo bem utilizado é essencial para que se tenha uma boa operação com menor custo, que é exatamente o objetivo de integrar melhor a logística — explica D’Elia.

    Tecnologia também é essencial para a melhoria da cadeia logística. Com ela é possível buscar maior integração e velocidade na cadeia. D’Elia também destaca que falta padronização dos processos de logística dentro das companhias. “Se formos comparar os processos logísticos dentro da cadeia de offshore com os de outros setores, ela é uma cadeia muito pouco padronizada, ou seja, as empresas não trocam informações entre si”, afirma.

    Outro ponto que merece atenção é a qualificação. Segundo o professor, a capacitação de pessoal pode ser um limite à expansão da cadeia e por isso o assunto não deve ser negligenciado.

    “Se a cadeia logística não funcionar, a produção também não funciona. Então a capacitação, seja para novas tecnologias, seja para os processos que serão implementados, é muito importante e precisa ser planejada. Hoje não vemos esforços conjuntos dentro das empresas para que se possa ter essa capacitação no grau que vai ser exigido da cadeia ao longo do tempo”, conclui. Marcus D’Elia foi um dos palestrantes da Navalshore, realizada entre os dias 13 a 15 de agosto, e abordou os desafios e as perspectivas da logística de apoio offshore.

     

  • Responsabilidade maior


    Foto: Fabio Scremin - APPA

    Novos terminais alavancarão operações de cargas de projetos. Desafios são maiores fora do que dentro dos portos

    A nova Lei dos Portos e o fim da distinção entre carga própria e carga de terceiros prometem alavancar a movimentação nos portos e terminais privativos em operação. Além das cargas gerais, a granel e contêineres, o setor aposta na grande quantidade de obras e a necessidade de importação de peças e equipamentos incrementando a movimentação de cargas especiais e cargas de projetos. No entanto, os gargalos já existentes, principalmente fora dos portos, podem atrasar o andamento de projetos importantes do setor de infraestrutura, assim como atrapalhar a operação de outras cargas nos terminais.

  • Raytheon Anschütz

    A Raytheon Anschütz do Brasil fechou contrato para o fornecimento de sistemas de piloto automático e agulhas giroscópicas para quatro PSVs 4500. As embarcações estão sendo construídas em um estaleiro em Santa Catarina. De acordo com o diretor da companhia, Paul Robbe, a entrega dos primeiros equipamentos está prevista para este ano. “Cada PSV será equipado com um sistema triplo de agulhas giroscópicas, além de um piloto automático e repetidoras. Os equipamentos devem começar a ser entregues no final de 2013 para o primeiro navio, para o segundo e o terceiro em 2014 e o último em 2015”, diz o executivo.

  • R$ 17,3 bilhões em projetos

    Foto: Agência Petrobras

    Pela primeira vez, CDFMM dá prioridade a navios-sonda. Próxima reunião está prevista para 25 de outubro

    O Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM) concedeu prioridades de financiamento a 75 projetos de embarcações e estaleiros, que totalizam investimentos de R$ 17,3 bilhões. Pela primeira vez, navios-sonda foram priorizados. A 22ª reunião ordinária foi realizada no último dia 2 de agosto, em Brasília.

  • Primeira de 12

    Arpoador entrega embarcação à BSCO com 45 metros e quatro hidrojatos equipados com motores de 2.500hp

    O estaleiro Arpoador entregará neste mês de setembro a primeira de 11 embarcações encomendadas pela BSCO, empresa de navegação criada pela Brasil Supply. A P3, segundo a classificação Petrobras, foi construída no estaleiro Guarujá, unidade da empresa localizada na cidade do litoral paulista. Com 45 metros, a embarcação conta com quatro hidrojatos equipados com motores de 2.500hp.

  • Obstáculos a superar

    Apesar das vantagens frente a outros modais de transporte, cabotagem enfrenta desafios que dificultam seu crescimento

    Maior capacidade de carregamento, segurança da carga, menor consumo de combustível, número reduzido de acidentes, menor nível de avarias e baixo impacto ambiental. São diversos os benefícios oferecidos pela cabotagem, que no entanto não se refletem em vantagens frente a outros modais de transporte. Para aumentar seu crescimento, existem diversos desafios a serem superados.

  • Números confirmam

    Com empresas de 16 países e público de 17 mil visitantes, Navalshore - Marintec South America obtém pleno êxito

    A Navalshore - Marintec South America completou sua décima edição, reunindo 350 marcas de 16 países em mais de 11 mil metros de exposição, confirmando a posição de mais importante evento do setor na América Latina. Realizada de 13 a 15 de agosto no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, foi visitada por 17.314 pessoas.

  • Novos negócios

    ATP Engenharia e Royal HaskoningDHV firmam 'joint venture' para diversificação e ampliação de seus serviços

    Parceiras há um ano e com vários projetos realizados em conjunto, a brasileira ATP Engenharia e a holandesa Royal HaskoningDHV (RHDHV) firmaram uma joint venture para a ampliação de seus serviços e campos de atuação no mercado. Com operações iniciadas no último mês de julho, a FarolJV terá como foco a execução de projetos na área de estaleiros, portos e hidrovias. Mas o portfólio da companhia poderá ser ampliado nos próximos seis meses. “No início, vamos focar nestes setores, mas temos muito interesse no outro business line do nosso grupo, como tratamento de água e esgoto, aeroportos, túneis”, diz o gerente da FarolJV, Rogério Dias.

  • Novo escritório

    A classificadora Rina instalará novo escritório em Macaé, no início do próximo ano. O anúncio foi feito pelo gerente para a América do Sul, Maurizio Nigito. Atuando em áreas como a de certificação e serviços para a Indústria, no Brasil a instituição conta com escritórios no Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.

  • Negócios crescentes

    Superintendência de Petróleo, Gás e Indústria Naval da Caixa contrata R$5,7 bilhões no primeiro semestre

    A Caixa Econômica Federal, por meio da sua Superintendência de Petróleo, Gás e Indústria Naval, contratou no primeiro semestre deste ano R$ 5,7 bilhões. Deste montante, R$ 4,12 bilhões foram destinados a grandes corporações. A indústria naval abocanhou a fatia de R$ 1,19 bilhão, através de recursos do Fundo de Marinha Mercante (FMM). O crédito a fornecedores da Petrobras foi de R$ 356,8 milhões. Contratação consignada levou os R$ 44 milhões restantes.

  • Mea culpa empresarial

    ABTP avalia que mais união entre empresários teria impedido algumas derrotas na nova Lei dos Portos

    Dois meses após a regulamentação da nova Lei dos Portos (12.815/2013), a Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) avalia que poderia ter havido mais união entre as representações empresariais para não sofrer derrotas nas votações da pauta na Câmara e no Senado. O presidente da ABTP, Wilen Manteli, admite que o governo permitiu que o setor empresarial discutisse a medida provisória 595, e reconhece que houve descentralização dos interesses das representações empresariais, que acabaram fragilizadas no Congresso.

  • Livro

    A Fotoimagem informa que está a venda a terceira edição do livro “Portos e terminais do Brasil”.

  • Licenciamento segue com indefinições

     

    Marco regulatório portuário trata apenas de questão burocrática envolvendo o processo ambiental: o termo de referência

    A nova legislação portuária não será suficiente para resolver as indefinições no licenciamento ambiental e reduzir o tempo de encaminhamento do processo junto aos órgãos ambientais. Sérgio Pompéia, fundador e presidente do conselho da Consultoria, Planejamento e Estudos Ambientais (CPEA), avalia que não houve mudanças significativas no licenciamento de portos e terminais após a lei 12.815/2013. Ele explica que a nova legislação do setor não trata de questões ambientais específicas, apenas de uma única questão burocrática relacionada ao termo de referência. Pompéia ressalta que nenhum setor pode modificar o licenciamento ambiental, mas lembra que as novas regras têm deixado dúvidas aos agentes.

    O artigo 14 da nova lei estabelece que a celebração do contrato de concessão ou arrendamento e a expedição da autorização para instalações portuárias deve ser precedido da emissão, pelo órgão licenciador, do termo de referência para os estudos ambientais com vistas no licenciamento. O decreto 8.033/13, que regulamenta a lei, indica como responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a solicitação do termo.

    Normalmente, o termo de referência é solicitado para processos de licenciamento de projetos que começam do zero. Com as mudanças, a lei gerou dúvidas no setor sobre como o empresário deve proceder com os empreendimentos que já se encontram em licenciamento ou com licenças emitidas. Os empreendedores não sabem se a Antaq vai solicitar o termo ao órgão que normalmente licencia as atividades em um determinado porto ou se já vai concentrar no Ibama toda a demanda por licenciamentos.

    — Se for tudo concentrado no Ibama também não está claro como serão conduzidos os licenciamentos mais simples que não precisariam de EIA/Rima ou de terminais que já tinham licença de operação e necessitarão apenas regularizá-las em função de eventual mudança de titularidade. Nem todas as ampliações previstas são complexas e necessitam de grandes obras, podendo ser licenciadas a partir de estudos ambientais simplificados — detalha.

    Para o consultor, não haverá mudança no que já é praticado. Pompéia diz que os riscos de atraso nos projetos são os mesmos que sempre existiram, conforme a complexidade do licenciamento conduzido pelo órgão ambiental responsável. “A interpretação quanto à necessidade de licenciamento ambiental e, quando existe, como deve ser conduzido o processo, varia de porto para porto e depende do órgão de licenciamento”, explica.

    Essa questão sobre a competência do licenciamento, por exemplo, ainda não está definida, o que vem trazendo muita insegurança aos empreendedores. Em alguns casos, os licenciamentos são conduzidos pelos estados, em outros pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Pompéia conta que existem portos onde o terminal não é licenciado como um todo, mas apenas algumas atividades. “Existem terminais com dispensa de licenciamento ambiental e existem ainda combinações de todos esses itens”, acrescenta.

    Além da indefinição sobre a competência, as regras de licenciamento ambiental no setor portuário não deixam claro sobre a necessidade e o tipo de estudo para licenciamento. Além disso, Pompéia aponta para falta definição quanto à explicitação do caráter de utilidade pública dos terminais privados.

    Embora a infraestrutura portuária e as atividades relacionadas sejam de responsabilidade da União, que é o poder concedente, existem questionamentos sobre o caráter da utilidade pública dos terminais privados, condição essencial para a autorização da supressão da vegetação necessária à construção dos empreendimentos. Pompéia considera que esses questionamentos são ‘improcedentes’, já que cabe à União dar as outorgas para a implantação desses terminais.

    Segundo ele, a União concede as autorizações na medida em que reconhece sua utilidade pública e sua aderência à política portuária nacional. “Para reduzir conflitos que atrasam o licenciamento e ter mais clareza em relação a este aspecto, seria recomendável estabelecer uma norma ou dispositivo legal que reconhecesse os terminais portuários privados como sendo parte da infraestrutura pública de transporte”, defende.

    Outra opção, segundo Pompéia, seria a Secretaria de Portos (SEP) reconhecer o caráter de utilidade pública dos empreendimentos por meio da emissão de uma declaração específica para cada terminal submetido ao licenciamento.

    Para o consultor, a concentração de todos os licenciamentos portuários no Ibama pode causar uma sobrecarga que se refletirá em atrasos nas emissões das licenças. “Qualquer que seja a solução, no entanto, haverá a necessidade de estruturar e qualificar equipes para atenderem à demanda crescente do setor portuário, o que irá requerer tempo”, alerta Pompéia.

    Desde a publicação da Lei dos Portos, o Ibama já vem reforçando o desejo de realizar concursos públicos para aumentar o quadro de funcionários. Entretanto, os órgãos ainda não divulgaram os editais ou informações a respeito de quantos profissionais serão contratados. Procurados pela Portos e Navios, o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) não comentaram o assunto.

    Pompéia reconhece que o processo de licenciamento vem ganhando eficiência e o tempo está sendo reduzido tanto no Ibama como nos órgãos estaduais. Ele observa que, na maioria das vezes, a culpa não é exclusiva do órgão ambiental, já que existem outras autarquias que interferem no processo, como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e os órgãos de patrimônio histórico.

    Ele alerta que a insegurança dos empreendedores em relação à lei compromete a intenção de investimentos. “Mais do que o processo de licenciamento em si, o grande problema é a insegurança em relação a prazos e compromissos, principalmente porque pode comprometer o investimento”, afirma Pompéia.

  • Isover

    A Isover, do grupo multinacional europeu Saint-Gobain, lançou com exclusividade durante a Navalshore – Marintec South America 2013 o isolante Ultimate, que atende ao requisito de proteção contra incêndio classe A60 em construções de aço, alumínio e compostas. De acordo com a empresa, o grande diferencial do produto está em atender às necessidades cada vez mais desafiadoras para construção naval, oferecendo excelente desempenho com redução significativa de peso – cerca de 38% mais leve do que a lã de rocha convencional – o que é essencial para a eficiência das embarcações.

  • Integrar para fornecer

    Abimaq busca áreas para a criação de bases integradoras de equipamentos para aumentar competitividade

    A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) está buscando, via governos estaduais, a disponibilização de áreas para a implantação de clusters navais. A criação de bases integradoras nacionais tem como objetivo aumentar a competitividade de fornecedores nacionais ao oferecer pacotes completos aos armadores e estaleiros. De acordo com o presidente da Câmara Setorial de Equipamentos Navais (CSEN) da associação, Cesar Prata, já existem alguns municípios interessados na atração dos fornecedores.

  • Impermeabilizante

    A Angevinier lançou durante a Navalshore 2013 o Ultra Ever Dry, um impermeabilizante hidrofóbico e oleofóbico com propriedades nanotecnológicas que repelem completamente diversos tipos de líquidos. O produto cria uma barreira de ar na superfície que é aplicada, repelindo assim água, óleo e outros líquidos. 

  • Foco na competitividade internacional

    Abenav apresenta projeto visando abertura de mercado para estaleiros brasileiros

    A Associação Brasileira das Empresas do Setor Naval e Offshore (Abenav) apresentou, em agosto, um projeto dedicado à exportação, no âmbito do programa Brasil Maior, do governo federal. O projeto visa à abertura de mercado para os estaleiros brasileiros, sobretudo para construção de plataformas e embarcações de apoio. O presidente da Abenav, Augusto Mendonça, defende que a única garantia para um mercado perene é formar uma indústria competitiva no mercado internacional.

  • Empilhadeiras

    A BMC-Hyundai inicia a montagem das empilhadeiras movidas à GLP e diesel fabricadas pela Hyundai Heavy Industries. Desde o início de agosto a empresa passa a oferecer empilhadeiras com capacidade de 1,8 mil até 3,5 mil quilos montadas no Brasil. O sistema SKD de empilhadeiras consiste na importação de partes semidesmontadas dos equipamentos, que são finalizados na fábrica da BMC-Hyundai em Itatiaia, no Rio de Janeiro. “Nosso objetivo é cada vez mais desenvolver nossa participação no segmento de empilhadeiras movidas à combustão e aumentar em 30% a participação da marca Hyundai no mercado”, afirma Marcos Mendes, gerente nacional da divisão de empilhadeiras da BMC. A previsão atual de montagem dessas empilhadeiras é de 1.000 máquinas no ano.

  • Em reaquecimento

     

    Estaleiros especializados em embarcações de apoio ‘offshore’ avaliam que contratações serão ampliadas — Estaleiros especializados em embarcações de serviço avaliam como positivo o cenário atual, com perspectivas de novos investimentos na logística do pré-sal. Mas especialmente os estaleiros com foco em barcos de apoio respiram aliviados com a volta das encomendas da Petrobras. Com a previsão de expansão da exploração de petróleo no mar, as embarcações de apoio marítimo permanecem como o grande filão para o segmento. Neste ano, foi aprovada a contratação de 23 novas embarcações, na Quarta Rodada do Plano de Renovação da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo (Prorefam), e o mercado aguarda a Quinta Rodada do programa.

    As licitações anteriores do projeto ocorreram de 2008 a 2011. A Quarta Rodada sinaliza o que os estaleiros especializados já sentiam: que, após um período de estagnação no mercado, está havendo uma retomada das encomendas. A Petrobras informa que, até o momento, foram contratadas 79 embarcações através do Prorefam. A quinta, sexta e sétima rodada do programa só deverão ocorrer a partir de 2014 e serão semestrais. Se o cronograma ocorrer como o planejado, as encomendas por embarcações de serviço deverão se manter aquecidas no futuro próximo.

    Em agosto, o Diário Oficial da União publicou a resolução nº 124 do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), informando que a relação de projetos com prioridade de financiamentos ao setor naval e offshore soma R$ 17,2 bilhões. Para o segmento de apoio marítimo, 24 navios tiveram a prioridade aprovada, somando investimentos de R$ 10,7 bilhões (cerca de 61,8% do total aprovado). Seis projetos de construção e modernização de estaleiros nos estados do Pará, Alagoas, Espírito Santo, Rio Janeiro e Rio Grande do Sul — que juntos somam R$ 4,5 bilhões — também foram contemplados. Os R$ 2 bilhões restantes foram destinados a 37 projetos de embarcações para cabotagem e navegação interior. A 23ª reunião do CDFMM será em outubro.

    A carteira atual de projetos do Fundo da Marinha Mercante (FMM) inclui todas as contratações efetuadas nos anos anteriores e totaliza R$ 31 bilhões. Nesta soma não estão necessariamente incluídos os R$ 17,2 bilhões liberados pela resolução 124, já que essa verba só é incluída na conta total da carteira quando as empresas solicitantes de financiamentos conseguem fechar contratos com agentes financeiros. O Fundo informa que só em 2012 foram contratados R$ 12,2 bilhões, aumento de 90,6% em relação ao ano anterior e 45,2% sobre os R$ 8,4 bilhões registrados em 2007, maior valor registrado nos últimos seis anos.

    A Petrobras só contratou 56 embarcações das 146 previstas para serem construídas entre 2008 e 2014. O programa previa a construção de 64 Anchor Handling Tug Supplies (AHTS), 64 Platform Supply Vessels (PSV) e 18 Oil Rig Supply Vessels (ORSV).

    O Brasil hoje tem uma frota de 450 embarcações de apoio — sendo 211 de bandeira brasileira (46,8% do total) e 239 estrangeiras (53,1%). “Até 2020, o Brasil deverá ter pelo menos mais de 700 barcos do segmento em operação, segundo planejamento da Petrobras”, diz o diretor-executivo da Wilson, Sons UltraTug Offshore e diretor da Abeam, Gustavo Machado. A estimativa da associação é que o país gaste US$ 4,5 bilhões com afretamentos de navios em 2013. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) informa que os afretamentos de embarcações atingiram em 2012 o valor de US$ 3 bilhões, aumento de 22,8% ante 2011.

    Segundo dados da Abeam, coletados em maio deste ano, os PSVs compõem a maior parte (40%) das embarcações em uso hoje no Brasil. Logo após estão os AHTS (22%), LH/SV (Line Handling/Supply Vessel, 17,1%), OSRV (8,4%), FSV (Fast Supply Vessel, 4,4%), DSV (Diving Support Vessel, 3,1%), PLSV (2,2%), MPSV (Multi Role Service Vessels, 1,7%), WSV (0,8%).

    Para a diretora do departamento offshore do estaleiro Indústria Naval do Ceará (Inace, sediado em Fortaleza), Flávia Maria de Barros, 2013 está melhor do que 2012 em relação às encomendas por embarcações de serviços. “Este ano está com um ritmo melhor que o ano passado. É difícil fazer previsões, pois o mercado oscila bastante de um ano para o outro, mas é como se o setor estivesse passando por uma retomada depois de um período com baixo número de pedidos”, avalia.

    Flávia diz que, apesar do desaquecimento do mercado, a empresa não ficou parada e continuou investindo em consultorias para melhorar a produtividade e se preparar para disputar os contratos da Petrobras. “Estamos sempre entrando em contato com novas consultorias para conseguir ter uma visão diferente dos nossos processos produtivos”, afirma. A atual carteira de encomendas do Inace inclui dois Diving Support Vessels (DSVs a serem entregues no segundo semestre de 2014), um OSRV (que deverá estar pronto até 2015), além de outras embarcações, como um navio de patrulha P5 (a ser entregue este ano ainda), um Navio Hidroceanográfico Fluvial (NHoFlu) para a Marinha do Brasil (que deverá receber a embarcação no começo de 2014), dentre outras.

    O gerente de Produção do estaleiro TCE, Rodrigo Ferro, lembra que com a crise financeira de 2011, que abalou todas as principais economias do planeta, todo mundo ficou em compasso de espera. “Foram quase dois anos segurando investimentos. Mas hoje, o setor encara a retomada das encomendas com os mesmos gargalos de antes: falta de mão de obra qualificada, altos impostos, problemas com fornecedores e de infraestrutura, dentre outras questões”, diz Rodrigo Ferro.

    A Leverfort, especializada em barcos de alumínio, sempre mantém uma equipe de técnicos qualificados e preparada para quando há uma retomada no número de encomendas de embarcações, após períodos de baixa demanda. “Como todos no setor, sentimos os efeitos do desaquecimento do mercado, principalmente pela Petrobras ter segurado os negócios. Mas sempre atualizamos os funcionários com treinamentos e qualificação”, explica o diretor da empresa, Luis Celso da Silva. Para o setor de apoio offshore, a empresa fabrica supply boats e workboats, embarcações de trabalho para resposta a emergências, que também transportam carga geral e funcionários e tracionam barreiras de contenção de óleo.

    Silva não abre números de faturamento e de encomendas, mas vê ótimas perspectivas para o mercado nos próximos anos. “Estamos com vários negócios em andamento e esperamos fechar alguns novos contratos ainda em 2013.”

    No ano passado, a idade média da frota de embarcações de apoio do país registrou a primeira alta após três anos de queda consecutiva: 13,8 anos, 5,3% maior que o de 2011, mas 21,6% menor que os 17,6 anos de 2009. Apesar de parecer ser um dado preocupante, a Antaq diz que a frota brasileira de apoio marítimo possui a menor idade média dentre todas as modalidades de navegação no país e é a que mais tem se renovado no Brasil, devido justamente ao Prorefam.

    De olho no mercado de barcos de apoio marítimo, a Oceana Navegação foi fundada em 2012 e iniciou a construção de uma planta em Itajaí (SC) no mesmo ano. O estaleiro de mesmo nome inicia suas atividades construindo para o próprio grupo. “O nosso plano é cortar em setembro o primeiro aço da primeira embarcação que vamos construir, um PSV 4.500, que vai dar partida ao estaleiro. Vamos construir mesmo sem nenhum contrato. Com esse navio, queremos participar da 5ª rodada de licitações de encomendas da Petrobras”, explica o diretor presidente da Oceana, Divalmir (Jimmy) de Souza.

    O estaleiro está dimensionado para construir uma embarcação de até 120 metros de comprimento, que cobre toda a gama possível de embarcações offshore, incluindo WSVs (Well Stimulation Vessels) e RSVs (Research and Supply Vessels). O PSV que a Oceana está construindo tem 89 metros. “Nosso plano de negócios não é operar em cabotagem, mas apenas em apoio marítimo, porque percebemos uma oportunidade muito grande no setor”, diz. Quando o estaleiro ficar pronto, terá capacidade de entregar até quatro PSVs por ano e três AHTS, transporte mais complexo de se construir e operar e com maior valor agregado.

    O diretor executivo da Wilson, Sons UltraTug Offshore, Gustavo Machado, aponta que o PSV 3000 é o mais comum nas operações da Petrobras na Bacia de Campos, de Santos e no Nordeste. “Hoje é comum em outros países os PSVs 5000 e 5500, com grande capacidade de transporte de carga. Mas, por algum motivo, a companhia prefere, por enquanto, operar os PSVs 4500. Por isso, esse é o tipo de embarcação que pretendemos focar nos próximos anos”.

    Ele explica que, por conta de particularidades dos portos nacionais, a estatal brasileira faz algumas exigências aos estaleiros que estão construindo os navios. “Isso ocorre principalmente com navios fluideiros, destinados a transportar fluidos de perfuração, como petróleo, por exemplo. Às vezes fazemos projetos de embarcações especificamente para a Petrobras. Outras vezes, temos que fazer apenas algumas adaptações do projeto original às determinações da companhia”.

    Este ano, a Wilson, Sons UltraTug Offshore entregou, por afretamento, dois PSVs 4500 à Petrobras, um em março e outro em setembro, e deverá entregar mais três até o início de fevereiro de 2014.

    O diretor executivo da Wilson, Sons Estaleiros, Adalberto Luiz Renaux, destaca que o estaleiro tem espaço para crescer, pela elevada utilização de embarcações estrangeiras hoje no país. Hoje o braço de navegação do Grupo Grupo Wilson, Sons tem 16 navios próprios atuando com apoio marítimo.

    Para atuar mais fortemente no mercado interno de apoio marítimo, o grupo Wilson, Sons inaugurou em abril a segunda unidade da Wilson, Sons Estaleiros, no Guarujá (SP). Fruto de um investimento de US$ 60 milhões, o novo estaleiro — batizado Guarujá II — dobrou a

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  • Dragão do mar

    Navio deixa dique seco do EAS e entra em fase de acabamento, com previsão de operação em dezembro

    O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) lançou oficialmente ao mar o navio petroleiro suezmax Dragão do Mar, em cerimônia na qual a embarcação deixou o dique seco com destino ao cais de acabamento. A operação foi realizada em 23 de agosto. “Estamos trabalhando forte e constantemente para aprimorar nossos processos e acabamentos e o Dragão do Mar é mais um passo que damos neste sentido. Todas as encomendas do EAS estão enquadradas nas exigências de conteúdo nacional. Este é mais um grande ganho para o país”, disse no lançamento o presidente do EAS, Otoniel Silva Reis.

  • Discos de desbaste

    A 3M do Brasil apresenta ao mercado os novos discos de desbaste 3M™ Cubitron™ II, uma linha especial de discos premium no setor de abrasivos industriais, indicada para remoção pesada de solda e rebarbação e chanfros em chapas metálicas. Preparados com grãos cerâmicos microrreplicados (Precision-Shaped Grain - PSG), os novos discos de desbaste apresentam uma elevada taxa de corte em diversos metais e são indicados para a indústria metalúrgica, estaleiros, fabricantes de estruturas metálicas, indústria do óleo e gás, fabricantes de máquinas, usinas agrícolas, entre outros mercados.

  • De olho em 2016

    Dânica Norac busca negócios para montar nova linha de produção para área naval

    A Dânica Norac, especializada em sistemas termoisolantes, busca fechar negócios para montar uma nova linha de produção já que sua fábrica está 100% ocupada até o final de 2013. A ideia é duplicar o número de máquinas na unidade para atender a novas demandas. No final de julho, a empresa centralizou sua produção para o setor naval na unidade fabril de Aparecida do Taboado (MS). O gerente da unidade naval e offshore da empresa, Rodrigo Epíscopo, explica que a divisão naval será melhor atendida pelo maquinário que estava em Taboado, cuja tecnologia permite maior produtividade.

  • De grande porte

    Tendência é de redução no tamanho das embarcações, mas Brasil precisará de navios maiores para atender ao pré-sal

    Em algumas regiões do mundo, tem sido notada uma tendência de redução no tamanho das embarcações de apoio offshore. Nos campos da Ásia, por exemplo, os navios menores são mais demandados, já que a exploração é feita, na maior parte, em águas rasas. No Brasil, no entanto, o cenário é um pouco diferente, já que o pré-sal está bastante distante da costa. A tendência, portanto, é a crescente contratação de embarcações de maior porte no país. A avaliação é do gerente geral da Seabrokers Brasil, Fernando Cruz.

  • Custos operacionais elevados

    Abeam quer criar índice de reajuste de preços para o setor de apoio marítimo a fim de evitar desequilíbrio em contratos

    Os elevados custos operacionais que as empresas têm que suportar para a perfeita execução dos seus contratos têm preocupado as empresas de apoio marítimo. Por isso, a Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) tem buscado, junto com a Petrobras, a criação, para inclusão nos contratos, de um índice de reajuste de preços específico para o setor. A informação é do presidente da associação, Ronaldo Lima.
  • Cummins Marine - Fabricante fornece 24 motores ao pré-sal

    A Cummins Marine fechou recentemente, por meio do distribuidor Cummins Vendas e Serviços (CVS) localizado no Rio de Janeiro, a venda de 24 motores para seis embarcações modelo UT400. Os motores de propulsão modelo QSK 50 vão equipar as embarcações da Brasil Supply. O primeiro lote, de quatro unidades, será entregue ao estaleiro Arpoador, sediado no Guarujá (SP), em outubro.

  • Crescimento - Ghenova quer ampliar operações

    A espanhola Ghenova obteve certificado de prestadora oficial de serviços da Petrobras, para projetar e executar projetos de construção naval e de petroleiros. Para o diretor da Ghenova no Brasil, Rui Miguel de Souza Vieira, o documento abre portas para a companhia obter grandes negócios no Brasil. “A certidão é um passaporte que nos abre as portas para um mercado muito maior; nos dá grande visibilidade e nos permite participar diretamente de licitações da Petrobras”, diz o executivo.

  • Belga no Brasil - Encomenda para transporte fluvial

    A fabricante belga Blommaert fechou recentemente um contrato com empresa de navegação brasileira para fornecimento de 105 conjuntos de tampas de escotilhas para barcaças de navegação interior. As embarcações operarão na região amazônica no transporte de granéis sólidos e estão sendo construídas simultaneamente em três estaleiros da região. O contrato, no valor de nove milhões de euros, prevê que a entrega das tampas será concluída até o início do próximo ano. Cada conjunto é formado por dez painéis.

  • Atenção ao reparo

    Em conferência na Navalshore, representantes da Petrobras e da Transpetro alertam sobre falta de estaleiros para docagem

    Representantes da Petrobras e da Transpetro alertaram, durante a Navalshore, sobre a falta de estaleiros para docagem de embarcações. O gerente de engenharia de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Bertoli, e o gerente executivo do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), Elízio Neto, afirmaram que, embora haja potencial de demanda significativa para serviços de reparo e docagem das embarcações, há uma carência dessas unidades no país. Essa já é uma preocupação da estatal.
  • Anti-incrustrante

    A PPG Industries, por sua divisão Protective and Marine Coatings, lança o Sigma Ecofleet 690, um revestimento anti-incrustante desenvolvido para proporcionar um autopolimento contra depósitos de resíduos que se prendem nas superfícies das embarcações, mesmo diante das condições mais propícias para esse fenômeno. Desenvolvido especificamente para os mercados de docagem seca, manutenção e reparos, o produto e resultado de uma tecnologia exclusiva e patenteada da PPG, garantindo níveis consistentes de desempenho e de controle de incrustações para períodos de serviço de até 60 meses. 


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