Ecobrasil
  • Ventowag - Grupo fornece pórtico a Wilson, Sons

    O Grupo Ventowag foi o responsável pelo fornecimento de um pórtico rolante Dupla-Viga para a Wilson, Sons. O equipamento é responsável pela movimentação de blocos estruturais durante o processo de construção ou reparação de embarcações no estaleiro Guarujá 2, em Guarujá (SP).

  • Vedações - Navalex representa Deep Sea Seals

    Desde junho, Deep Sea Seals é a nova marca Wärtsilä para seus produtos de vedações e rolamentos,  que incluem a recente aquisição da Cederval, um fabricante proeminente de vedação de eixos e sistemas de rolamentos para a indústria naval.

  • Terex

    A Terex Ritz fechou a venda do equipamento modelo TM105, fabricado pela empresa nos Estados Unidos, para a Copel – Companhia Paranaense de Eletricidade. Trata-se de um equipamento isolado para 500 kV com 32 metros de alcance vertical, a ser montado em veículo Volvo 8x4.

  • Sondas - Wärtsilä vai fornecer motores para Sete Brasil

    A Wärtsilä firmou contrato com a Jurong Shipyard Pte Ltd., subsidiária da Sembcorp Marine, para fornecer motores e propulsores para seis navios-sonda. As embarcações serão projetadas para atuar em águas profundas e construídas no Estaleiro Jurong Aracruz, no Espírito Santo.

  • Skandi Urca - DOF ASA lança ao mar novo rebocador

    O grupo norueguês DOF ASA, controlador das empresas Norskan Offshore e DOF Subsea Brasil, batizou o navio Skandi Urca, manuseador de âncora (AHTS), em 16 de outubro. A embarcação foi construída pelo estaleiro STX OSV Niterói, com financiamento do Fundo da Marinha Mercante através do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento).

  • SH Equipamentos - Previsão de crescimento de 25%

    A SH Equipamentos de Acesso espera crescer média de 25% nos próximos anos. Até 2015, prevê investimentos de R$ 150 milhões a R$ 200 milhões nos próximos três anos.  A empresa investiu R$ 3 milhões na aquisição de plataformas aéreas, que chegam em novembro.

  • Schrader

    A Schrader International apresenta sua nova linha completa de compressores. São oito equipamentos à base de diafragma e a pistão, para uso doméstico ou hobby, profissional e industrial. Com esta iniciativa, a companhia, presente no Brasil há 59 anos, estima atingir cerca de 8% a 12% do mercado de compressores de ar e posicionar-se entre as três principais marcas deste segmento.

  • Schneider

    A Schneider Electric, especialista na gestão de energia, apresenta a linha Easy CC de caixas metálicas de sobrepor feitas em aço carbono. O lançamento complementa a oferta da empresa, que já fornece diversos painéis no Brasil, entre eles Spacial CRN, Spacial SF, Blokset e Prisma.

  • Rolls-Royce - Mais quatro projetos a caminho

    A Rolls-Royce projetará e equipará quatro navios de suporte offshore para a armadora brasileira Grupo Bravante, antiga Navegação São Miguel Ltda. O negócio renderá cerca de R$ 77,7 milhões à empresa britânica. As embarcações, modelo UT 775 SE, serão fretadas pela Petrobras e são projetadas para o transporte de cargas de convés, tubos e óleo diesel para plataformas offshore de petróleo.

  • Risco - Sete Brasil recebe avaliação positiva

    A empresa de classificação de risco Standard & Poors (S&P) atribuiu o índice AA+ na Escala Local e um BB+ na escala Global à Sete Brasil. A análise não se restringe às questões financeiras da empresa, mas a todos os seus processos, como jurídicos, engenharia, contábeis, operacionais, participações nas subsidiárias, qualidade dos investidores e processos de suporte.

  • R$ 7,34 bi em projetos

     

     

    CDFMM aprova novas prioridades, cancela outras de 2011 e altera projeto aprovado na reunião de março

    O Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante aprovou prioridades de financiamento a 56 projetos de embarcações e estaleiros na sua 21ª reunião, que foi realizada no último dia 5 de outubro. No total, os empreendimentos de 19 empresas totalizam R$ 7,345 bilhões. No encontro também foi alterado um projeto que havia sido aprovado na reunião de março desse ano, além do cancelamento de duas prioridades concedidas em novembro do ano passado.

     

    Os maiores recursos serão aplicados aos estaleiros, com R$ 3,693 bilhões. Deste montante, R$ 1,681 bilhão foi concedido à OSX Construção Naval como suplementação da implantação do estaleiro OSX, localizado no município de São João da Barra, no Rio de Janeiro. No mesmo estado também serão construídos ou modernizados outros cinco estaleiros.

    A DTA Engenharia recebeu prioridade para a construção do estaleiro Ponta Negra, que será instalado no município de Maricá. O investimento é estimado em R$ 1,004 bilhão. Já no município de Campos dos Goytacazes, a Terminal de Serviços e Logística da Barra do Furado construirá o estaleiro Barra do Furado. O valor total do projeto é de R$ 188,24 milhões. Já a Coroa Grande Apoio Marítimo foi beneficiada com a prioridade de financiamento para a implantação de um estaleiro e uma base de operações e manutenção em Itaguaí. O projeto totaliza investimentos de R$ 6,732 milhões. O CDFMM também concedeu prioridade para a modernização do estaleiro Eisa, que está estimada em R$ 208,235 milhões. A Eisa Petro Um vai investir R$ 156,186 milhões na modernização das instalações de sua filial, localizada no município de Niterói.

    Ainda na região Sudeste, a Wilson, Sons Estaleiros receberá uma suplementação de R$ 26,771 milhões para a construção das instalações do estaleiro Wilson, Sons Guarujá II, localizado no município de Guarujá (SP). No Sul, duas empresas foram beneficiadas com a prioridade de apoio financeiro. São elas: a RG Estaleiro ERG 2, com uma suplementação de R$ 129,568 milhões para a construção da fase 1 do estaleiro ERG 2, que será instalado em Rio Grande (RS); e a Huisman Propriedades e Empreendimentos Imobiliários, que fará o estaleiro Huisman Brasil no município de Navegantes (SC). O investimento no projeto é estimado em R$ 293,208 milhões.

    O CDFMM também concedeu prioridade a 11 projetos de apoio marítimo, que somam 38 embarcações. A maior beneficiada no segmento foi a Geonavegação. A companhia teve aprovado apoio financeiro para a construção de dois LH 2.500, duas embarcações tipo DSV, três PSVs 4.500 e quatro OSRV 750. Os projetos totalizam investimentos de R$ 717,156 milhões. Outra empresa que teve prioridade aprovada foi a Senior Navegação, que vai investir R$ 649,077 milhões na construção de quatro OSRV 750 e quatro PSV 4.500. Já a Asgaard Navegação contratará dez embarcações do tipo OSRV 750 que somam investimentos de R$ 700,491 milhões. A prioridade também foi concedida à Astromarítima Navegação, que vai aplicar recursos de R$ 146,779 milhões na construção de duas embarcações do tipo OSRV 750-10. Outra empresa beneficiada com a prioridade de financiamento foi a BSCO Navegação. A empresa construirá uma embarcação do tipo Crew Boat P2, que totaliza investimentos de R$ 13,738 milhões. No valor total de R$ 45,585 milhões, a Camorim Offshore Serviços Marítimos terá financiamento para construir cinco LH 2.500. Com o apoio financeiro do Fundo, a Tugbrasil Apoio Portuário fará a jumborização de um LH 2.500, cujo valor total do projeto é estimado em R$ 4,791 milhões.

    Apenas um projeto de cabotagem teve prioridade concedida. A Transpetro obteve a suplementação para o petroleiro Suezmax João Cândido, no valor total de R$ 33,720 milhões. Para navegação interior, o projeto de seis balsas para carga geral de 4,8 mil tpb foi contemplado com a prioridade e totaliza investimentos de R$ 32,629 milhões. A beneficiária foi a Trairi Comércio de Derivados de Petróleo.

    No segmento de produção, o Estaleiro Promar teve aprovada a prioridade para produzir duas embarcações do tipo OSCV 05 PLSV 650T, sendo para o casco EP09 o valor total do projeto de R$ 671,481 milhões e para o casco EP10 o custo de R$ 656,611 milhões.

     

    O CDFMM também alterou uma prioridade de apoio financeiro do Fundo da Marinha Mercante concedida na 19ª reunião realizada no último mês de março. As três embarcações do tipo OSRV que seriam construídas pela Internav Navegação no valor de R$ 20,794 milhões foram substituídas por três LH 2.500, que custarão R$ 31,812 milhões.

    O Conselho Diretor cancelou ainda prioridades de apoio financeiro concedidas na 18ª reunião realizada no dia 30 de novembro do ano passado para duas empresas. Uma delas foi a prioridade concedida à Corema Indústria e Comércio para a implantação de um estaleiro no município de Simões Filho, na Bahia. O projeto de construção de um AHTS 18.000 da Geonavegação também foi cancelado.

    A próxima reunião ordinária do CDFMM está prevista para o próximo dia 18 de dezembro.

     

  • Produção a bordo - Shell constrói 1º navio conversor de gás

    A Shell constrói o primeiro navio plataforma do mundo com tecnologia integrada para liquefação de gás natural. A companhia anglo-holandesa deu início às primeiras etapas para a fabricação do FLNG (Prelude Floating Liquefied Natural Gas), instalação que irá explorar campos de gás a 200 quilômetros da costa da Austrália e converter a substância para a forma líquida ainda em alto-mar, dispensando o uso de gasodutos para conversão em unidades terrestres e posterior transporte.

  • Primeira carga - Aratu exporta minério de ferro

    A Zeus mineração e a Global Compliance participações realizaram a primeira exportação em escala de minério de ferro da Bahia. A carga, 200 mil toneladas extraídas na mina localizado no município de Piatã (BA), foi transportada por navios panamax que saíram do porto de Aratu, na região metropolitana de Salvador.

  • Presença

     

    Um ano após a aquisição da Politec, a Indra reconhece o Brasil como a operação internacional mais importante dentre os 118 países onde atua. Em 2011, a empresa registrou um crescimento superior a 25% no país.

  • Otimização - Transbrasa muda seu ‘layout’

    A Transbrasa recentemente implementou mudanças em seu layout, otimizando o espaço da área de contêineres. De acordo com o diretor de operações, Álvaro Rabelo, a empresa conseguiu aumentar a qualidade e a velocidade das operações de carga e descarga, preservando ainda a segurança em torno das movimentações.

  • No detalhe

     

     

    Engenharia básica e de detalhamento de projetos navais vão bem no Brasil, mas empresas de projeto conceitual têm espaço restrito

     

    Do conceitual ao detalhamento, a engenharia de projetos tem suas nuances e, por todas as suas fases, é um mercado amplo. Para as engenharias básica e de detalhamento, o Brasil conta com diversas empresas nacionais e algumas estrangeiras também estão chegando para abocanhar uma fatia do mercado. Na área conceitual, no entanto, boa parte dos projetos têm sido feitos no exterior e, para as empresas nacionais, esse tem sido um mercado de difícil acesso.

    “O que se tem hoje são projetos conceituais que vêm de fora do país e muitas vezes com detalhamento sendo feito no Brasil. É muito difícil uma discussão a respeito de dimensões, de se discutir premissas e novos conceitos de embarcações a serem construídas no Brasil”, afirma o diretor da Oceânica Offshore, Daniel Cueva. A companhia atua hoje mais fortemente no mercado offshore, que conta com projetos sendo executados no país desde as suas primeiras fases. “Trabalhamos muito com consultoria na execução de ensaios para a parte naval e offshore e cerca de 90% desses ensaios são para o setor offshore”, conta.

    A engenharia conceitual antecede a básica e a de detalhamento. Quanto mais inicial, mais cara é a engenharia. Segundo Cueva, é um homem-hora mais valioso, porque estão sendo discutidas ideias, conceitos e alternativas. Apesar de custar pouco frente ao valor total do investimento, a engenharia conceitual pode comprometer boa parte do projeto. “Para um navio projetado para cabotagem, não tem sentido pegar um projeto norueguês do Mar do Norte, utilizá-lo aqui e esperar o mesmo efeito. Quanto mais no início, mais se tem a possibilidade de alterar o projeto para se adaptar melhor ao que se quer fazer”, diz ele. Em atuação desde 2003, a Oceânica Offshore foi formada por um grupo de engenharia naval da Universidade de São Paulo (USP) e trabalhava em projetos de pesquisa com universidades. A partir de 2007, a empresa começou a atuar de forma ampla no mercado com foco nas engenharias conceitual e básica.

    Para o diretor da PGE (Planejamento e Gerenciamento de Projetos), Marcos Leite, as empresas brasileiras deveriam ter prioridade na produção dos projetos a fim de se obter conteúdo nacional de tecnologia. “Temos participado do planejamento de construção de muitas embarcações em diversos estaleiros e pudemos constatar que a maioria dos projetos navais vêm de fora do país, como Noruega e China. Temos no Brasil grandes empresas projetistas que deveriam ser protegidas por lei que obrigasse a participação delas em todos os projetos navais”, sugere. No mercado há 15 anos, a PGE tem uma divisão interna especializada em planejamento e projeto naval.

    A Kromav Engenharia também tem tido maior participação no setor offshore que na construção de navios, de acordo com o diretor da empresa, Ricardo Vahia. No entanto, ele acredita que existem chances de a empresa voltar a atuar mais fortemente na área naval em razão da vinda da IHI Marine United,  divisão  de  construção  naval e offshore  da  Ishikawajima-Harima Heavy Industries para o Brasil. “Acreditamos que vai aumentar a possibilidade de fazermos esse tipo de atividade, porque nós no passado trabalhamos na Ishibras”, diz. A companhia nasceu em 1996 proveniente do departamento de projetos da IVI, fusão da Ishibras com a Verolme.

    No último mês de setembro, a Amec, empresa internacional de engenharia e gerenciamento de projetos, adquiriu a participação de 50% da Kromav Engenharia. A Amec é especializada em consultoria, engenharia e gerenciamento de projetos para clientes nos mercados de petróleo e gás, entre outros. Com faturamento anual de £3.3 bilhões, a empresa emprega mais de 29 mil pessoas em cerca de 40 países. A empresa passa a se chamar Amec Kromav, que buscará aliar a especialidade em engenharia da Kromav com a capacidade da Amec em desenvolver projetos de porte em nível internacional, incluindo 50 projetos globais de FPSO.

    As empresas internacionais têm vislumbrado o mercado brasileiro e visto no país uma possibilidade de novos negócios. Uma das que se instalou no país esse ano foi a Dinabex, formada pela Dinain Brasil e Abance Brasil, duas das principais empresas de engenharia naval da Espanha que já estão no mercado brasileiro há cerca de um ano. Desde o mês de junho no país, a empresa tem um escritório no Rio de Janeiro e conta com um total de 300 engenheiros e técnicos.

    O primeiro contrato inclusive já foi fechado. A empresa será responsável pela engenharia de detalhamento de OSRVs que serão construídos no estaleiro Eisa e que vão operar para a Petrobras.

    “Estamos recebendo os primeiros planos para trabalhar. É um desenho de outra empresa e nós  vamos fazer todo o detalhamento com acabamento avançado, que reduz os prazos de construção dos navios”, diz o gerente comercial da Dinabex, Daniel Díaz. O processo deve levar cerca de oito meses para ser concluído.

    Quem também acabou de iniciar as operações no Brasil foi a CT Ingenieros (CTI), uma multinacional espanhola de engenharia com quase mil engenheiros e consultores em vários países, com principal foco de atuação na Europa. É uma empresa especializada em desenvolvimento de projetos mecânicos e inovação em seis áreas distintas de atuação, como naval e offshore. Com enfoque multidisciplinar, a companhia atua há 13 anos em todo o ciclo de vida dos produtos, desde o desenvolvimento do projeto básico e do funcional até o comissionamento e entrega técnica.

    “Nossa intenção é capitalizar nossa experiência na área de engenharia naval e aproveitar as atuais demandas locais desse setor”, declara o diretor de Desenvolvimento de Negócios da CTI, Jesús Navarro, acrescentando que pretende também se estabelecer em São Paulo ou São José dos Campos visando à atuação na indústria aeronáutica. Atualmente a companhia está baseada no Rio de Janeiro.

     

    Independente da área de atuação das empresas, experiência e manutenção dos bons profissionais têm sido considerados diferenciais nesse ramo. Para Navarro, a CTI não tem interesse em fornecer serviços de engenharia no Brasil utilizando recursos do exterior. “Nossa intenção é a de realizar o serviço localmente, porque nosso objetivo de longo prazo é o de desenvolver e qualificar mão de obra brasileira com sólidas raízes locais para atendermos às demandas internas em serviços de engenharia”, afirma ele. Por isso, neste momento a companhia trabalha na prospecção do mercado laboral brasileiro, escolhendo seus líderes técnicos que formarão o núcleo do escritório. Uma vez que o grupo esteja formado, a empresa poderá começar a capitalizar a prospecção comercial, que já está sendo realizada há cerca de um ano e meio.

    A Dinabex também tem a intenção de formar engenheiros e projetistas brasileiros, o que será realizado através de transferência de tecnologia. A companhia já tem há cerca de dois meses profissionais espanhóis no Brasil para isso. “A nossa fortaleza é a grande experiência dos nossos profissionais, que estão acostumados a trabalhar nos estaleiros e que entendem os problemas do dia a dia que podem ocorrer em um estaleiro. Não é gente formada que sai da faculdade e está trabalhando em escritório”, salienta Díaz.

    Esse também é um diferencial considerado pela Kromav. “A empresa veio de um estaleiro e portanto sabe bem as necessidades do cliente. Nosso pessoal tem muito essa visão de construtibilidade, ou seja, nosso produto tem que ser facilmente construído, montado, soldado”, destaca Vahia. Com a parceria com a Amec, a Kromav pode aumentar em até três vezes mais seu contingente, que hoje é de cerca de 200 funcionários, de acordo com as demandas que surgirem.

    Leite, da PGE, acredita que a experiência da equipe e o conhecimento acumulado destacam a empresa no mercado. “Nossos concorrentes são o próprio departamento de planejamento dos estaleiros. Porém, com o hiato que tivemos na construção naval nos últimos 20 anos, a formação de técnicos em planejamento praticamente acabou. Nosso pessoal é antigo, traz todo aquele conhecimento da época boa da construção naval e pode passar para os mais novos toda experiência adquirida”, diz ele, acrescentando que a maioria dos funcionários realizam cursos que fortaleçam seus conhecimentos nas ferramentas necessárias para o desenvolvimento do trabalho.

     

    Uma iniciativa da Oceânica Offshore de atualização dos próprios funcionários se transformou em cursos de treinamento aos profissionais do mercado. Duas vezes por ano, a empresa realiza a semana de atualização, que dura de três a cinco dias, em que apresenta palestras com temas que tenham espaço para o desenvolvimento tecnológico. Para o setor naval, por exemplo, já foram realizados seminários voltados para manobra de navios, sistemas de propulsão e posicionamento dinâmico. “Alguns clientes pediram para participar desse treinamento. Daí começamos abrindo algumas vagas e isso foi aumentando até que se tornou um negócio aberto hoje para o mercado”, conta Cueva.

    Para se atualizar sobre as tecnologias que estão sendo utilizadas no mercado internacional, a companhia mantém desde 2007 uma parceria com o Maritime Research Institute Netherlands (Marin), organização especializada em P&D para o setor offshore, naval e náutico. Através de um acordo de cooperação entre ambos, os projetos são realizados de forma cooperativa. “Foi uma maneira que encontramos de poder interagir com quem está fora e ver as boas práticas do mercado internacional. Também mandamos engenheiros nossos para lá para acompanhar os projetos. É uma maneira de treinamento”, acrescenta.

    A valorização e manutenção pelas empresas dos bons profissionais decorre principalmente da carência de mão de obra qualificada. Díaz, da Dinabex, avalia que

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  • Montagem no Brasil

    Equipamentos da Honeywell já poderão ser montados no país a partir do próximo ano. Local ainda está sendo estudado

    A Honeywell iniciará a montagem de produtos da Divisão Marine no Brasil a partir do próximo ano. Junto com a linha de produção, a companhia também vai trazer uma equipe de engenheiros que ajudarão no pós-venda, instalação, manutenção e comissionamento dos equipamentos. Essa divisão da companhia já opera no país há cerca de três anos e está instalada no Rio de Janeiro. Entre os produtos de destaque nesta área estão os relacionados à tancagem.
  • Megatranz

    A Megatranz, empresa brasileira especializada em transporte e Movimentação de cargas superpesadas e superdimensionadas, anuncia que colocou à disposição do mercado nacional a viga modular STB - 1.000, de última geração tecnológica, fabricada pela empresa alemã Scheuerle, para ser acoplada em carretas modulares hidráulicas convencionais e/ou autopropelidas com power booster, configuradas com até 704 pneus.

  • Manutenção de turbinas - MAN renova contrato com Petrobras

    A MAN Diesel & Turbo fechou contrato de serviços de longo prazo com a Petrobras para manutenção, reparo e operação de 20 turbinas a gás THM, fabricadas pela própria MAN, em quatro plataformas offshore na área de exploração de gás natural e petróleo bruto da estatal na costa noroeste do Rio de Janeiro. O acordo tem duração de cinco anos e é a segunda renovação deste contrato.

  • Manaus - Aliança recebe cinco cavalos mecânicos

    A Aliança Navegação e Logística recebeu cinco novos cavalos mecânicos e 30 carretas para aumentar a atuação no atendimento ao transporte rodoviário na região de Manaus. Denominada Transportadora Aliança, o departamento da empresa no município passa a contar agora com 10 cavalos e 80 carretas para atendimento local.

  • Mais um terminal ‘offshore’

    Projeto em fase de licenciamento ocupará área de 600 mil metros quadrados e atenderá às bacias de Campos e do ES

    Um projeto prevê a construção de um terminal marítimo para serviços e apoio logístico ao segmento offshore na região sul capixaba. A Itaoca Offshore já protocolou a licença da unidade, que ocupará 600 mil metros quadrados no município de Itapemirim e atenderá às bacias de Campos e do Espírito Santo.

  • Logística - SEP realiza VII seminário em Fortaleza

    A integração de modais e o Plano Nacional de Logística Integrada serão temas de painéis no VII Seminário SEP de Logística e IV Feira de Tendências de Logística do Norte e Nordeste, nos dias 21 a 24 de novembro, em Fortaleza (CE). O ministro dos portos, Leônidas Cristino, participará do evento, realizado pela Secretaria de Portos (SEP) e organizado pela Prática Eventos. 

  • Kit de monitoramento

    A SKF anuncia o lançamento do kit SKF Marine Condition Monitoring, pacote de soluções da companhia que permite aos armadores monitorarem a condição das máquinas que estão a bordo das embarcações. “O Kit SKF Marine Condition Monitoring é fácil de usar e entender.

  • Inversores

    Uma nova série de inversores de frequência para o mercado mundial e desenvolvidos para atender um amplo campo de aplicações básicas chega ao mercado. A nova série de inversores Sinamics V20 é baseada na vasta experiência Siemens com acionamento de velocidade variável em inúmeras aplicações e na mais ampla gama de setores.

  • Imbituba - Fatma analisa acesso a Imbituba

    A Fatma, órgão ambiental de Santa Catarina, analisa a obra de duplicação do acesso norte ao porto de Imbituba (SC). O projeto abrange o trecho de Nova Brasília ao porto, também conhecido como via arterial principal.

  • Gargalos da engenharia nacional

    Agentes do setor de óleo e gás discutem soluções aos desafios enfrentados por grandes empreendimentos no país

    Planejamento a longo prazo, implementação de política industrial, foco na formação e qualificação de pessoal visando à competitividade e padronização de projetos. Estas foram algumas das sugestões de agentes do setor, integrantes de um dos painéis da Rio Oil & Gas, realizada no último mês de setembro, para que se consiga solucionar alguns dos desafios enfrentados por grandes empreendimentos do setor de óleo e gás no país.
  • Flexomarine - 44 mangotes marítimos para a Modec Brasil

    A Flexomarine fechou mais um contrato de fornecimento de 44 mangotes, dos tipos flutuante e submarino, de 20” (10.7 m) de comprimento por 35’ (500 mm) de diâmetro, destinados ao projeto Cernambi-Sul, no pré-saal, a ser instalado no FPSO Cidade de Mangaratiba a ser operado pela Modec Brasil.

  • Fiscalização à vista

    ANP iniciará verificação de conteúdo local dos blocos da sétima rodada no início de 2013, quando também divulgará atualização da cartilha

    A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vem fiscalizando a fase de exploração dos blocos pertencentes à primeira até a sexta rodada. As primeiras multas por descumprimento de conteúdo local já começaram a ser emitidas no ano passado.
  • Fase final de construção

    Porto Sudeste terá movimentação inicial de até 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano

    As obras civis do porto Sudeste estão em fase final de construção. Em agosto, foram concluídas as obras civis no trecho marítimo da unidade, localizada em Itaguaí (RJ). A MMX, responsável pelo empreendimento, iniciou a montagem dos equipamentos portuários.  O porto Sudeste, cujas obras tiveram início em julho de 2010, será um terminal portuário privativo de uso misto, dedicado à movimentação de minério de ferro.

  • Falta liberação

    Estaleiro da Wilson, Sons em Rio Grande tem licenciamento para a obra, mas depende de aval da União

    O projeto do estaleiro da Wilson, Sons no Rio Grande do Sul continua dependendo do aval da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) para sair do papel. O vice-presidente de rebocadores, navios offshore e estaleiros da Wilson, Sons, Arnaldo Calbucci, diz que a empresa aguarda a liberação da área contígua ao canal. “Existe uma burocracia que não foi resolvida.

  • Expansão - Wilson, Sons amplia Eadi Santo André

    A Wilson, Sons Logística inaugurou, em setembro, a expansão da estação aduaneira de interior (Eadi), localizada em Santo André (SP). A área da Eadi administrada pela empresa totaliza, após a expansão, 92 mil metros quadrados alfandegados. Atualmente, a Eadi de Santo André registra 3,8 mil declarações de importação por mês. A expectativa da Wilson, Sons é de que esse número cresça com a oferta de mais espaço alfandegado.

  • Escritório no Brasil

    A DB Internacional, empresa de engenharia e consultoria do Grupo Deutsche Bahn, abriu uma empresa  na América do Sul: a DB Internacional Brasil. Os especialistas da DB Internacional já  possui contrato no Brasil. O próximo passo será sempre reforçar o compromisso da empresa neste país estratégico.

  • EPL - R$ 40 bilhões até 2030 em portos

    O setor portuário brasileiro demandará entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões de investimentos em infraestrutura até 2030. A opinião é do diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, que, no entanto, avalia que os valores são preliminares.

  • Empurrão - Exportações na pauta da Abimaq

    A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) está promovendo em várias cidades a reunião de alinhamento estratégico para o “Brazil Machinery Solutions” — programa que busca promover as exportações no setor e fortalecer a imagem do país como fabricante de bens de capital mecânico.

  • Editais começam a sair

     

     

    SEP lança primeira licitação para VTMIS ainda em 2012. Compra de equipamentos ocorre até final de 2014

    Após período de estudos, a Secretaria de Portos (SEP) garante que os editais para implantação de sistemas de monitoramento de tráfego de navios (Vessel Traffic Management Information Systems - VTMIS) começarão a ser publicados ainda em 2012. A estimativa da SEP é que o VTMIS seja implantado em, pelo menos, seis portos públicos até o final 2014. O passo seguinte será analisar uma estratégia para contemplar os demais portos. “

  • Cooperação contra vazamentos

    Empresas do setor O&G estudam regras para contratos internacionais de resposta a derramamento de óleo

    A Associação Internacional de Produtores de Petróleo e Gás (OGP, na sigla em inglês) estabelecerá os princípios de contratos internacionais para intervenções em acidentes de óleo de grandes proporções. Essas bases serão discutidas durante reunião, em novembro, do comitê executivo da OGP em Istambul, na Turquia.

  • Contrato - Serimax fornece soldagem para Technip

    A Serimax, subsidiária do Grupo Vallourec, foi contratada pela Technip para fornecer a solução de solda para o campo marítimo de Ubarana e para o projeto UGG na costa de Fortaleza, no Nordeste do Brasil. Ambos os campos são operados pela Petrobras, que concedeu à Technip a instalação dos tubos.

  • Bombas em aço inoxidável

    A Grundfos coloca no mercado a versão em aço inoxidável dos modelos base-luva NK/NKG e monobloco NB/NBG. Como diferencial, os produtos trazem todas as partes em contato com o líquido bombeado em aço inoxidável.

  • Atenção com o ‘subsea’

    Grupo Bravante, ex-Brasbunker, pretende concentrar foco no nicho subaquático, segmento carente no país

    A Bravante, novo nome do Grupo Brasbunker, pretende dar maior atenção ao segmento subsea, no qual avalia residirem boas perspectivas de negócios, pois se trata de uma área em que o Brasil é bastante carente. Entre os serviços de engenharia submarina prestados pela Bravante estão consultoria em operações submarinas; venda, manutenção, aluguel e assistência técnica em equipamentos submarinos; e limpeza e inspeção de cascos de FPSOs e plataformas semissubmersíveis. 
  • Asscenon - Niterói ganha associação empresarial

     

    Empresários dos setores naval, offshore e de serviços de Niterói formaram uma entidade para representar seus interesses perante os órgãos públicos. A Associação Conselho Empresarial Naval-Offshore e Serviços (Asscenon) terá como objetivo o planejamento e a execução de medidas que contribuem para a melhoria das condições das áreas onde  se encontram instaladas as empresas.

  • Armazenagem - Novos silos em Paranaguá

    A Armco Staco prepara a entrega, para a Seara - Indústria e Comércio de Produtos Agropecuários, com sede em Sertanópolis (PR), de um complexo armazenador de grãos constituído de silos para 79 mil toneladas de capacidade total e fluxo de 1,2 mil toneladas/hora por meio de tulhas de expedição especiais de 460 toneladas. O sistema está sendo instalado em Paranaguá (PR).

  • APM Terminals - 365 dias sem acidente

    A APM Terminals comemorou em outubro 365 dias sem acidente de trabalho. O recorde anterior do terminal, que opera no porto de Itajaí (SC), era de 327 dias sem acidentes. A empresa associa a nova marca ao amadurecimento da cultura de segurança ocupacional entre seus funcionários.

  • Ação coordenada

    Instituto Brasileiro de Petróleo lançará Plano Nacional de Desenvolvimento de Fornecedores para indústria de óleo e gás

    O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) deve lançar em breve um estudo que prevê o desenvolvimento de um Plano Nacional de Desenvolvimento de Fornecedores para a indústria brasileira de óleo e gás. O documento tem como objetivo indicar caminhos para tirar proveito dos investimentos em Exploração e Produção (E&P) no setor offshore nos próximos anos.

    O faturamento da cadeia nacional de fornecedores do setor de petróleo e gás triplicou em sete anos. De acordo com o diretor do IBP, Antonio Guimarães, em 2005 a demanda exigia investimentos de cerca de US$ 6 bilhões e os fornecimentos locais chegaram a aproximadamente US$ 3 bilhões. No ano passado, os investimentos totalizavam cerca de US$ 30 bilhões e a cadeia de fornecimento local tinha capacidade de suprir aproximadamente US$ 9 bilhões. O desafio é criar fornecedores para atender à demanda de investimentos de US$ 35 bilhões ao ano nos próximos anos.

    O trabalho já tem em seu escopo as ideias principais, que já começaram a ser discutidas com representantes do governo e os principais stakeholders. O estudo visa mapear os gaps de fornecimento, buscar foco nos segmentos chaves, implementar políticas que incentivem o investimento no desenvolvimento da cadeia produtiva e por fim o incentivo ao conteúdo local nos projetos.

    Segundo Guimarães, a principal recomendação do estudo é o foco no que possa trazer maior valor para o país. “Dentro da indústria do petróleo são tantas as engrenagens que temos que mover para desenvolver fornecedores que o desafio é brutal. Se não focarmos, não vamos conseguir trazer o benefício esperado para o país. O conceito que está sendo desenvolvido tenta criar uma matriz de prioridades. Precisamos buscar aqueles segmentos que poderíamos chamar de vocação do Brasil e que esses setores, além de terem um tamanho e escala diferenciados, tragam uma agregação de valor maior através de conteúdo local”, explicou ele, durante a Rio Oil & Gas, quando participou de uma conferência sobre o desenvolvimento da cadeia de fornecedores.

    O resultado final do estudo seria um Plano Nacional de Desenvolvimento de Fornecedores, que contaria com o esforço conjunto das operadoras, junto com o governo e com os fornecedores buscando o desenvolvimento da cadeia. Como maestro do processo, diz Guimarães, o governo, através do desenvolvimento de políticas públicas, poderá fomentar o investimento em novas capacidades com foco em áreas chaves, estimulando o desenvolvimento do conteúdo local com competitividade para exportação. “Temos sempre que levar em consideração esse elemento de competitividade, que é importante para determinar a sustentabilidade no longo prazo e para que venhamos a ter um diferencial real para o país ao final desse processo”, afirma ele.

    O papel das operadoras seria o de mapear o suprimento, desenvolver e implementar planos de desenvolvimento de fornecedores nacionais e atrair supridores internacionais para se instalarem no Brasil. Já as atribuições dos fornecedores nesse processo seria o de buscar parcerias e desenvolvimento de tecnologias e inovação, criando novos produtos para a indústria. “Isso faz com que tenhamos um processo onde a gente aumenta a área de sinergia e de interesse de todos, maximizando valor para o país. Estão sendo geradas propostas para que isso aconteça e esperamos poder trazer isso em breve”, conclui.

  • 20 navios patrulha

     

    Marinha estuda desenvolvimento de estrutura de financiamento junto ao BNDES para a realização de concorrência única

    Normalmente licitados por lote, os navios-patrulha de 500 toneladas, do Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM), podem ser construídos a partir de uma única concorrência. Com previsão inicial de construção de 46 embarcações desse tipo, por diretrizes de reestruturação, a Marinha do Brasil decidiu privilegiar 27 delas. Desse montante, duas já estão em operação e outras cinco em construção.

  • 100% de aproveitamento

     

    Contratos de uso temporário de instalações portuárias atendem ao mercado ‘offshore’ e tornam-se solução para áreas ociosas

     

    A cessão de áreas ociosas por períodos de até três anos está se tornando um achado para os administradores portuários. A alternativa, referendada pela resolução 2.240/2011 da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), vem atraindo investimentos da indústria naval para os portos.

  • ‘Retumbante’ - Detroit entrega LH à Technip

    O estaleiro Detroit entregou à Technip, um mês antes do prazo contratual, em 10 de outubro, o LH Retumbante. A cerimônia foi realizada nas instalações do estaleiro em Itajaí (SC). Esta é a terceira de uma série de seis embarcações, das quais já foram entregues os LH Colosso e Esplêndido. O Retumbante prestará serviço de apoio offshore à Petrobras.

  • ‘Less paper’

    A Aker Solutions está desenvolvendo um projeto pioneiro no mundo para a Statoil em parceria com a Shell. Por um engenhoso sistema fará a compressão no solo submarino, seguindo a linha recente de novas tecnologias pensadas para grandes profundidades.


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