Ecobrasil
  • Wilson, Sons - Armador incorpora ‘PSV Batuíra’

    A Wilson, Sons UltraTug Offshore, joint venture entre o Grupo Wilson Sons e a chilena Ultramar, incorporou à sua frota mais uma embarcação. O Batuíra é o décimo quarto PSV da frota de apoio offshore da companhia para o atendimento ao mercado de petróleo e gás.

  • Unidade terá centro de treinamento

    Sotreq prepara nova filial em Macaé já pensando em expansão futura. Empresa obtém certificação Gold da Germanischer Lloyd

    A Sotreq abrirá nova filial em Macaé (RJ). Programada para operar a partir de junho de 2013, a unidade será instalada em terreno de 25 mil metros quadrados localizado nas proximidades do terminal de Cabiúnas da Petrobras e terá como foco principal o suporte às operações offshore de petróleo e marítimo na região. A iniciativa exigirá investimentos de R$ 20 milhões.

  • Teste de esforço

    Estudo do Ipea mede fôlego da indústria naval e ‘offshore’ brasileira nos próximos anos. Competitividade será desigual

    Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) medirá o ‘fôlego’ da indústria naval brasileira para os próximos anos. O coordenador de infraestrutura econômica do Ipea, Carlos Alvares da Silva Campos Neto, aponta que o Brasil não será competitivo na construção de todos os tipos de embarcações. “Provavelmente a indústria naval não será competitiva internacionalmente em todos os segmentos de produtos”, analisa Campos.

    O professor explica que o Brasil não consegue competir na construção de petroleiros em países como China e Coreia do Sul por causa do custo. Campos avalia que os entraves durante os projetos são menores nos países asiáticos na comparação com o Brasil. Ele acredita que a aposta brasileira deve ser em embarcações de apoio marítimo e offshore.

    — É um mercado extremamente importante e a indústria brasileira está sabendo ocupar este espaço. As embarcações de apoio foram o caminho por onde começou a retomada de 2001 para cá — observa Campos. Ele ressalta que essas embarcações possuem muita tecnologia embarcada e diz que a política de conteúdo local é importante para essa retomada do setor. “Temos que priorizar a indústria nacional”, enfatiza Campos.

    No trabalho, o Ipea analisa três programas da Petrobras em suas diversas etapas: o Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), o Programa de Renovação e Ampliação da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo (Prorefam) e o Petrobras EBN. “Nosso objetivo é promover uma discussão interna no Ipea se o setor tem fôlego para 30 anos ou se terá um fôlego mais curto”, resume Campos, que foi um dos palestrantes na 9ª edição da Navalshore, em agosto, no Rio de Janeiro.

    Uma das partes do estudo analisa como o mercado de navipeças está absorvendo sua demanda. O Ipea firmou acordos de cooperação para ter acesso a um catálogo de peças com mais de 700 empresas cadastradas. Com os dados, será possível medir o impacto para o setor de navipeças entre 2000 e 2010, analisando informações como receita, investimentos, contratação de mão de obra, investimentos na indústria naval e participação de empresas estrangeiras. O catálogo reúne informações da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).

    O professor conta que a meta é concluir o trabalho até o final de 2012. O estudo possui apoio da ABDI, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

  • Teste de carga - Nuclep faz operação pioneira no país

    A Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A (Nuclep) gerenciou, pela primeira vez na história da indústria nacional, o teste de carga dos equipamentos Bop Carrier e X-Mas Tree Trolley da plataforma P-23, no campo de Roncador R7, na Bacia de Campos. Os equipamentos são usados para selar poços de petróleo que apresentem vazamento e são fundamentais para garantir mais tranquilidade e segurança ambiental, evitando acidentes.

  • Solução fica para segunda etapa

    Governo lança plano de concessões para rodovias e ferrovias e deve anunciar modelo para portos até meados de setembro

    O setor portuário aguarda a posição final do governo em relação aos contratos de arrendamento assinados antes da Lei dos Portos (8.630/1993), cujo prazo já venceu ou está prestes a terminar.
  • Seminário

    São Paulo recebe de 12 a 14 de novembro o Open Innovation Seminar, principal evento da América Latina dedicado à inovação aberta. Desde 2008, o OIS reúne especialistas da chamada hélice tripla da inovação (governo, empresas e universidades) de diversos países e tem desempenhado papel de destaque na inserção do Brasil em uma rede global de inovação.

  • Santos Brasil - Crescimento de 17% em contêineres

    A movimentação de contêineres nos terminais em que a Santos Brasil atua (Tecon Santos – SP, Tecon Imbituba – SC e Tecon Vila do Conde – PA) apresentou crescimento de 17,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado. No segundo trimestre de 2012, as exportações cresceram 13,6% e as importações 14,6%.

  • Saem os módulos das replicantes

    No valor de US$ 4,5 bilhões, dez primeiros contratos estão definidos. Os pacotes restantes saem em 18 meses

    Em julho, a Petrobras e seus parceiros aprovaram a assinatura de 10 contratos para a construção e integração dos primeiros seis módulos topside (planta de processo, utilidades e alojamento) das oito plataformas replicantes do tipo FPSO (unidade que produz, armazena e transfere petróleo e gás). Essas plataformas estão sendo construídas no Brasil para o desenvolvimento dos projetos do pré-sal nos blocos BM-S-9 e BM-S-11, localizados na bacia de Santos. 

  • Robô - Labsolda desenvolve solução para soldagem

    Uma nova tecnologia utilizando um robô em processos de soldagem na indústria de fabricação naval foi desenvolvida pelo Labsolda, órgão de pesquisa do Instituto de Mecatrônica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com financiamento da Finep. O sistema robótico integrado a novas metodologias de soldagem é perfeitamente adaptável às diferentes condições encontradas na indústria de fabricação naval.

  • Resultado - Mills tem lucro de 73,5%

    A Mills, prestadora de serviços especializados de engenharia no Brasil, apresentou, no segundo trimestre do ano, lucro líquido de R$ 39,2 milhões, equivalente a um crescimento de 73,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

  • Reporto garantido - Regime confirmado até 2015

    Após quase dois meses sem efeito, o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto) está garantido até 31 de dezembro de 2015.

  • Recuperação - Pagé ganha fôlego para dívidas

    A Industrial Pagé, com problema de endividamento, teve o pedido de recuperação judicial aprovado  na primeira quinzena de agosto. A  Angelgres Cerâmica, do mesmo grupo, também foi beneficiada pela medida judicial. A Pagé é uma das maiores empresas de equipamentos para armazenagem de grãos do país.

  • Recorde - Porto de Santos melhora números no semestre

    O porto de Santos movimentou 56,58 milhões de toneladas nos seis primeiros meses do ano, informa a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). O número significa um aumento de 2,8% em comparação a igual período de 2011.

  • Radiomar - Venda de sistema atinge 100 unidades

    A Radiomar celebrou no último mês de agosto a venda de mais de 100 unidades de sistemas “Anexo V”/ VSAT. É um pacote de equipamentos de segurança e comunicação especificados pela Petrobras para ser usado nas embarcações que apoiam as operações de produção de petróleo no Brasil.

  • R$ 3 bilhões para os gargalos

    Porto do Rio terá recursos para infraestrutura e dragagem, apostando em aumentar valor agregado das cargas

    O porto do Rio de Janeiro receberá R$ 3 bilhões de investimentos até 2016. Desse montante, cerca de R$ 1 bilhão será proveniente de aportes públicos e o restante virá do setor privado. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do estado, Júlio Bueno, explica que os aportes serão destinados, principalmente, à infraestrutura e à dragagem.

  • Pronto para receber a demanda

     

     

    Polo de Jacuí (RS), que construirá módulos para FPSOs do pré-sal, busca atrair indústria naval e ‘offshore’

     

    O Rio Grande do Sul aposta no polo naval de Jacuí para absorver parte da demanda da indústria offshore. O primeiro passo será a construção e montagem de módulos para plataformas flutuantes de produção de petróleo e gás (FPSOs) demandados pela Petrobras.

  • Programa de formação

    A Technip, empresa que atua nas áreas de engenharia, tecnologias e gerenciamento de projetos na indústria de óleo e gás, está com inscrições abertas até 30 de setembro para seu programa de formação de estudantes, o Futuro Engenheiro 2013. São oferecidas 27 vagas, distribuídas entre o Rio de Janeiro e Vitória. As vagas são para alunos que cursam Engenharia Química, Mecânica, Materiais, Civil, Naval, Elétrica, Produção, Meio Ambiente e Metalúrgica.

  • Pratical One

    Atualmente muitas empresas, sejam transportadores ou embarcadores, controlam o transporte utilizando sistemas internos que não se comunicam com os dos parceiros ou são realizados por meio de planilhas no excel, e-mail ou por telefone. Utilizando uma plataforma web que centraliza os processos de pedido de reserva, ordem de coleta e rastreamento de maneira automatizada e compartilhada o processo ganha eficiência.

  • Portonave - 8% a mais nos primeiros sete meses

    Nos primeiros sete meses de 2012, a Portonave registrou um aumento de 8,2% na movimentação em relação ao mesmo período do ano passado e alcançou o número de 337.744 TEUs. Entre janeiro e julho, o terminal portuário recebeu 358 escalas de navios.

  • Porto de Natal - Licitação de obras sairão em 2012

    O porto de Natal (RN) receberá investimentos para duplicar, até 2014, a capacidade do porto. A obra resultará em ampliação do cais e da retroárea em 10.766 metros quadrados e deve ser iniciada até o final do ano.

  • Ponte integrada - Vision Marine equipa embarcações do Promef

    A Vision Marine, empresa de representação, vendas e serviços de equipamentos para embarcações, já está instalando a ponte integrada de navegação no navio Rômulo Almeida, terceiro que o estaleiro Mauá entregará à Transpetro no âmbito do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef), ainda esse ano.

  • Poderosa - Forbes lista Foster entre as 20

    A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, foi listada pela revista Forbes como a 20ª mulher mais poderosa do mundo. Pelo ranking, a presidente é ainda a terceira mulher mais influente na categoria negócios.

  • Pioneira - DOF tem primeira comandante de rebocador

    Desembarcou no último mês de julho, em Niterói, a primeira mulher a assumir a função de comandante em um rebocador AHTS, o Skandi Copacabana, que pertence ao Grupo DOF ASA.  Na ocasião, Tereza Cristina dos Santos completou sua primeira jornada ocupando o maior posto na hierarquia de um navio. Ela já trabalha há dois anos e meio para a companhia. A comandante iniciou sua carreira no grupo como piloto, passando a imediato, que é a função anterior a de comandante.

  • Operações em 2013

    Rolls-Royce dá início à construção de fábrica de turbogeradores em Santa Cruz e planeja nova unidade para propulsores

    A Rolls-Royce investirá US$ 200 milhões em uma fábrica no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. A planta será constituída de unidade de montagem, embalagem e teste de turbogeradores, que irão atender às operações da Petrobras em águas profundas.

  • Oceana - Estaleiro recebe licença de instalação

    O fundo de investimentos P2 Brasil recebeu licença ambiental de instalação para o canteiro do estaleiro Oceana, que será erguido em Itajaí, Santa Catarina. O fundo investirá R$ 670 milhões na obra e na construção de embarcações.

  • O peso da falta de planejamento

     

    Obras de infraestrutura alavancam segmento de cargas de projeto, mas carências estruturais ainda são gargalo

     

    Projetos de infraestrutura por todo país estão alavancando um tipo de carga importante para o desenvolvimento nacional. As cargas de projeto (heavy lifts, na expressão em inglês) têm movimentado terminais e se caracterizam por mobilizar empresas que atuam em diversos ramos: desde o agenciamento até o içamento, estocagem e transporte.

  • Novo eletrônico na praça

    Cummins apresenta durante a Navalshore motor de maior potência em alta rotação existente e um novo gerador de bordo

    A Cummins Marine, divisão de Negócios Marítimos da Cummins, promoveu durante a Navalshore 2012 o lançamento do motor de maior potência em alta rotação já produzido no mercado global, além de um novo gerador de bordo projetado exclusivamente para atender às exigências das aplicações marítimas.
  • Nova diretoria

    A nova diretoria da Associação Brasileira das Empresas de Consultoria e Engenharia Ambiental (Aesas) assume mandato até abril de 2014. Giovanna Setti, superintendente da Essencis Engenharia e Consultoria, segue como presidente da entidade; Ana Paula Queiroz, da Waterloo, e André Marcelino Rebouças, da Arcadis Tetraplan, assumem os postos na vice-presidência e secretaria, respectivamente. 

  • Navalshore alcança novo patamar

    Feira e conferência da indústria naval e offshore obtém grande êxito em sua nona edição, com recorde de público

    A Navalshore – Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore, realizada de 1 a 3 de agosto no Rio de Janeiro, ganhou novo relevo em sua nona edição. As palestras e painéis da conferência paralela e o workshop WorkBoat South America atraíram público acima do esperado, superlotando as salas durante os três dias. Já o público visitante da feira também foi o maior desde a primeira edição, 16.192 pessoas. Mais uma vez a feira foi ampliada, o que vem acontecendo ano a ano. Mas o que chamou a atenção foi que o primeiro andar do Centro de Convenções SulAmérica consolidou-se definitivamente, obtendo grande êxito de público, em parte devido à aglutinação de estaleiros no local. Os organizadores comemoram o êxito da edição 2012 e já marcaram a data da Navalshore 2013: 6 a 8 de agosto, no mesmo local.

    A feira agregou 350 expositores nacionais e internacionais de 17 delegações estrangeiras, além de profissionais vindos de mais de 40 países. Com alto índice de permanência, a feira teve 50 novos expositores este ano. Além de um pavilhão dedicado exclusivamente aos estaleiros do Brasil e o estreante workshop WorkBoat South America, uma série de eventos técnicos trouxeram novo gás à Navalshore.

    No terceiro dia, a feira recebeu a visita de lideranças como o presidente da Transpetro, Sergio Machado, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Machado reiterou a importância da Navalshore: “Ficamos 20 anos sem produzir navios e hoje somos a quarta maior carteira do mundo em produção de navios e temos estaleiros em construção. A Navalshore é uma feira que atrai fornecedores, produtores e cada vez que venho visitá-la vejo que está maior. Isso mostra a força do setor.” Skaf concordou: “A indústria naval estava paralisada e com a demanda gerada pela Petrobras as empresas ressurgiram. Este grande movimento nos estandes e conferências da Navalshore mostram o crescimento e potencial do segmento em agregar valor a indústria nacional.”

    Para o gerente da feira, Michael Fine, a tendência é que a Navalshore continue sofrendo evolução constante e consistente, tendo em vista que o segmento naval apresenta perspectivas muito positivas e demonstra total comprometimento com o desenvolvimento tecnológico para atingir níveis de excelência em termos de produtividade. “Há projeções de negócios para os próximos 20 anos e a indústria precisa incorporar a eficiência como lema. Queremos, com a Navalshore, contribuir para que as empresas nacionais, internacionais e governo construam, juntos, um crescimento sustentável para o setor”, ressaltou Fine.

     

    O ambiente de expansão do segmento foi sentido tanto por quem visitou a feira como por quem expôs. É o caso da gerente de Vendas da Man Diesel e Turbo Brasil, Aline Barros: “Na Navalshore encontramos todas as empresas do setor e podemos acompanhar as tendências do mercado. Nesta edição o que me impressionou foi a quantidade de empresas presentes que eu não conhecia. Isto revela o crescimento e a grande oportunidade que a feira proporciona de conhecermos quem está chegando para investir no país”.

    “Encontrei aqui na Navalshore exatamente o que estava procurando: novos fornecedores e empresas que tragam novas tecnologias para o segmento. A feira é bem focada no setor e é muito importante para fazer networking com outras empresas e profissionais que ajudam a melhorar o nosso desempenho”, afirmou Miguel Carvalho, executivo da Brasfels.

    Munidos de informações dos bastidores da indústria naval e offshore, os executivos presentes dedicaram-se ao networking. Responsável pela Oceana Navegação, Jimmy De Souza, comentou que esta edição da Navalshore o surpreendeu pela qualidade da visitação que esteve presente no estande da empresa. “A feira transcende o caráter institucional e oferece grandes oportunidades de networking”, comentou.

    Johanna Baart-Ristsma, diretora-presidente da Agência da Indústria Naval Holandesa no Brasil, avaliou que o país não só apresenta um ambiente propício para novos negócios, mas, pela evolução do setor, é hoje um novo campo para o desenvolvimento de tecnologia. “Encontramos hoje parceiros para projetos e, também, interessados em troca de conhecimento tecnológico. Este é um sinal de que o segmento está se expandindo de forma sustentável e com visão de longo prazo”, ressaltou.

    Entre os visitantes da Navalshore, há aqueles que procuram informações para elaborar uma análise fundamentada do segmento. “Vim para saber o que está acontecendo no mercado. Nesta feira discutem-se as últimas novidades e é importante estar aqui. Além disso, conseguimos interagir com as pessoas envolvidas no setor, o que ajuda muito na tomada de decisões estratégicas”, disse Natasha Miranda, economista da Saipem do Brasil. Renato Aguiar, consultor da Esab Soldagem e Corte concordou: “A indústria naval está em crescimento e a Navalshore é fundamental porque reúne todos os segmentos envolvidos na discussão de opções para superarmos os desafios que já se apresentam e os que vêm por aí”.

    A Navalshore 2012 contou com os patrocínios Diamante da Transpetro e da Caixa Econômica Federal, e com o patrocínio Ouro da Aveva. Também teve o apoio da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam), Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma), e da Associação Brasileira de Soldagem (ABS).

     

    Durante a conferência WorkBoat South America, Ronaldo Lima, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam), abordou o tema da defasagem de marítimos no país, destacando que havia 43 embarcações de apoio marítimo no início dos anos 90. “Hoje são 429 e até 2020, por conta do pré-sal, chegarão a 686. É um mercado com potencial e deixamos aqui um pedido: a flexibilização da norma que exige dois terços de tripulação de brasileiros nas embarcações. Quando formulada, foi importante para a manutenção de empregos, mas hoje o mercado mudou e está carente de oficiais de marinha mercante”, disse Lima. Já o contra-almirante da Marinha do Brasil Sergio Freitas, representando a Diretoria de Portos e Costas, apresentou números do mais recente estudo em relação a oficiais da marinha mercante. “Em 2011 havia uma falta de 906 profissionais no país. Mas estamos nos esforçando, junto às entidades do setor de navegação, para que tenhamos, em 2020, 10.550 oficiais para atender à crescente demanda”, explicou.

    Outro tema abordado no programa da conferência foi o grau de eficiência energética das embarcações, que tem se tornado um dos pilares das empresas que buscam tecnologia aliada à redução de custos. Esta é a principal ideia do Conceito de Perda Mínima (em inglês, LowLostConcept LLC), apresentado pela finlandesa Wärtsilä. “O mais interessante da Navalshore 2012 é a possibilidade de manter um relacionamento mais estreito com clientes e empresas interessadas em conhecer as inovações da Wärtsilä. A feira cresceu bastante este ano e todos os retornos são muito positivos, tanto os de troca de experiências quanto os que possibilitam o incremento de nossa cartela de clientes”, disse o gerente de vendas da divisão de Ship Power, Rodrigo Brito.

    Além do WorkBoat South America, outras palestras e workshops atraíram grande público. A gerente de Conteúdo Local da ABS Group, Thereza Moreira, proferiu palestra sobre o tema “Conteúdo Local” para um auditório lotado e fez um diagnóstico do setor: “A quantidade de empresas que nos procuram para obter a certificação de conteúdo local aumentou consideravelmente nos últimos tempos, o que demonstra o cenário positivo do setor. A Navalshore é importante porque concentra todos os stakeholders do segmento e vemos, cada vez mais, a participação da indústria nacional”.

    Outra palestra que chamou a atenção no último dia da Navalshore foi a dedicada ao tema “A soldagem na área naval e offshore”. Um dos conferencistas foi o engenheiro José Luis Cunha, gerente de construção de montagem e módulos da Petrobras, que ressaltou a necessidade de formação qualificada destes profissionais para que os prazos do plano de negócios da empresa sejam cumpridos. “Nosso desafio é ter profissionais bem formados para, dentre outras coisas, reduzir os índices de reparos e cumprirmos todas as etapas do nosso plano de negócios no prazo certo”, disse.

    A palestra, que contou ainda com apresentações de novidades tecnológicas da ITW Welding Brasil e Böhler, chamou a atenção de Jennifer de Souza, chefe de Departamento na área de Planejamento do Estaleiro STX OSV, de Niterói (RJ): “A Navalshore promove a ligação das empresas do setor, de forma que se crie um ambiente de concorrência e, principalmente, de crescimento em conjunto. Estou muito otimista. Temos hoje, em Niterói, o dobro de estaleiros em relação ao que tínhamos há quatro anos. Além disso, assisti estas palestras sobre soldagem que mostraram processos automatizados, um avanço para os complexos brasileiros, acostumados aos sistemas manuais”.

    “A ineficiência exige mais e mais recursos financeiros e humanos”, afirma o gerente de operações da LM Innomaritime, José Manuel Martín Alonso, que apresentou o workshop “Lean Shipbuilding - Os princípios de gestão que guiarão a revolução no setor naval”. Especialistas na aplicação do método Lean na indústria naval, a empresa espanhola participou da Navalshore 2012 para prospectar clientes entre os estaleiros brasileiros e implementar o sistema consolidado na indústria automotiva já há várias décadas.

  • Nau Brasilis

    A Solaris Edições Culturais lançou o livro Nau Brasilis: a história, a trajetória e a retomada da construção naval brasileira, de Carlos Cornejo. A obra, produzida através da lei federal de incentivo à cultura, tem encadernação luxuosa.

  • Mucuripe - Porto bate recorde no semestre

     

    O porto de Mucuripe, em Fortaleza (CE), movimentou 2,12 milhões de toneladas entre janeiro e junho. O volume é 7,4% maior que o registrado em igual período do ano passado e representa o maior já movimentado pelo terminal dentre todos os primeiros seis meses de funcionamento do porto. A Companhia Docas do Ceará credita o recorde ao “crescimento econômico do estado do Ceará”,

  • MAN - Contrato para oito PSV junto ao Eisa

    A MAN Diesel & Turbo fornecerá motores para equipar uma série de embarcações novas, encomendadas pela Swire Pacific Offshore Operations (Pte) Limited ao estaleiro brasileiro Eisa e ao estaleiro japonês USC.

  • Maior organização na construção

    Com área definida e em processo de licenciamento ambiental, polo naval do Amazonas começa a deslanchar

    Capital do Amazonas, Manaus é considerado o centro regional do estado e abriga quase a metade da população amazonense. Com uma área de 11.401,06 quilômetros quadrados, está localizada à margem esquerda do Rio Negro, a cerca de 18 quilômetros do encontro de águas dos rios Negro e Solimões.

  • Log-In - Prejuízo de R$ 31 milhões no trimestre

    A Log-In teve um prejuízo de R$ 31,8 milhões no segundo trimestre, frente ao lucro de R$ 200 mil no mesmo período do ano passado. A receita bruta ficou estável, R$ 191,4 milhões (1% a menos), mas a parte financeira contribuiu para a queda.

  • Livro

     

     

    A Editora Campus/Elsevier acaba de lançar o livro “Cartas a um jovem engenheiro”, do engenheiro  Wagner Granja Victer. O autor, atual presidente da Cedae, foi secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do estado do Rio de Janeiro.

  • Lançamento - Shell lança óleo de motor revolucionário

    A Shell lançou o Shell Alexia S4, seu óleo de motor marítimo mais inovador desta geração. Ao contrário dos convencionais óleos de cilindro, ele pode ser usado em uma ampla gama de embarcações e tipos de motor, especificações de combustíveis, cargas e climas — desde a Antártida para a Amazônia e o Canal de Suez. Isso significa que os navios não precisam mais carregar vários óleos.

  • Kepler Weber - R$ 4 milhões de lucro no semestre

    Nos seis primeiros meses do ano, a Kepler Weber apresentou um lucro líquido de R$ 4 milhões, o que, no acumulado do ano, representa um aumento de 30,4% em relação ao mesmo período de 2011. A receita líquida da companhia atingiu R$ 73,5 milhões no segundo trimestre. O lucro bruto se manteve em R$ 14,7 milhões, 4,4% abaixo dos R$ 15,4 milhões apresentados no mesmo período de 2011. Já o resultado do Ebitda foi de R$ 7 milhões, com margem de 9,5%, ante R$ 10,3 milhões obtidos no ano passado, com margem de 12%.

  • Itajaí ganhará estaleiro até agosto de 2013

    Oceana recebe licença e inicia obras de unidade como foco em embarcações de apoio ‘offshore’

    A Oceana, do grupo P2 Brasil, pretende iniciar as operações de seu estaleiro em Itajaí (SC) até agosto de 2013. Segundo o presidente do Oceana Estaleiro, Josuan Moraes Junior, é quando o empreendimento deverá começar a processar o aço. Inicialmente, o estaleiro atenderá às demandas da Oceana Navegação. O foco serão embarcações para apoio offshore e a capacidade de produção será entre quatro e seis PSVs por ano.

    — A princípio, o estaleiro é dedicado à Oceana Navegação, mas quando estiver totalmente instalado e com toda a capacidade produtiva implantada, veremos se vamos abrir espaço para o mercado ou não. Dependerá muito da demanda do setor — destacou Moraes Junior, durante a 9ª edição da Navalshore, em agosto, no Rio de Janeiro. A P2 Brasil, controladora da Oceana, é formada pela Promon Engenharia e pelo Banco Pátria.

    O presidente da Oceana Navegação, Jimmy de Souza, lembra que a empresa possui prioridade do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para a construção do estaleiro e de quatro PSVs 4.500. Os recursos são da ordem de R$ 200 milhões. A previsão é de que a primeira embarcação seja entregue em 2015. O tempo de entrega será, em média, de dois anos, dependendo do tipo de embarcação e do equipamento agregado.

    A empresa já obteve a licença ambiental e iniciou, em agosto, a supressão vegetal do terreno. O Oceana Estaleiro ocupará área de 310 mil metros quadrados de área e deverá empregar mais de mil pessoas para construção de embarcações para a indústria de apoio offshore.

    O presidente do futuro estaleiro afirma que a escolha do local também considerou aproveitar o polo naval da região, assim como a mão de obra e as instituições de ensino locais, como a Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

    Ele garante que a infraestrutura já existente é suficiente para atender ao estaleiro. Diz que a indústria metal-mecânica da região dará suporte à unidade de construção naval. Ele afirma que a demanda do estaleiro dependerá diretamente da demanda da Oceana Navegação que prospectará novos projetos.

    A área total do cais do empreendimento será de cerca de 550 metros, o que possibilitará a atracação de até quatro navios.

  • Inova Petro - Programa será lançado em setembro

     

    A Petrobras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançam em 17 de setembro os primeiros editais do Programa Inova Petro. O programa vai estimular a produção de máquinas e sistemas para os setores de indústria naval, óleo e gás. O Inova Petro receberá inicialmente R$ 3 bilhões em recursos.

  • Inhaúma - Estaleiro inicia conversão da P-74

    O estaleiro Inhaúma iniciou a obra de conversão do casco do navio Petrobras 74 na plataforma de produção (FPSO) P-74. Essa é a primeira conversão de casco dessa natureza a ser feita no Brasil. Com previsão de término em junho de 2014, a plataforma entrará em operação no pré-sal da bacia de Santos.

  • Imbituba - Novo serviço para norte europeu

     

    O  porto  de Imbituba (SC) conta com a primeira escala do novo serviço semanal, denominado Samba, da Maersk, para o norte da Europa. A atracação do navio Maersk Laguna exige profundidade de 12,5 metros, o que levou a Santos Brasil, arrendatária do terminal de contêineres e a Companhia Docas de Imbituba, administradora do porto, a realizarem uma dragagem emergencial para obtenção deste calado.

  • Golias - Konecranes entrega componentes à Ecovix

    A Konecranes entregou em agosto os componentes do maior pórtico tipo Golias já construído no mundo para montagem no polo naval do Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

  • GE Power Conversion - Propulsão para navios de GNL

    A GE Power Conversion recebeu pedidos de sistemas de propulsão das empresas sul-coreanas Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering e Hyundai Heavy Industries. O equipamento da GE será instalado em 23 navios de transporte de gás liquefeito natural (GNL), o que representa uma potência total de propulsão de 1.105 megawatts.

  • Gargalos - Centronave indica desafios para Santos

     

    O porto de Santos entrará em colapso, caso não sejam feitos investimentos na melhoria de sua infraestrutura e também em seus acessos rodoviários e ferroviários, afirma o diretor-executivo do Centronave, Claudio Loureiro de Souza.

  • Fuji Metalock Brasil inicia operação

    ‘Joint venture’ formada pela Fuji Trading e Metalock International será dedicada ao fornecimento de equipamentos e sistemas para indústria marítima

    A Fuji Metalock Brasil iniciou suas operações no mês passado com representação de mais de 40 fabricantes em sua carteira. Com solenidade de inauguração realizada no último dia 1º de agosto, a companhia estava presente no estande da Metalock Brasil, na Navalshore 2012. A joint venture, formada pela Fuji Trading e pela Metalock International, tem como objetivo oferecer ao mercado uma carteira completa de equipamentos, sistemas e materiais para indústria marítima.

    “Essa nova empresa vai dispor de um portfólio de produtos muito amplo, porque além dos produtos que a Metalock Brasil já representa será agregada a ela uma enorme gama de produtos da indústria marítima japonesa, que é uma das mais modernas, mais eficiente e confiáveis”, destaca o  gerente de vendas da Fuji Metalock Brasil, Fabio Ruiz.

    A empresa está instalada no Rio de Janeiro, que concentra os maiores estaleiros do país e os principais grupos nacionais e internacionais da indústria naval. Os equipamentos serão produzidos no exterior pelas empresas representadas pela companhia. Mas segundo Ruiz, já existem fabricantes que, considerando a exigência de conteúdo local, já pensam em produzir seus produtos no Brasil. “Esse é o desejo de alguns deles, naturalmente que isso depende de uma série de entendimentos com parceiros nacionais. O nosso interesse é que alguns deles, assim que possível, possam estar produzindo aqui para atingir conteúdo nacional”, diz ele.

    Segundo o executivo, durante a Navalshore, foi possível conversar com estaleiros e armadores em busca de novos negócios. As expectativas são boas, continua Ruiz, em função não só da qualidade dos produtos, mas também pelo interesse do Japão em entrar novamente no mercado naval e offshore, como fizeram no passado. “Com a retomada da construção naval, os japoneses estão retornando ao mercado brasileiro, que tem grandes perspectivas. Eles estão acreditando muito”, afirma.

    Por isso, a Japan Ship Machinery and Equipment Association (Jsmea) promoveu um encontro, no último dia 31 de julho, com agentes do setor, como estaleiros, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore, junto com fornecedores do Japão para discutir sobre o mercado brasileiro. Na ocasião também esteve presente o diretor adjunto do Ministério de Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão.

    Entre os produtos oferecidos pela Fuji Metalock Brasil estão compressores de ar, piloto automático, caldeiras, equipamentos de comunicação, ecossondas, motores elétricos, separadores de água e óleo, sistemas de propulsão, radares. Kelvin Hughes, Miura, Nippon Hakuyo Electronics, Taiyo Electric, Jotron e Macor Marine são alguns dos fabricantes representados pela empresa.

  • Flexomarine - Nova certificação internacional

     

    A Flexomarine, único fabricante 100% brasileiro de mangotes marítimos, submarinos e flutuantes, acaba de receber o certificado de protótipo de mangote que atende às mais recentes exigências regulatórias para projeto e testes de homologação por meio da ABS - American Bureau of Shipping de um modelo de Dupla Carcaça, nas dimensões de 600 mm (24 polegadas) de diâmetro interno e 10,7 metros (35 pés) de comprimento.

  • Ferramenta - Ghenova contrata pacote Aveva

    A Aveva, especializada no fornecimento de soluções para gerenciamento e detalhamento de projetos de engenharia e informações para as indústrias de processo, energia e construção naval, fornecerá sua solução Aveva Marine para a Ghenova Ingeniería, empresa internacional de engenharia.

  • Estaleiro médio - Ceará atrai investimento italiano

    O governo do Ceará conta atrair ainda este ano um grupo italiano para investir em um estaleiro de médio porte, que seria instalado no município de Caucaia, em uma área de dez hectares localizada próxima à foz do Rio Cauípe.

  • Essencis - Alemoa tem recuperação concluída

    Após 336 dias de operação, o Grupo Essencis concluiu o maior projeto de recuperação ambiental de área degradada da América Latina. Realizada no antigo Lixão da Alemoa, no litoral paulista, onde acarretou na contaminação do solo e da água subterrânea local, a ação é condição fundamental para ampliação do porto de Santos.

  • Entulho

     

    A Locguel, locadora de equipamentos para construção, lança mais um equipamento. A novidade é o Mid, terceiro modelo de condutor de entulho. O produto, desenvolvido pela própria Locguel, possui dimensões intermediárias em relação aos outros modelos existentes, oferecendo, assim, maior versatilidade.

     


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